11.- POR UM NOVEMBRO AZUL

ANO  9

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EDIÇÃO  2954

Muito provavelmente nenhum colorado, também nenhum gremista, por mais fanático ~~ que um ou outro possam ser ~~ há que imaginar que a chamada título poderia ter qualquer alusão ao último domingo (que foi muito azul), A referência é muito maior em extensão e significado do que um resultado de grenal. Em analogia ao outubro rosa dedicado a prevenção do câncer de mama, há o Novembro Azul, como alerta aos homens.

Novembro Azul (Movember), segundo a Wikipédia, é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida a sociedade e aos homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e outras doenças masculinas.

Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens, onde são debatidas, além do câncer de próstata, outras doenças como o câncer de testículos, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros. O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro.

Na verdade, novembro azul é mais tradicionalmente dedicado ao diabetes mellitus. Em 14 de novembro, data do nascimento do Dr. Banting, descobridor da insulina, comemora-se o dia mundial do diabetes (a data foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes - IDF e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, e conta com o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em dezembro de 2006 assinou uma Resolução reconhecendo o diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial. No mundo inteiro, ações são desenvolvidas para que o diabetes seja mais divulgado, seus modos de prevenção, diagnostico precoce e manejos. Em muitos locais do mundo, instituições são iluminadas de azul, caminhadas são propostas, ações em ruas movimentadas, etc.

Em novembro de 1999 tive diagnosticado câncer de próstata. Não foi nada trivial. Resisti, inicialmente, a tratamentos convencionais. Pensava em curar-me com práticas alternativas. Salvei-me pela intervenção decisiva e radical — no sentido de ir à raiz — da Gelsa. Primeiro ela se fez expertise na analise e discussão das mais modernas alternativas. Ela sempre foi a memorável parceira no garantir-me tranquilidade para fazer uma cirurgia que extirpou o câncer.

Também foi decisivo para mim a escritoterapia. Escrevi um livro, com mais de 10 páginas, cujo esboço de capa está ao lado. Houve tentativas de edita-lo por em editoras comerciais. Estas não foram exitosas. Tenho cópia eletrônica em pdf. Ele está disponível sem ônus a quem solicitar. Já o remeti, nestes mais de dez, a várias pessoas. Sei que já ajudou a alguns.   Conheço, por exemplo, um dinamarquês e um estadunidense que tiraram proveito de sua leitura.

Do ponto de vistas de tratamentos comentados está desatualizado, pois esta é uma área da medicina que em 15 anos prosperou. Os medos, as tensões e a solidariedade são atuais.