ANO
12 |
LIVRARIA
VIRTUAL em
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3331
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Esta é a última edição do ano. Anuncio: não vou
fazer balanço. Chega. Até antecipei o esboço de um, na edição do dia 15.
Acredito que (quase) cansamos de dizer que em 2017 ratificamos um credo: os que
idealizaram, ao iniciar o segundo mandato da presidente Dilma, a proposta de
‘construir uma ponte para o futuro’ são golpistas e corruptos.
Descrendo
do ‘oba, oba’ do presidente da República que na sua mensagem natalina mostrou
que vivemos em um Planeta que só ele conhece, trago alguns dados do Brasil do
terceiro milênio que não credito no seu conjunto ao atual governo.
O país
tinha 11,8 milhões de analfabetos no ano de 2016, divulgou o IBGE na
quinta-feira (21/12/2017). O número representa 7,2% da população de 15 anos ou
mais. A taxa entre pretos e pardos é de 9,9%, mais de que o dobro da de pessoas
brancas (4,2%).
Os
dados fazem parte do módulo de educação da PNAD Contínua, pesquisa domiciliar
que abrange todo o território nacional. O IBGE compilou novos dados e ampliou a
área de cobertura em relação às pesquisas anteriores sobre analfabetismo. Não
há ainda série de comparação.
A
investigação por raça ou cor é inédita e mostra que brancos têm mais acesso à
educação no país do que negros. Populações mais velhas têm maior contingente de
analfabetos. A taxa de analfabetismo de pessoas com 60 anos ou mais é a mais
alta do país, de 20,4%, ou 6,07 milhões de pessoas.
A
diferença racial também está presente nas faixas de idade mais avançadas. Entre
pretos e pardos nessa faixa, 30,7% são analfabetos. O mesmo indicador para brancos
chega a 11,7% da população.
O
contingente maior de analfabetos nas camadas mais velhas da população remonta
deficiências de alfabetização no século passado. Já a diferença de acesso entre
brancos e negros é explicada pelo fato de haver mais negros vivendo em áreas
carentes do país.
Depois desta notícia alguém pode ser contra as
cotas? Impossível!
Renovo
meus votos de que tenhamos no novo ano que se avizinha a energia e a garra dos
18. Também, ardentes votos que no novo ano mais pessoas possam (nos) ler. Uma
alegre transição 2017/2018.
Tais dados ratificam, para educadores e desejantes por um mundo/país com mais dignidade universal, o dogma de que urge a NECESSIDADE POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE SOCIAL para todos. Claro que com governantes democráticos, republicanos e respeitosos ao princípio universal: a VIDA!!!
ResponderExcluirGrande abraço, mestre!
Meu querido Vanderlei,
Excluirestes números são dolorosamente surpreendentes,
com tristeza
Amigo Chassot e a todos os que compartilham pelo teu blog, minha saudação de final de 2017.
ResponderExcluirAo ler em tua blogada: "Renovo meus votos de que tenhamos no novo ano que se avizinha a energia e a garra dos 18.", senti-me com 18 anos pensando na energia daqueles anos. Foi assim, do mesmo modo, que eu enxerguei o viajante Chassot, homem do Brasil, para a nossa terra e para toda a Terra, tamanha dedicação em viagens, compartilhando, aprendendo e ensinando. Pois bem, é assim que também desejo, com a garra e com a energia dos 18 para os 18. Estamos juntos contigo, meu amigo! Espero encontrá-lo, de viva e forte voz, em 2018.
Abraços a ti e aos compartilhantes do blog!
Élcio, Sorocaba/SP.
Obs: não estou em casa e nem com minha máquina, por isso saiu como anônimo.
Realmente meu querido Élcio
Excluiraos 18 éramos poderosos (quase onipotentes) e não sabíamos.
Que neste 2018, alguns de nossos sonhos se transformem em realidades,
Uma muito boa virada 2017/2018
Saudações, professor. Só para cair no senso comum, seus escritos continuam bastante atraentes e inspiradores. Ah se eu soubesse fazer parecido...! Bom, sobre seus dados sobre analfabetismo e cotas, de onde o senhor tirou essas informações? Preciso escrever um projeto escolar e minha dificuldade atual é encontrar dados oficiais. Agradeço a sua ajuda, Mestre.
ResponderExcluirSalve Lúcio Cândido!
Excluirobrigado pelos elogios ao meus textos!
És generoso.
Nos últimos dias de dezembro a Folha de S. Paulo publicou essa matéria. Em outro momento eu vou olhar com mais vagar ver se te acho se assunto.
Preciso teu endereço; qualquer coisa volta a me cobrar.
Mais uma vez obrigado pela tua amabilidade
Saudações, Mestre. Generoso, não necessariamente. Mas consigo diferenciar joio de trigo sem grandes dificuldades. Meu endereço é pqluciocandido@gmail.com
ResponderExcluirSe o senhor conseguir encontrar o texto, por favor, envie-me o link. Mas tentarei encontra-lo. Estou nesses últimos dias elaborando uma aula inaugural para meus estudantes, independente da série, com o questionamento inicial "Porque aprender ciências?" Gostaria de começar o ano com meus alunos percebendo a importância do conhecimento, num contexto mais amplo, usando como motivador o conhecimento de forma mais específica. Só não sei como discorrer tal idéia. Isso porque esse talento para o debate me foi retirado quando estava sendo preparado. Forte abraço, professor.
Meu estimado colega Lúcio Cândido.
ExcluirBusquei no IBGE no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar índice de analfabetismo e cheguei a:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18992-pnad-continua-2016-51-da-populacao-com-25-anos-ou-mais-do-brasil-possuiam-apenas-o-ensino-fundamental-completo.html
Desejo que esta aula magna marque estes estudantes felizardos.
Muito contigo na torcida,