segunda-feira, 7 de outubro de 2013

07.— ESTUPEFATO, bis


ANO
 8
LIVRARIA VIRTUAL em
www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2554

Programara não postar blogue nesta segunda-feira. Ontem, quando na meia-tarde, revi minha agenda da semana: cinco falas, resolvi antecipar o término do primaveril primeiro fim de semana de outubro.
Antes de adentrar em um assunto acre (atenção, mesmo que me refira ao latifúndio, acre aqui é adjetivo, não substantivo) trago duas ilustrações, amostras da primavera colhidas neste domingo.
Já mais de uma vez referi aqui, que comentários, de uma maneira usual, não são lido pelo universo dos leitores. Ou não haviam sido postados, quando de uma leitura mais cedo ou não se vai até eles, geralmente mais sumarentos que o texto principal.
Mais uma vez, aproprio-me de uma imagem evangélica que parece estar em Mateus: não se acende uma vela e se coloca debaixo da mesa, mas num lugar de destaque para que dê a luz a todos que estão na casa (ex memoria citatur).
Ontem, a postagem acerca da migração de Kátia Abreu rendeu comentários que não podem ficar no porão da blogada. Há um de Mirian de Salônica — leitora que não conheço, mas faço inferências por este talvez provável pseudônimo —, que merece ser trazido à leitura:
Meu caro Chassot,
Respeitosamente, divirjo hoje do mestre.
Patroa dos latifundiários, a ultra direitista Kátia Abreu, foi xingada aqui em prosa e verso. Há equívocos nestes ‘elogios’ mesmo que merecido.
Li o texto que ela escreveu. Nota 10. Não há uma virgula mudar, A pústula argumenta como sempre muito bem. Ninguém massacra indígenas e o MST como ela. Ela passou para a base aliada (que saco de gatos é esse?) e continua coerente. Ela não mudou seu discurso. Continua na defesa dos ricos.
O PMDB agora tem a vestal da bancada ruralista.
Quem merece a ira sua e de seus leitores é a Presidente Dilma e a cúpula do governo.
Há dois mais que precisam arregimentar: Caiado e Bolsonaro.
Mas concordo com o senhor.
Não dá para expor mais aquela bandeira vermelha com a estrela amarela e o PT em preto. Nem mais naftalina coloco nela.
Que as traças devorem aquilo que foi meu orgulho,M de S
Realmente, não destaquei a coerência da ‘agora, nossa’ senadora. Ela trocou de lado, mas não mudou de opinião.
Até a hora que fiz esta pré-postagem (18h), quatro leitoras (Gelsa Knijnik, Rosa Moro, MBell e Ley) aliam-se com a Mirian e comigo, no esboroamentos de sonhos sonhados de um novo Brasil.
Já que foi destacado que se bateu na Dona KA em prosa e verso, o comentarista poeta Jair Lopes, publicou três limeriques. Trago um deles como sobremesa desta edição:


Energúmena essa Kátia Abreu
Empurra brasa para assado seu 
É cega que não quer ver
Interessa-lhe só o poder
Uma besta que do bando se perdeu.

2 comentários:

  1. O cenário político em que vivemos me lembra o texto de Albert Hirschman "Saída e voz e o destino da República Democrática Alemã" onde se destaca a importância de exercermos o nosso direito de voz diante de injustiças.A teoria de Hirschman tomou ênfase quando da queda do muro de Berlim. O direito da saída é como aquele que se cala, mesmo não concordando com o que vê. O nosso quadro político que aí se apresenta cobra de cada um brasileiro a manifestação do seu desagrado, do seu repúdio com o que estão fazendo ao nosso país.
    abraços

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  2. Limerique

    Maldito poder traz arranjo obsceno
    Onde o desprendimento é pequeno
    Em nome da "obra"
    Alia-se à cobra
    Que, coerente, destila seu veneno.

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