ANO
12 |
Livraria
virtual
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3357
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Se eu consegui
enxergar tão longe, foi porque me apoiei nos ombros de outros gigantes.
Isaac Newton
Isaac Newton
Na noite fria da última terça-feira, dia 5 de junho, fui a
terceira vez este ano falar com
professoras e direção da Escola Municipal Rural dom Pedro II no município de
Igrejinha, no vale do Paranhana, cerca de 85 km de Porto Alegre.
O Professor Amarildo, Diretor da Escola diz que a
Dom Pedro II é “uma instituição destinada para ser lócus de construção....de
sonhos, de gente, de vidas... Desde 1934 e os anos vividos para chegar até
aqui, com sede de saber e vontade para prosseguir levando em Comunidade a
seguinte filosofia: agir, exercitando a cidadania, com responsabilidade,
autonomia, criticidade e solidariedade, buscando a realização pessoal, o bem
comum e a participação no desafio de fazer germinar uma sociedade mais humana,
justa e fraterna.”
Na volta
dizia-me em estado de graça. Gostei muito da aula. Mas não foi só eu que gostei. Muitos manifestaram isto. A professora Andreia Viviane
Correa, Pedagoga e especialista em Gestão Escolar e Processos Pedagógicos é uma
das participantes do seminário, que se apresenta assim: “Mãe, mulher, professora, entre outros prazeres. Faz da palavra
instrumento de interação e rebeldia” postou no Facebook um texto que me
emocionou e autorizado por ela transcrevo:
De novo 'falarei'. Eu, a Escola. Falarei enquanto instituição,
enquanto espaço físico, social, cultural. Espaço que conVIVE, que discute, que
aprende, que ensina, que interage, que sente, que sofre, que pulsa diferenças,
diversidades, divergências. Espaço que acolhe diariamente muitas vidas, tantas
vivências. Falarei enquanto lugar de desejo e prazer. Devir. Prazer em ser
escuta, em ser sorrisos, em ser reflexão. Prazer em ser 'flogisto' em 'tempo
frio'. Falarei do ontem. Ontem. Noite de corpos cobertos, pescoços enrolados. Noite
de amar presença. Professor Attico Chassot e sua admirável lucidez
desacomodando pensamentos 'grudados'. Pensar, imaginar. Mente. Mentefatos.
Dizia ele. Respeitar sem negar saberes. Respeitar sem ocultar perguntas que
possibilitam o 'descortinar' de certezas. Ciência e religião. Diferentes asas.
Asas que juntas num mesmo corpo impedem o vôo. Entre crer e conhecer, certezas
absolutas, dogmas e certezas provisórias. Clonagem. Fecundação. Apropriação de
vidas. Sementes que morrem ao nascer. Monsanto. Machismo. Feminismo.
Chassot, um jovem senhor, incansável, um professor que não cansa
de oferecer. Estive ocupada pelo olhar do mestre. O gigante que oferece ombros.
Olharei...olharemos.
Gracias professor.
Gracias professor.
Salve, Mestre! Que lucidez de emoção e consciência tem a professora Andreia Viviane Correa! Uma mistura de pensares com sentires, de história com poesia, de chamamentos e despertares com maestria. E assim, com sentimento de admiração pela sensibilidade exposta e tão bem posta, meus cumprimentos de abraços!
ResponderExcluirAmigo, Chassot! Retomando a leitura de suas blogadas, quero dizer que também estamos unidos pelas considerações a respeito de Dom Pedro II. Aliás, o imperador visitou a cidade de Votorantim/SP, onde trabalho, por quatro vezes. A última aconteceu em 11/11/1886, quando a cidade era um bairro de Sorocaba, onde moro. Então, em 11/11/2017, 131 anos depois, lancei o livro: "Votorantim: Cascata Branca em Cachos de Água Doce", exatamente no mesmo lugar onde D. Pedro II esteve com sua comitiva e esposa, Dona Teresa Cristina. Conclui a publicação com um conto do fictício encontro entre o imperador e um menino de 15 anos aos pés da famosa Cachoeira da Chave, cascata de águas brancas, que D. Pedro tanto gostava! Abração, meu amigo!
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