sábado, 3 de dezembro de 2011

03.- Voltando para (re)encontros


Ano 6 *** IMPERATRIZ

*** Edição 1948

Ao anoitecer de ontem (17h30min, hora local/18h30min Brasília) chegava a um hotel em Imperatriz, tendo na verdade viajado 250 km para o norte, isto é contra o destino. Pernoito já próximo de aeroporto, para cedo partir para Brasília, desta para Guarulhos e, então, por volta das 17h chegar à Porto Alegre.

Em Porto Alegre, uma expectativa: conhecer ‘ao vivo’ a Carolina, que recebe aqui mais um registro imagético: as duas primeiras são da quinta-feira, logo após o nascimento e na terceira foto, a Clarissa, mãe venturosa, assiste o primeiro diálogo da esperada recém-chegada com sua irmã Maria Clara.

Esta blogada se faz com tessituras de um diário de viagem. Escuso-me antecipadamente por não apresentar a dica sabatina de leitura. As três fotos são possibilidades de frutuosas leituras.

No começo da manhã o Professor Wagner dos Santos Marianos – um biólogo encantado com a sua Campo Grande que é professor da UFT em Araguaína – levou o Gerson Mol e a mim a um tour pela cidade.

Antes uma nota lateral, entre os professores da UFT, são raros (digamos, raríssimos) os professores universitários tocantinenses. Há sim, um muito amplo espectro multi-regional de diferentes estados, que forma o corpo docente. Quanto aos alunos algo significativo também: no campus do Combo, onde se realiza o evento que participei, funcionam só licenciaturas e pode-se ver facilmente como aí não estão ‘os filhos das elites’ que se diz fazer da cidade a primeira em número de helicópteros por habitantes no Brasil. Estes estudam em instituições particulares de Araguaína ou em Palmas e outras capitais. Isto se pode ver pelas roupas, pelas bicicletas e motos nos estacionamentos.

Depois desta observação algo sobre o passeio com o Professor Wagner. Primeiro fomos a um

imponente monumento ao Cristo Redentor, de onde se tem uma visão panorâmica da cidade e arredores, podendo-se entender melhor o espaço geográfico da região.

Depois fomos a recém inaugurada ponte sobre rio Lontra, afluente do Tocantins. Esta faz agora a ligação da cidade a um futuro bairro residencial,

Estivemos também no campus MVZ da UFT, distante cerca de 10 km da cidade onde há cursos de graduação de Medicina Veterinária e Zootecnia (daí o nome do campus), e também mestrados e doutorado nas áreas de fisiologia.

Ao vermos diferentes áreas urbanas, chama atenção o grande número de lojas de produtos agropecuários, que atesta a vocação rural da região. A economia se baseia na pecuária e na agricultura e a cidade se orgulha de ter três frigoríficos de referência nacional. Vi até uma selaria, com seleiro trabalhando, algo que não via há mais de meio século.

Outra palavra de minha infância que ressuscitei: Leiva “torrão de terra gramada usada como transplante para formar gramado, relvado etc., em jardim, parque, campo de futebol etc. [Aulete]”. Vi muitas leivas na implantação de um gramado milionário (sim vai custar cerca de 1,2 milhão de real) no campus do Combo da UFT,

Paradoxalmente a referência aos helicópteros, vale dizer que a moto é um veículo muito utilizado aqui e são os números de habitante/moto que colocam Araguaína na segunda colocação em ranking nacional: 25,8 motos a cada 100 habitantes. O primeiro lugar é de Ji-Paraná (RO): 26,4 motos a cada 100 habitantes. É natural que o capacete seja um acessório muito presente, por exemplo, entre os alunos. E estes são em maior número que as motos, pois também os caronas o portam. Há os que têm capacetes para tomar moto-taxi, que têm preço fixo na cidade: R$ 4,00.

Voltamos Campus para, dentro do Simpósio de Comemoração ao Ano Internacional da Química, assistir Profª Cristiane Tavares Casimiro de Oliveira, da PUC SP que apresentou a conferência “Tecnologias na Educação: Desafios e Possibilidades”. Esta trouxe discussões significativas que valeu assistir.

Ainda tirei muitas fotos e autografei alguns livros, esgotando, com o auxílio da Aline e da Luma, o estoque trouxera. Não levar nenhum livro como sobra é muito. Sempre digo que na volta pesam o dobro. Almoçamos com um grupo de colegas entre os quais a professora Cristiane antes mencionada.

A viagem Araguaína/Imperatriz foi muito boa e o sr. Flávio, motorista da UFT, fez, com competência, a viagem em menos de três horas. À noite, o Gerson e eu caminhamos nas imediações do hotel em busca de um restaurante, A cidade é muito feia e as calçadas são descuidadas e perigosas.

Desde o Maranhão, onde estive apenas quando não era bloguista resta-me apenas desejar um muito bom fim de semana a cada uma e cada um. Lemo-nos amanhã de Porto Alegre.

5 comentários:

  1. Caro Chassot,
    Périplo cheio esse seu, só me resta desejar que você tenha um bom regresso e que se emocione ao conhecer a nova neta. Bom fim de semana, JAIR.

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  2. Ola Meu Caro Mestre Chassot
    Bem-vindo a Porto Alegre depois desta jornada em Araguaina e Imperatriz. Também aproveito para parabeniza-lo pela chegada de mais um membro do clã Chassot, a Carolina. Grande abraço e um estupendo final de semana no seio da família. JB

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  3. Ave Chassot,

    parabéns pela neta meu amigo! Que emoção!

    Meus votos de sucesso e saúde.

    Abraço,
    Guy

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  4. Caro Novo Avô,

    não há como não se emocionar com as fotos da mais recente neta. É uma linda criança e que Deus acompanhe o seu crescimento e educação.

    Um abraço,

    Garin

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  5. Coisa mais linda do mundo!
    E, olha, é um momento mágico!!
    Ver Maria Clara e Carolina juntas, me fez lembrar o não tão distante primeiro encontro entre meu Ian e a ex-pequenina[hehehe]Ellen!!
    É algo incrível a troca de olhares, os suspiros...acho que realmente eles se entendiam um do lado de fora e outro do lado de dentro da barriga, e a espectativa de encontro ao vivo faz toda essa mágica acontecer!
    Clarissa está realmente de parabés pelas filhas lindas que gerou!
    E o senhor, por esta família tão abençoada que tens!!
    Um mol de abraços!!

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