ANO 15 |
Agenda de Lives em página |
EDIÇÃO 3704 |
Há muito
se tem comentado que os tempos pandêmicos anteciparam/ antecipam fazeres (ensino
híbrido, homework, vivendas de
veraneio se fazendo moradas cotidianas...) que de repente se fazem realidades. Todavia,
não foi sem emoção que iniciei, na noite de ontem um seminário em uma
instituição acadêmica em Jerusalém, no qual o professor da primeira aula Isto
aconteceu ao participar da primeira aula do Seminário Raízes judaicas do cristianismo. A segunda aula é hoje; amanhã, sábado,
haverá três aulas e a sexta e última será no domingo. As exigências tecnológicas
permitiriam que esta atividade podesse ter ocorrido já no final do Século 20.
Mas, agora não apenas parece ser, como é uma (quase) surpresa.
Para não
se dizer que não falei de dissabores catalisados por nosso (des)governo, há sempre
novas menos boas. Nosso estar em reclusão, agora, têm outra dimensão: ver
postergada a data que o grupo etário que pertencemos.
Há que aprender a esperar. Por tal falemos de
flores.
Nesta semana, à tessitura de um texto com colega — por narrares que poupo meus leitores — fui solicitado a manifestar minha preferência acerca de cores. Minha resposta F Ú C S I A.
Mesmo que
há muito tenha agraciado o Daniel com título de o Polímata. Como eu desconhecia suas sapiências acerca da distribuição de cores em uma
palheta, o convidei a nos colorirmos na Wikipédia.
Há uma cor chamada de fúchsia ou também fúcsia,
devido à planta com o mesmo nome. Fúchsia é usado como nome
alternativo para a cor magenta. A cor é por vezes não muito
corretamente chamada de roxo brilhante ou roxo vívido. Uma curiosidade é que o magenta
não existe no espectro. É uma ilusão provocada na visão entre os cones receptores
de vermelho e azul, que interpretam como a ausência de verde, sua cor
complementar. Assim, na mistura de cores como no disco de Newton, vemos a
formação da cor branca. É uma cor geralmente relacionada à sensualidade e ao
sexo feminino.
O brinco-de-princesa [Família: Onagracee, Nome científico:
Fuchsia sp] é entre nós a flor mais conhecida. É uma espécie híbrida obtida a
partir de espécies sul americanas de fúcsia. Só na América do Sul existem mais
de 200 espécies diferentes de brinco-de-princesa, também conhecida ainda como fúcsia, agrado e lágrima. Despontam praticamente o ano todo e atraem beija-flores
como polinizadores. Sua propagação pode ser tanto por sementes quanto por
estacas.
Aprendo na redação deste texto que o brinco-de-princesa é a flor
símbolo do Rio Grande do Sul. Ela possui muitas variedades, sendo que tanto
pétalas, quanto sépalas podem ser de cores e de formas diferentes. As cores
mais comuns são vermelho, rosa, azul, violeta e branco, com diversas
combinações.
Fucsina solução com a cor das flores
das plantas do gênero Fuchsia. Há quem atribui o nome cientifico, Fuchsia como derivado
do sobrenome do médico e botânico alemão, Leonhart Fuchs, nascido em Wemding (1501/1566).
Uma explicação alternativa, apontada por David Landes, é que o nome derive da
cor do sangue derramado na batalha travada na cidade de mesmo nome, na Itália.
Até sexta-feira!... Vale lembrar: há que aprender
a esperar. Iniciamos fevereiro com 1% da população vacinada. Neste ritmo teremos
carnavais clandestinos por mais uma meia dúzia de anos.
Gostei muito do post. A cor magenta é linda, mas prefiro ( com meus olhos daltônicos) as terrosas: como o ocre ou a sépia. Sem cores e música não há mundo nem vida. Sds
ResponderExcluirGostei do texto. Sabes do significado que para mim essa cor possui. Significados, termos que fazem parte de uma cultura especialmente, a da luta feminina. Abraços meu querido.
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