ANO
12 |
LIVRARIA VIRTUAL em
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3330
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Sim... é mais uma vez Natal. Mas a
cada ano ele muda tanto. Sei que somos nós que mudamos. Claro que há um tempo
eu não diria que “a fé não dá respostas, só impede perguntas!” Porém, para crente
ou incréu há muitas modificações.
A noite de 24 de dezembro era uma
noite muito especial. Passava-se o dia montando o presépio, que ocupava a
metade da sala. A árvore ou pinheirinho não era muito valorizado. Ele era
colocado numa lata de transportar querosene, com água à qual se adicionava um
comprimido de ‘melhoral’, se dizendo então, que com tal prática a árvore
ficaria viçosa até o dia de Reis, 6 de janeiro, dia de desmontar o presépio;
Na montagem do presépio se procurava
reproduzir a Belém de nossas fantasias, onde havia além de lagos (uma gamela
com água ou um espelho), igrejas cristãs, fogueira e céu estrelado. Havia
angolistas que moviam o pescoço que eram muito maiores que boi que com seu
hálito quente aquecia a manjedoura onde estava o menino Jesus. Só os mais velhos
– e eu era o mais velho dos filhos – podiam se envolver na montagem do
presépio.
A
ilustração desta edição é a representação de um artesanal presépio produzido
por indígenas mexicanos, adquirido em 2007, quando estive em um congresso em
Queretaro, MEX e desde então faz parte da decoração da sala principal da Morada
dos Afagos. É muito provável que não exista
data que amealhe evocações de tantas (des)ilusões como a noite de hoje. Estas
embalaram (e se esboroaram), não raro, na história na cristandade data mais
aguardada do ano na maioria de meus leitores.
Elas podem ser desde a ameaça de uma
varada do Papai-noel por desafinar (situação comum a maioria dos canoros) a
‘Noite Feliz’ em alemão (Stille
Nacht! Heilige Nacht!) até ver a
sonhada Monark azul embaixo da árvore (mesmo sabendo que o presente seria
compartido com mais três irmãos, onde havia um que se adonaria, pois era aquele
que sabia andar sozinho). Há muito a evocar, mas talvez, por ora é melhor embalar
silêncios.
Assim a blogada de hoje se faz
silente para deixar aflorar lembranças e sonhar que estas tragam alegrias para
a noite do dia 24. Nela crentes ou não crentes no mistério de um Deus se
fazendo homem repetem emocionados aquele que também é o meu desejo para cada
leitora ou leitor:
FELIZ NATAL
Desejamos a todos(as) leitores deste blog tão preenchedor e compartilhador de nossos sonhos e lutas. Um sempre feliz Natal e Feliz Ano Novo. Abraços fraternos (jorge, alana, Lorena e Larissa)
ResponderExcluirMuito queridos Jorge, Alana, Lorena e Larissa,
Excluirum quarteto baiano especial,
obrigado por disseminarem votos de fazer de sonhos realidades
Penso que, nestes tempos de facilitações e predominância das "coisas" mercantilizáveis, o sentimento natalino está muito mais próximo de uma determinada 'melancolia depressiva'. Ausência se SENTIDO. Apesar disso...Um felicíssimo natal, querido mestre!!!!
ResponderExcluirGiovana, Lúcia, Luvander e Vanderlei.
Muito queridos Giovana, Lúcia, Luvander e Vanderlei, um quarteto que me faz saudades em Frederico Westphalen, obrigado pelos partilhamentos das alegrias das festas,
Excluirsaudades