10 — À Amazônia, meus encantamentos

ANO  11

Desde B E L É M – P A

EDIÇÃO 3275

Desde a tarde de quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, estou em Belém. Estar na Amazônia, em anos mais recentes, é inerente de meu ser professor. A capital paraense, mais especialmente a Universidade Federal do Pará e nesta o seu campus no Guamá, é lócus recorrente.

Mesmo que nestes dias tenha alguns contatos com colegas da REAMEC/Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, minha estada agora é a convite do GERA — NUCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Este é um atuante grupo de ensino e pesquisa da UFPA, que com a realização, em 8, 9 e 10 de março, de dois eventos; os VIII SEMINÁRIO NACIONAL e X SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, celebra seus dez anos de atividades. Estes dois seminários se concretizam mediante densa discussão da temática "Relações Étnico-Raciais: interlocução entre a Universidade e a Escola Básica".

Conferências plenárias, minicursos e grupos de trabalho compõem a programação. Na quarta-feira, à noite, participei da conferência de abertura “Relações Étnico-Raciais: Interlocução entre a Universidade e a Escola Básica” proferida pelo Prof. Dr. Paulo Vinícius Baptista da Silva da UFPR.

Ontem, pela manhã, das 8 às 12h, ministrei a primeira sessão do minicurso: “A arte de escrever Ciência com arte”. Na manhã desta sexta-feira completei, com mais quatro horas, o mesmo minicurso. Recebi do grupo manifestações de satisfação pelas atividades e pela adaptabilidade a situações novas que surgiam.

Na tarde de ontem, a convite do Grupo Cultura e Subjetividade, da UFPA, participei de uma Roda da Ciência — a divulgação foi feita com o cartaz ao lado — que reuniu, além dos quatro argutos entrevistadores um público de mestrandos e doutorandos que quase lotou o auditório do Instituto de Educação e Matemática e Científica. Mesmo não sendo uma formatação original — os produtores deixaram claro sua ‘inspiração’ no programa Roda Viva da Rede Cultura — se constituí em ágape a saborear Ciências muito alegre durante quase duas horas. Não tenho condições, aqui e agora, trazer lances o da fruída tarde belenense, onde realizei um pouco de um sonho: um dia ser entrevistado no Roda Viva. Tenho informações que a atividade bombeou no Facebook. Quando receber o vídeo editado publico-o no YouTube.

Amanhã, por mais de dez horas faço um longo (e extenuante) retorno:  Belém / Rio de Janeiro / Porto Alegre. Certamente direi ao final que foi muito bom estar, mais uma vez, na Amazônia: rever os muitos amigos, (re)encontrar leitores, ensinar e aprender, receber tietagem, tirar muitas fotos, autografar livros e, de maneira muito especial, ajudar a fazer Educação. Já agradeço agora, os convites para voltar.