ANO
13 |
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EDIÇÃO
3403
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E... já estamos no último fim-de-semana aprilino. A
adjetivação cabe na primeira das acepções do Priberam, mas não na segunda: "aprilino"
Fresco, jovem ou viçoso. E não é pela
cadenciada chuva que alegra o mundo vegetal, na região sul, desde o começo da
sexta-feira que ressalvo uma dicionarização. Este findi será para muitos dedicado à insólita faina de fazer ajustes
leoninos. Não sem razão que este é um fazer usualmente procrastinado, a cada
ano, para o ocaso do mês de abril.
Em pelo menos meio século não vivi tensão igual a
deste ano para fazer o tal ajuste. Se cresse em mal olhado, diria que durante
três dias ele mirou meu computador. Meu drama começou quando, por problemas
havido com meu notebook, não consegui fazer a sempre ditosa importação de dados
do ano anterior. Gastei horas procurando, até assumir a ingente tarefa de
começar uma declaração do ponto zero. Afortunadamente, tinha uma cópia papel da
declaração anterior.
Talvez, o mais difícil foi acessar o INSS par ver
meus ganhos enquanto aposentado. Faltava-me o número de benefício. Ocorre que
chegar à página do INSS é quase uma maratona, pois há uma infestação de ‘prestadores
de serviços’ que se atravessam. Conseguido o número conseguir ler aqueles quase
hieróglifos para dizer que não és um robô é um outro feito dantesco. Falta-me
agora apenas o número do recibo
de entrega da última declaração. Aceito, ou melhor, troco dicas.
Mas o quase domado leão não merece ser assunto
maior aqui. Há tanto de mais grave ocorrendo na ‘pátria amada, Brasil!’ como um
diretor do Banco do Brasil ser demitido pois uma peça publicitária
institucional incluía excluídos, na busca da ampliação da diversidade. Vivemos
no ofício das trevas.
As universidades e os institutos federais estão
cada vez mais na alça de mira do privatista ministro da Economia. Há uma série
de 10 slides, mostrando que, diferentemente do que arrota o coiso, a primazia
da produção do ensino, da pesquisa e da extensão estão nas instituições públicas.
Desta preciosa peça formativa destaco, aqui e
agora, o último informe: saber que dois terços dos Universitários brasileiros vêm de
famílias com renda média de um e meio salário mínimo. Este dado justifica o meu fazer
educação na universidade pública. Quem desejar o conjunto das dez peças, basta me solicitar pelo achassot@gmail.com
Isto,
de per si (para retroagir ao medievo junto
com a Pátria amada) deveria levar-nos às
ruas para defender a Escola pública.
Chassot, meu amigo mui caro! Desejo sim as dez peças, por favor! Quanto ao "coiso", vejo-me, ultimamente, mergulhado em asco, ojeriza e repugnância - mescla de afastar por ânsia, no sentido de insuportável. Pois bem, tratar das bobagens e besteiras cotidianas da Administração... Bem, retomemos. Inicialmente, dizia eu que a cada dia via uma besteira nova publicada em redes e portais sociais. Mas, as coisas mudaram. Agora não é mais assim. Agora é uma avalanche de bobagens, diariamente, seja pelas quantidades distintas do besteirol de manifestações, seja pelas consequências incontroláveis do que é dito e feito, tudo, envergonhando um país inteiro, dentro e fora de nossas fronteiras. Olha só, mais um desabafo! Penso que manifesto sempre, meus desabafos em teu blog. Obrigado, meu amigo!
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