02.- Com alvíssaras

Ano 6 *** ARAGUAÍNA

*** Edição 1947

Viva! A Carolina nasceu! Era 18h53min (aqui 17h53min) e o meu limite de nervosismo se esgotava. Telefonei para a Gelsa. Só ouvi: “Acabou de nascer! Acabou de nascer! A coisa mais linda!” Logo conseguimos falar mais detalhadamente. A Clarissa estava bem. Isto me deu paz. Depois recebo informações mais concretas: 3.315 g / 48 cm / hora de nascimento: 18h33min.

Antes das atividades da noite, falei mais uma vez com a Gelsa e, então, falei também com a

Maria Clara, que nesta noite tão importante para ela, desejou dormir na casa da vó Gelsa. A Maria Clara aditou informações sobre sua irmãzinha: “Ela chupa dedo! É muito bonita! Já estou com saudades dela!”.

O Gerson Mól, que ao começar a sua conferência, falando da instantaneidade da informação, e que me vira ao telefone, disse: “O Chassot recebeu notícias da netinha que nasceu”. Assim o auditório do Simpósio de Comemoração ao Ano Internacional da Química, soube que a expectativa que eu traduzira de manhã, na minha fala, se concretizara. Celebrar o nascimento da Carolina, que me faz heptavô me faz muito feliz.

Minhas atividades no Simpósio tiveram dois momentos. Pela manhã fiz a conferência de abertura. Propus para a mesma três movimentos:

#1 – Uma protofonia: com algo muito pessoal. Esta marcada por estarmos dentro do ano de celebrações especiais, permiti-me uma evocação de meus 50 anos de professor como protofonia à conferência de abertura que me traz a Tocantins pela vez primeira. Falei um pouco das Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto.

#2 – Um adágio: Ser Educadora/Educador químico em uma outra Escola que exige outro Professor. Olhar a Escola e vê-la não mudar, mas ser mudada: As exigências para encontrar novas alternativas para fazer Educação propondo a migração da disciplinariedade à indisciplinariedade.

#3 – Um alegro vivo para uma Ciência que celebra 2011 Ano Internacional da Química uma homenagem especial às mulheres, estrelas solitárias em constelações masculinas (e machistas).

Falei por cerca de duas horas a um auditório muito de cerca de 120 pessoas. Ao final, muitas

perguntas relevantes. O registro fotográfico é da hora de respostas às perguntas.

Na parte da tarde participei da Mesa Redonda: Formação inicial de professores com o Professor Gérson Mól – UNB e Professor Wagner dos Santos Marianos. Dei duas dimensões ao meu segmento: a importância do estágio nas licenciaturas, onde destaquei as ações do Pibid e a pesquisa de saberes primevos para fazer destes saberes escolares. Também à tarde as perguntas muito pertinentes valorizaram a atividade.

Tirei durante o dia dezenas de fotos com alunos e professores e autografei exemplares de meus seis livros, graças ao trabalho competente da Luma e da Aline, que são duas queridas livreiras. Na foto autografo para a Viviane e para o Joab, que foram os companheiros na maratona da viagem por trecho da Belém/Brasília na quarta-feira.

Tinha pautado outros assuntos, Araguaína a cidade das motos. O cansaço me vence. Preciso curtir emoções como as narradas na abertura.

Hoje, meia tarde, começo a voltar. Vou até Imperatriz, pois o voo de retorno é sábado cedo, assim se antecipa a parte terrestre. Então, amanhã nos lemos de Imperatriz.