ANO
10 |
EDIÇÃO
3104
|
Esta postagem ocorre desde Montes Claros, no Norte de Minas
Gerais. Uma cidade fundada há 158 anos, com cerca de 300 mil habitantes,
distante 422 km de Belo Horizonte. Embora situado na região Sudeste do país, o
município de Montes Claros, devido às suas características climáticas,
econômicas, sociais e culturais, está inserido na região mineira da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), recebendo incentivos
fiscais e financeiros concedidos por essa agência de desenvolvimento regional.
Através da SUDENE o município é contemplado com projetos de investimentos. Um
querido amigo mineiro, sabendo desta viagem assim fez votos: “Felicidades na simpática terra norte-mineira-sul-baiana-são-franciscana” só um polímata como o Tavinho, para esta síntese rigorosa (ou
vigorosa) em só adjetivo.
Considerada um polo universitário, Montes Claros conta com a
presença de três universidades públicas: a Universidade Estadual de Montes
Claros (UNIMONTES), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do
Instituto de Ciências Agrárias (ICA) e um Campus IF-Norte Mineiro. Estas e
diversas faculdades privadas que oferecem cursos nas diversas áreas e fazem da
cidade um reconhecido polo universitário.
Cheguei aqui por dois voos: Porto Alegre / Belo Horizonte /
Montes Claros. Uma vez mais encontros causais produzem efeitos. No primeiro
trecho conversei ‘de maneira interessante’ com uma fotógrafa de modas; no segundo
aprendi muito com a Viviana, uma enfermeira que como eu chegava aqui a primeira
vez para proferi palestras.
Estou na cidade que ao chegar celebrava esperada chuva para
participar de evento que ocorre desde ontem na Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes): o III Congresso
Biotemas, juntamente com a II Mostra Científica Biotemas na Educação Básica/Pibid, com o tema “Luz, Ciência e Vida”. A iniciativa está inserida
no Projeto Biotemas na Educação Básica – integração Universidade-Escola,
coordenado pelos departamentos de Estágios e Práticas Escolares e de Biologia
Geral.
No aeroporto, fui atenciosamente recebido pelas professoras
doutoras Luzimara Brás Machado e Fabiana
Matrangolo, organizadoras dos eventos e que já há messes organizaram minha
vinda. Almocei com a Fabiana e disse ao final: os saberes saborosos deste encontro
dispensam qualquer sobremesa.
Na
noite de hoje, fiz a palestra “O que é
Ciência, afinal?” para um auditório muito atencioso formado por professores
e alunos de licenciaturas. Como em diferentes locais houve a solicitação para muitas
fotos, das quais algumas já antes do final da palestra estavam nas redes
sociais. Hoje a situação de autógrafos foi bastante diferente. A comissão
organizadora incluiu no preço da inscrição o valor de 20 reais que dava direito
a um exemplar de A Ciência é masculina?
É, sim senhora! Assim só deste livro houve uma centena de autógrafos.
Destes momentos o professor de Matemática (e também astrônomo) Alisson fez o
registro que está em seguida. Sou grato, de uma maneira muito especial, a Andressa, uma bióloga, também competente livreira.
Já estou prevenido que o minicurso “Diálogo entre os saberes
primevos, escolares e acadêmicos’ previsto para amanhã se transformará em
palestra, como ocorreu na última quinta em Ji-Paraná, em função do número elevado
de inscritos.
Retorno na manhã de sexta-feira, quando aqui, e em centenas de
cidades brasileiras, se comemora, neste 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra. A data refere-se à morte de Zumbi dos
Palmares, o último líder do maior dos quilombos do período colonial, o Quilombo
dos Palmares.
A propósito, os vereadores de Porto Alegre, nesta semana definiram
a comemoração do “Dia da Consciência Negra, como feriado municipal celebrável
sempre no terceiro domingo de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário