sábado, 18 de janeiro de 2014

18.— PAI! POSSO FAZER UMA PERGUNTA?

ANO
 8

EDIÇÃO
 2656

A blogada sabática tem a tessitura de Luciane Roxo Sanchez, que foi minha aluna no curso de Pedagogia do Centro Universitário Metodista do IPA. Ela fez um alerta à postagem no Facebook. Eu sou muito grato à Luciane.
O texto me fez refletir acerca do meu ativismo. Por tal, comparto a mensagem com minhas leitoras e meus leitores neste sábado que se anuncia canicular. Suprimi no final algumas diretrizes para reflexões. O amadurecimento de cada uma e cada um dispensa ‘citação moral’ do tipo ‘quem tudo quer, tudo perde’!
FILHO: "Pai, posso fazer uma pergunta?"
PAI: "Sim, claro, o que é?"
FILHO: "Pai, quanto você ganha em uma hora?"
PAI: "Isso não é da sua conta, por que você pergunta uma coisa dessas?"
FILHO: "Eu só quero saber! Por favor, me diga, quanto você ganha em uma hora?"
PAI: "Se você quer saber, eu ganho R$ 100 por hora."
FILHO: "Oh (cabisbaixo)! Pai, posso pedir, por favor, R$ 50?"
O pai se enfurece.
PAI: "A única razão que você perguntou é essa: conseguir algum dinheiro para comprar mais um brinquedo ou alguma outra coisa sem sentido?
PAI: “Vá direto para o seu quarto, para sua cama, e pense o porquê você está sendo tão egoísta. Eu trabalhando duro todos os dias para ver tal comportamento infantil.”
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta. O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?
Depois de cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar: Talvez houvesse algo que ele realmente precisasse comprar com esses R$ 50, e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi até a porta do quarto do menino e abriu a porta.
PAI: "Você está dormindo, meu filho?"
FILHO: "Não pai, estou acordado".
PAI: "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você antes. Tive um longo dia, e não deveria ter descontado meu stress em você. Aqui estão os R$ 50 que você pediu..."
O menino se levantou sorrindo.
FILHO: "Oh, obrigado pai!"
Então, chegando a seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados. O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, começou a se enfurecer novamente. O menino lentamente contou o seu dinheiro, e em seguida olhou para seu pai.
PAI: "Por que você quer mais dinheiro se você já tem? "
FILHO: "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho”.
FILHO: "Papai, eu tenho R$ 100 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, venha para casa amanhã cedo. Gostaria de jantar com você."
O pai foi esmagado. Ele colocou os braços em volta de seu filho, e pediu o seu perdão.
Há algumas coisas mais importantes.

6 comentários:

  1. Em tempos em que se vive uma lógica utilitarista, materialista e de muitas ocupações, diga-se, criadas pelo homem com o fim de, na maioria das vezes, apenas ocupar-se, há forte tendência a esquecermos aspectos relativos à essência humana. Especificamente ao que se refere na blogada de hoje, nós pais, entendemos, sabemos e nos identificamos com o conteúdo. Bom Sábado, principalmente, aos pais(mães) "junto" a seus filhos. Grande abraço!

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  2. A blogada de hoje remete-nos à uma antiga composição de Chico Buarque, "Roda Vida", onde em um dos seus versos cantava assim : "Na volta do barco é que sente, o quanto deixou de cumprir". É na volta do barco ao porto, quando já estamos envelhecendo é que nos damos conta de quanta coisa deixamos de fazer, e quantas outras desnecessárias fizemos.
    Abraços

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    1. Muito querido Antônio Jorge e Ley!
      nesta manhã de sábado , antes de chegar teu comentário, fui pretencioso. Imaginava-me tomando café com vocês.
      É isso aí... e o barco voltou... e deixamos de fazer algo importante.
      A amizade e a admiração do
      attico chassot

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    2. Querido Chassot, já fazes parte de nossas manhãs, e quando temos alguem no almôço, os debates se estendem pelo dia afora, como diriam os antigos "Suas orelhas devem arder toda manhã".
      Abraços

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  3. RODAVIVA
    Numa sociedade que a mente satura
    E o corpo é constantemente exigido
    Inexiste espaço pra qualquer ternura
    E atenção ao filho perde todo sentido

    O pai não dispende tempo para o clã
    Enquanto corre em busca do dinheiro
    Atenção à sua prole adia pra amanhã
    Na triste luta mergulhado o ano inteiro

    Consumismo, esse motor do avanço
    Aos humanos impinge uma roda-viva
    O que importa é um positivo balanço

    E à frente estar sempre da iniciativa
    Comezinhos, doar amor e sentimento
    Jamais considerada boa expectativa.

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  4. "Querido Mestre fiquei muito emocionada com sua lembrança. ...Não teria nem como mensurar a alegria, honra e carinho que senti vindo do Senhor...o meu sempre estimado e admirado Mestre Chassot! Obrigada."

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