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sábado, 26 de julho de 2025

DIA DOS AVÓS <> são Joaquim e santa Ana

 release que está numa livraria virtual:

 Resultado de imagem para ciencia através dos tempos chassotImagem relacionada

A ciência através dos tempos em três tempos.

São Paulo: Moderna. (2ed 31ª reimpressão 2018, 1994.

ISBN: 85-16-03947-1

16x23 cm 280 páginas R$ 55,01

release que está numa livraria virtual:

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A ciência através dos tempos em três tempos.

São Paulo: Moderna. (2ed 31ª reimpressão 2018, 1994.

ISBN: 85-16-03947-1

16x23 cm 280 páginas R$ 55,01

terça-feira, 22 de julho de 2025

UM RETORNO NÃO PREVISTO

ANO 17

2207025

LIVRARIA VIRTUAL  www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

 3.805

                ÚLTIMA EDIÇÃO DO ANO 17

                Com esta edição encerramos o ano 17.  Preparamos a chegada da nova versão de A Ciência através dos tempos. 

Houve semanas de blogares anômalos. Hoje, compareço aqui e agora, para tentar responder a pergunta que muitos colegas me fazem: Como o senhor está? ou numa versão gauchês: como tu vai, tchê?

O silêncio armazena segredos! Era manhã de domingo, 22 de junho , num acordar cheio de esperanças, marcadas por vários dias de tranquilas noites de bom dormir. Conversávamos eu e meu filho André -- no seu turno de cuidador -- caí sem qualquer explicação. Tempos seguidos, tenho laudo crucial:  houve fratura do fêmur -- o maior osso do corpo humano! 

Um renomado cirurgião não amalga outra expectativa: há que fazer cirurgia!

Semanas passadas, numa segunda-feira, ocorre mais uma muito esperada alta! Na mesma semana uma nova hospitalização:  enganam-se os que imaginam período em uma provável pneumonia é adequada! A hipótese me leva a uma nova

Enganam os que, em hospitalizações, são tempos privilegiados para ler ou escrever densas leituras. As rotinas hospitalares são muito intensas no entrar sair para higienização, coleta de sangue na madrugada etc.   

Os dias de duas hospitalizações trago-os sonhando com meu jardim; penso nele; mais aumentam saudades.

Mas não apenas saudades menos boas que povoam nossos sonhos embalados. 

A nova  edição de Ciência através dos tempos está quase pronta. Tem surpresas. as colaborações da Alessandra Rezende Ramos (UNIFESSPA) e do Nelson Marques (UFRN) os faço aqui  co-orientadores. Tenho também o apoio facilitador de minhas dificuldades operacionais do Lucas Chassot Cezimbra. 

A meta é quase exclusiva:  voltar a caminhar e este voltar implica em ações: Eis exemplos:  Uma vez por semana Fonoaudiologia //  três fisioterapia / uma vez por semana massagem // duas vezes por semana/massa corporal

Sete encontros semanais! Afortunadamente os sete encontros são domiciliares.

Sete encontros semanais é uma boa receita para quem quer reaprender a caminhar.



sexta-feira, 11 de julho de 2025

NO DIA DOS AVÓS retificando datas

http://      11.—NO DIA DOS AVÓS

ANO

 16

AGENDA 2 0 1 9

www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO

3406

Hoje é dia de São Joaquim e de Santa Ana presumidos como avós de Jesus. Numa aprazível coincidência e dia do aniversário se meu pai. dedicatória que está a seguir.t.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Av%C3%B3s






Para Afonso Oscar Chassot (1906-1987), meu pai, que, mesmo nunca tendo visto seu nome impresso em um livro ou jornal, muito me ensinou: a gostar de ouvir notícias, instrumental importante para conhecer e entender a história, e a vibrar com a profissão, marceneiro hábil que era, trabalhando a madeira com amor. Para ele, este livro e estes versos, adaptados da poeta Hannah Szenes (1921-1944): Bendito o fósforo que ardeu e acendeu a fogueira! Bendita a labareda que ardeu no âmago do coração! Bendito o coração que soube parar com honra!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Av%C3%B3s


0 equívoco foi meu. Abstenho de referir a origem de meu erro. Quem me alertou do engano foi Maria Tereza Sanseverino.  Sufraguemos o mariano engano e façamos uma novena para celebrar a espera do dia 26 de julho,

No Brasil, o Dia dos Avós é comemorado a 26 de julho, tendo sido esta data escolhida por referência à comemoração do dia de Santa Ana e São Joaquim, que, segundo a tradição da igreja católica e evangelhos apócrifos[carece de fontes] seriam pais de Maria e portanto avós de Jesus Cristo. Embora, nos evangelhos oficiais, que compõem originalmente a Bíblia, a genealogia de Maria não seja descrita. 

0 equívoco foi meu, . Abstenho de referir a origem de meu erro. Quem me alertou do engano foi Maria Tereza Sanseverino.  Sufraguemos o mariano engano e façamos uma novena para celebrar a espera do dia 26 de julho,                             

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           


 

quinta-feira, 22 de maio de 2025

*****Não fiz a lição de casa*****

 

    ANO 17

09   23/05/2024

      www.professorchassot.pro.br

Livraria virtual

Não fiz a lição de casa

      EDIÇÃO

       2028

Tenho recebido, graças a mercê de meus colegas, amealhados nos 62 anos de sala de aula, este interrogante: “Professor, como estás? Eis uma adequada resposta aos meus continuados fazeres: “Buscando saúde!” A ratificação desta busca de atividades à melhoria de uma saudável convivência com o Parkinson é o número de ações que me envolve a cada semana: 2 musculação, 1 massagista, 3 fisioterapia, 1 fonoterapia. Estas 7  atividades semanais, afortunadamente 4 ocorrem a domicílio. Ao lado destas atividades rotineiras há outras como consultas (cardiologista, neurologista ….) se fazem quase rotinas. 

Mas narro neste maio2025 excertos de uma blogada de 28MAIO2014, Eu era então ainda na Universidade do Adulto Maior UAM-IPA, teria com atividade central, na próxima aula, a discussão de temas de casa. Minha expectativa de que ninguém dissesse ‘Não fiz lição minha de casa porque...’ foi frustrada. Até entre provectos alunos da UAM, em sua maioria senhores e senhoras septuagenários, houve desculpas para não terem feito o tema.

   Então contei ao grupo acerca de um livro saboroso, que recebi de presente de minha colega Cristhiane Flôr, quando de minha estada em Juiz de Fora. Li aos estudantes algumas desculpas e fiz o livro circular. CALI, Davide; CHAUD, Benjamin, Não fiz lição minha de casa porque... [Título original: I Didnt’t Do My Homework Because...] Barueri, SP: Amarilys (Editora Manole), 40 p. 158 x 210 mm; 208 g, Capa dura, Impresso na China. ISBN: 978-85-204-3753-7 Ano: 2014. Preço R$ 30,60 em www.manole.com.br

Sobre os autores: Davide Cali é ilustrador, autor e cartunista e já publicou mais de 40 livros. Benjamin Chaud já ilustrou mais de 60 livros e também é autor. Ambos vivem em Paris, França.A banda do meu avô estava fazendo muito barulho e eu segui me concentrar

Com um texto bem-humorado e ilustrações divertidas, “Não fiz minha lição de casa porque...” é garantia de diversão para crianças, adultos e todos aqueles que já tiveram seu momento de estudante preguiçoso.

Quais desculpas podem ser dadas por deixar de fazer a lição de casa? São muitas: lagartos que invadiram a vizinhança, duendes que escondem lápis, isso sem deixar de mencionar as plantas carnívoras. Em “Não fiz minha lição de casa porque...” as desculpas vão se sucedendo e se tornam mais absurdas e hilárias a cada página, sempre acompanhadas das divertidas ilustrações de Benjamin Chaud.

Minha expectativa de que ninguém dissesse ‘Não fiz lição minha de casa porque...’ foi frustrada. Até entre provectos alunos da UAM, em sua maioria senhores e senhoras septuagenários, houve desculpas para não terem feito o tema. Então contei aos grupos acerca de um livro saboroso, que recebi de presente de minha colega Cristhiane Flôr, quando de minha estada em Juiz de Fora. 

Com votos de um bom fim de semana, vou preparar  as lições de casa.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

***** O QUE É CIENCIA, AFINAL? *****

 

    ANO 17

09   07/05/2024

      www.professorchassot.pro.br

Livraria virtual

HABEMUS PAPAM

      EDIÇÃO

       2027

A quinto mês deste 2025 já passa da metade. Sinto que há que virar a chave neste quase término do primeiro semestre deste 2025. A morte do Papa Francisco passou. A fumaça branca já tem mais de um mês e não raro parece que o habemus Papam ainda nos quer lembrar que Leão 14 tem sorrisos marcados com novidades. Realmente, um mês de blogar papal é suficiente. As quatro últimas edições foram completamente papais (18ABR, 25ABR, 03MAI e 09MAI. Houve problemas técnicos de editoração. A (im)previsível de alguns eventos descritos. Talvez, valha a pena reolha-las. 

Aprendemos, por exemplo, que Gregor Mendel e Martin Luther foram agostinianos como é, agora o Papa Leão 14, conhecido universalmente como Santo Agostinho  de Hipona  (354 - 430), foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Suas obras-primas são De Civitate Dei ("A Cidade de Deus") e "Confissões", ambas ainda muito estudadas atualmente. O pai dele, Patrício era um pagão, embora converteu-se para cristianismo em seu leito de morte. A mãe dele, Santa Mônica, foi uma cristã e criou Agostinho na fé, embora ele não fosse batizado até ser adulto.

O plenilúnio da Semana Santa (palavra com sonoridade ímpar que traduz um fenômeno astronômico que não raro nos embriaga no mundo da lua) passou como uma noite nublada. Tomo alguns acertos de uma edição recente e posto mais arrumadinhos que nos quatro blogues anteriores. 

Na academia  tenho dito que na pandemia perdemos a sala de aula. Outra perda: não temos mais a hegemonia dos semestres letivos. Tenho colegas em 2022 e outros estão começando o 2021/1. E o 2025 agora já aparenta ser o ano passado labelado com as marcas da vacuidade.

Há não muito, de maneira usual, dividíamos os humanos em analfabetos e alfabetizados. Estes, enquanto alfabetizados na língua materna, eram — de maneira usual — qualificados como capazes de saber interpretar (ou ser capazes de redigir) um bilhete ou ser um leitor de um livro. Também, aqui se pode falar em múltiplas alfabetizações além da usual no idioma de berço: alfabetização científica, alfabetização matemática, alfabetização geográfica, alfabetização musical, alfabetização astronômica, ou ainda, em idioma(s) estrangeiro(s) etc. Talvez, pudéssemos afirmar que a Alfabetização Científica — na acepção de ler o mundo por meio da linguagem que a Ciência o descreve — se faz numa assemblage*1 de diferentes alfabetizações. Mais recentemente, depois de milênios usando múltiplas linguagens escritas, incorporamos às nossas habilidades a alfabetização digital. Nesta especificidade, de maneira mais recorrente, caracterizamos três estratos: os nativos digitais, os imigrantes digitais e os alienígenas digitais.

Hoje, de vez em vez, encontramos situações nas quais avós se socorrem dos netos em múltiplos fazeres, nos quais são inábeis, como por exemplo, na operação de smartphones. Há crianças (e também adolescentes) que jamais escreveram com um lápis ou com uma caneta. Há os que nunca usaram suporte papel para escrever um bilhete ou uma carta ou mesmo para a redação de um trabalho escolar.

Há situações nas quais nativos digitais (= nascidos no século 21, parece ser uma adequada cronologia) se comunicam por escrito prescindindo inclusive da língua materna. Diálogos — usando apenas emojis2** — podem oportunizar uma frutuosa comunicação entre nativos digitais.

Um grupo, muito mais numeroso que o anterior, são os imigrantes digitais (= a imensa maioria dos nascidos no século 20) que em suas vidas foram (por muitos anos) analfabetos digitais, mas — não raro, com árduo aprendizado — deixaram de ser alienígenas e ingressaram na tribo dos nativos digitais. Muitos fizeram essa transição sem sotaques, inclusive, com a trazida de suas habilidades, enquanto estrangeiros, e aportaram riquezas ao universo digital. Esta migração também foi/é muito ampla. Há aqueles que são (quase) do paleolítico, pois foram alfabetizados em uma pedra de ardósia escrevendo nela com uma estilete da mesma pedra. Há cerca de um quarto de século escrevi um texto3*** no qual narrei, então, os meus cinquenta anos de meu escrevinhar, iniciado em uma lousa de ardósia, emoldurada em madeira, muito semelhantes — no formato físico    e em tamanho — aos atuais tabletes.

Há um terceiro grupo: os alienígenas digitais. Este é um grupo muito numeroso e, muitas vezes, invisibilizado. A maior parte daqueles que não ‘usam’ dos recursos do mundo digital, são, cada vez mais marginalizados no hodierno. Por exemplo: são incapazes de usar os mais comuns meios de transportes urbanos, pois não conseguem operar um aplicativo (um dos ícones do mundo digital). Nos tempos pandêmicos os alienígenas digitais foram/são cada vez mais excluídos também pela inabilidade no ensino remoto. É importante mencionar que no mundo da Educação a exclusão ocorre, de maneira significativa, pela impossibilidade de acesso a hardwares necessários para acessar as ‘benesses’ do mundo digital. Vale registrar dentre os diferentes hardware nenhum é de uso tão exclusivo quanto o smartphone. A propósito: tu já emprestaste o teu para alguém?   

Hoje há que lutarmos para ensejar a migração dos alienígenas digitais para fazê-los imigrantes digitais. Assim, como ninguém discorda que se faça campanhas de alfabetização na língua materna temos que acolher, como uma questão moral, os alienígenas e fazê-los imigrante digitais. Quando alguém imigra para um país que tem um Idioma diferente, o que busca aprender por primeiro.

A cada dia chegam centenas de migrante a nosso convívio que ainda são analfabetos digitais. Há que alfabetiza-los. Há que faze-los migrantes digitais e mágico e) fantástico mundo digital.

[1] * No Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, um enólogo explicou-me que uma assemblage consiste de vinho formado pela reunião controlada de dois ou mais varietais em proporções estudadas, Assim, por exemplo, cabernet sauvignon + merlot poderiam formar uma assemblage (o substantivo é feminino, numa evocação à assembleia), ou tannat + pinot noir, outra. Observaram como esses varietais (palavra não dicionarizada, usada para indicar tipos de cepas) têm nomes sonoros. Aqui a palavra cepa (que pode ser usado para designar cebola, a partir de seu nome genérico) esta sendo usada em duas acepções no ramo das videiras: 1) caule ou tronco da videira, de onde nascem os sarmentos; ou 2) estirpe, linhagem ou tronco de família; cepo. O Houaiss me diz que assemblage significa composição artística realizada com retalhos de papel ou tecido, objetos descartados, pedaços de madeira, pedras etc e diz que a etimologia é da palavra francesa homônima assemblage (datada de 1493) 'conjunto constituído de elementos ajustados uns aos outros'. Já que estou brincando com palavras transcorreram duas que são dissonantes. Sarmento: mesmo que em Porto Alegre tenha na família Sarmento Leite das mais importantes, sarmento ser ‘vara que a videira dá cada ano’ nunca me soa bem, talvez porque evoque mais um ‘cão sarnento’. Outra é cepo, que para mim sempre foi ‘pedaço de tronco cortado transversalmente’ e não um ramo de videira.

[2] * Emojis — originados no Japão — são ideogramas e smileys usados em mensagens eletrônicas e páginas web, cujo uso está se popularizando para além do país. Eles existem em diversos gêneros, incluindo: expressões faciais, objetos, lugares, animais e tipos de clima.

[3] * CHASSOT, Attico. Sobre o ferramental necessário para o trabalho de escrever. Estudos Leopoldenses, v.32, n.148, p.37-55,1996.