quarta-feira, 28 de outubro de 2015

25— Desde SINOP


ANO
 10
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3097
Nesta quarta-feira esta blogada é postada, pela primeira vez, da cidade de SINOP. Mesmo sendo a quarta cidade do estado do Mato Grosso, com cerca de 130 mil habitantes, é provável que muitos de meus leitores a desconheçam. Também, certamente, ninguém imagina que eu esteja na Turquia, onde há uma cidade homônima.
Quem achou que o nome desta jovem e muito simpática cidade se pareça a uma sigla acertou. Fundada em 1974 — resultado da política de ocupação da Amazônia Legal Brasileira, desenvolvida pelo Governo Federal na década de 1970 —, seu nome deriva-se do acrônimo de Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná, nome da empresa responsável pela colonização do norte de Mato Grosso por agricultores do norte do Paraná. Após quatro anos de sua fundação, em 1979 (há 35 anos) se emancipou de Chapada dos Guimarães. Não constam em minhas ‘memoralia’ que já tivesse estado em uma cidade tão jovem. Eu já vivia a minha maioridade enquanto professor, quando Sinop se fez cidade em 1979.
Sinop é uma cidade planejada, observando critérios urbanísticos modernos, com traçado regular e quadras interligadas por mais de quatrocentos quilômetros de ruas e avenidas. E possui 27,00 m² de área verde por habitante (a ONU recomenda um mínimo de 12,00 m²/habitante).
As áreas residenciais são limitadas por avenidas de até cinquenta metros de largura, com calçadas de até sete metros. As ruas têm vinte metros de largura, com calçadas de cinco metros. Existem praças, reservas naturais e áreas de lazer. As avenidas e ruas levam nomes de árvores e flores, como Acácias, Sibipirunas, Jequitibás, Tarumãs, Palmeiras, Orquídeas, Avencas, Azaleias, Lírios e Violetas.
Foto de Renata Pinese (ww.renatapineze.com)
Estou aqui depois de uma viagem de mais de nove horas, em três voos: Porto Alegre/ Guarulhos / Cuiabá / Sinop, em um dia que radares e ventos na região amazônica não favoreceram os voos. O pouso aqui foi antecedido de uma serie de arremetidas. Para mim que descortinava um horizonte a perder de vista valeu, pois o Diniz, parceiro de viagem presenteado pelo acaso, ilustrou-me acerca da geografia e da agricultura da região. No aeroporto fui atenciosamente acolhido pela Patrícia Rosinke, uma gaúcha de Ijuí que é professora da UFMT.
 Venho a convite do Campus Universitário de Sinop da UFMT, que conta hoje com 11 cursos, envolvendo as áreas de Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Ambientais e Ciências Naturais, Humanas e Sociais. Hoje à noite discuto “A Ciência é masculina? É, sim senhora! ” na II Semana Acadêmica dos diferentes cursos do Campus.
Amanhã à tarde e à noite tenho mais duas falas. Para o almoço de amanhã já tenho convite do Professor Mauro Dresch — que há um ano fez o convite para esta viagem — para irmos a um restaurante flutuante no rio Teles Pires para conhecer um pouco das riquezas natural. Retorno à Porto Alegre na tarde sexta-feira

2 comentários:

  1. Chassot não passou por Sinop, ele ficará conosco para sempre... em suas palestras além do conhecimento ele nos ensinou a generosidade. Desejo que hoje, exatamente agora, tenhas um bom retorno ao RS... sucesso nas pesquisas do Reamec, obrigada por nos ensinar sobre a INdisciplinaridade... Abraços e abraços...

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  2. Sociologicamente, a grandeza geográfica do Brasil é capaz de abarcar toda a riqueza cultura nele existente?
    Quanto privilégio poder conhecer o Brasil...Mais ainda, quem consegue desfrutar da presença deste viajor.

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