ANO
14 |
AGENDA 2019
www.professorchassot.pro.br
|
EDIÇÃO
3417
|
Na
primeira semana de agosto, participei na Unisinos, Câmpus Porto Alegre, do 17º
Simpósio de Educação Química, organizado pela Associação Brasileira de Química.
Fui distinguido com o convite para fazer a fala de abertura e me foi outorgado,
pelo Coordenador Nacional de Educação da ABQ, Prof. Dr. Jorge Messeder, do IFRJ, Câmpus Nilópolis, o título de
Presidente de Honra do 17º Simpequi. Então foi lançado o livro destacado a
seguir, de autoria do Prof. Dr. Marcus Ribeiro, coordenador estadual de
Educação da ABQ, que me distinguiu com o convite de escrever um prelúdio para
integrar ao seu livro.
RIBEIRO, M. E. M. COMUNIDADES DE
PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES a compreensão do interesse dos estudantes
por aulas de Química. 1. ed. Joinville: Clube de editores, 2019. v. 1. 295p.
Sempre
me acho distinguido quando sou convidado a escrever o prelúdio de um livro. A
esta distinção se adita – permito-me lateralmente dizer que uso este verbo em
duas acepções distintas: adicionar e tornar
(alguém) feliz, ditoso – uma imensa responsabilidade: escreve-se por último aquilo que será lido
por primeiro e mais devemos com a apresentação capturar o leitor. Logo, há
a imensa responsabilidade de seduzir o leitor, através de um texto preambular. Vivo,
assim, neste prefaciar ônus e bônus.
Agora,
a generosidade acadêmica do Marcus – sim essa virtude não precisa ser exótica à
academia – quis que eu fizesse a apresentação de livro que ele produziu no
amealhar duas dimensões que já anunciei no título desta blogada: ele conta como
se
fez professor e depois descreve como ele faz professores. Nestas
duas dimensões do COMUNIDADES DE PRÁTICA
NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: a compreensão do interesse dos estudantes por aulas
de Química me espraio um pouco.
Acerca
da primeira das dimensões o ‘fazer-se’ professor do Marcus vou
faltar com a modéstia: há apenas um livro de minha autoria nas referências
bibliográficas no livro em prefácio: Para
que(m) é útil o ensino? A edição mais atualizada deste livro, que é extrato
de minha tese de doutoramento, está no selo Educação Química da editora Unijui,
que editou a terceira e quarta edições.
Um
único texto meu, dentre mais de 200 títulos de livros e artigos que estão
listados no meu banco de auto-bibliografias é referido no livro do Marcus, mais
de uma dúzia de vezes configurando-se num dos suportes que o representante da
Pesquisa do campus Novo Hamburgo junto ao Comitê Gestor de Pesquisa do IFSul credita
para definir o seu fazer-se professor.
Assim, não é sem razão que anunciei que na dimensão ‘fazer-se’ professor
faltaria com a modéstia, pois realmente tive meu ego inflado.
Para
uma conexão entre as duas dimensões: fazer-se professor e fazer professores ilustro com aquilo que está em alguns do subcapítulos
do capítulo 4, onde o Marcus mostra como continua se fazendo professor: Capítulo
4 – O que aprendi nessa investigação: 4.1 Os encontros da Comunidade de
Prática; 4.2 O que aprendi com os estudantes; 4.3 O que aprendi com professores
participantes da Comunidade de Prática; 4.4 O conhecimento apropriado pelos
professores com a participação na Comunidade de Prática
Agora
algo acerca da segunda dimensão: o fazer
professores. Ela está plasmada no título: COMUNIDADES DE PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: a compreensão do
interesse dos estudantes por aulas de Química. As ‘Comunidades de práticas’ são mentefatos culturais que o Marcus
apresenta e usa com muita competência.
Assim
no subcapítulo 2.3, por mais de 20 páginas o Marcus nos revela as Comunidades
de Prática aos leitores, mesmo que neófitos. Neste mesmo excerto conhecemos a
estrutura de uma Comunidade de Prática e aprendemos como se portam os participantes
do grupo periférico e como ocorre a aprendizagem por meio de uma Comunidade de
Prática. Há subcapítulo — o 4.1 — que descreve os encontros de uma Comunidade
de Prática para, quase como uma sobremesa, conhecermos como se dá a mediação em
uma Comunidade de Prática. Na verdade a sobremesa mesmo está num anexo, de mais
de 25 páginas que traz uma sumarenta ‘Síntese
das reuniões da Comunidade de Prática’.
Ainda, uma última recomendação: vale apena conviver numa ‘Comunidade
de Prática!’
experimente e verás.
Prof. Chassot, quanta honra em receber seu texto de prefácio e pela distinção aqui realizada. Um forte abraço.
ResponderExcluir