13.- Um domingo com registros sabáticos.

Ano 6 *** www.professorchassot.pro.br

*** Edição 1928

Se ontem me blasonava aqui com o sucesso da edição de sexta-feira catalisado pelo simpático 11.11.11, devo dizer que a manchete “Uma dica de leitura apimentada”, muito menos “Teresa, namorada de Jesus” e/ou “Santa Teresa d’Ávila” que deram a este blogue chamada na primeira página do Google, quando a busca era por esta personagem, trouxe leitores.

Os quase meio milhar de sexta-feira transformaram-se numa magra centena no sábado. E, convenhamos: esta era uma edição sabatina muito mais produzida. Mas um dia é da caça, outro é do caçador.

Neste domingo, honro a tradição de blogadas curtas. Limito-me a trazer registro de reencontros de amigos que já faziam saudades. Adito a chegada de ampliação de amizade reais, que nem de longe têm a velocidade das amizades virtuais.

No meio da manhã de céu azul esplendoroso recebi nos jardins da Morada dos Afagos o meu Enrique del Pércio, professor de Filosofia Social em universidades argentinas e em vários países. Ao chimarrear trocamos figurinhas’ sobre indisciplinaridade, Ciência e gênero, História da Igreja, Filosofia do futebol. Recebi também a notícia da morte recente de Oswaldo Filidoro, outro filósofo argentino que já acolhera em minha casa.

Já passava do meio dia quando o Enrique e eu recebemos o Gustavo Silveira Borges, aluno de

doutorado na Universidade de Buenos Aires na área jurídica e tradutor de livro do Enrique. Foi um privilégio conhecer um porto-alegrense quase vizinho meu.

Passava das 13 h, quando encontramos a Isabel Rosa Cabral (na mesa a minha direita), uma doutora em Genética da Universidade Federal do Pará. A Isabel está desde terça-feira em Porto Alegre e programáramos encontros, mais de uma vez postergado. Assim acertamos nos encontrar neste sábado. Fomos, então, Enrique, Gustavo e eu a restaurante onde nos aguardava, com a

também belenense Milena Veloso, uma psicóloga que faz doutorado sanduiche na UFRGS. Os cinco tivemos um saboroso papo indisciplinar, pois cinco éramos ‘insatisfeitos’ nas limitações de nossas ‘disciplinas’. Muitos assuntos nos reuniram num almoço que poderia se prologar pela tarde. Depois fomos ao mercado publico, onde o Gustavo e eu, mostramos para os três visitantes um pouco do bairrismo gaúcho.

A programação prossegui, agora sem o Gustavo na Feira do Livro e depois nos armazéns do cais do porto onde apreciamos a 8ª Bienal do Mercosul. Então eu, que lá já tinha estado três vezes, pude monitorar as duas amigas belenense (que como 58% dos paraenses são contra a triparticipação do Pará – dado do

DataFolha de ontem) e o amigo argentino. Os três fruíram muito a proposta para a linda tarde às margens do lago Guaíba. Na foto estamos na instalação ‘fronteira’ Brasil/Uruguai dos ‘Cadernos de Viagem’ da 8º Bienal.

E por hoje é só. O domingo já está iniciado e com esta postagem cumpro a blogada nossa de cada dia. O melhor domingo para cada uma e cada um!