domingo, 2 de novembro de 2014

02.- UM DIA DE SAUDADES

ANO
 9
DIA DOS FINADOS
EDIÇÃO
 2945

Nossa história não começa no dia em que aqui chegamos. Há aqueles que nos antecederam. Estes, às vezes pouco lembrados... e menos bom, deles pouco sabemos.
Este dia — mais um feriado, obliterado por esta desagradável coincidência com o domingo — é dedicado à evocação que já não estão conosco de maneira corpórea conosco.
Evoco neste dia dos finados meu pai, minha mãe e dois irmãos — José Maria e Sirne —. Mesmo que os tenha perdido entre 1987/2002, eles ainda existem porque contamos suas histórias. A estes quatro juntam-se muitas mulheres e homens que já foram presença física, mais ainda hoje estão nas memórias que me constituem. Para cada uma e cada um minha gratidão especial este dia de saudades.
Das ilustrações: “NÓS QUE AQUI ESTAMOS, POR VÓS ESPERAMOS” titulo de filme brasileiro homônimo comentado em A Ciência é masculina? É, sim senhora! é portão de entrada do cemitério de Paraibuna em S. Paulo. A outra ilustração é da capela dos ossos em Évora, Portugal, onde vi a frase escrita pela primeira vez.
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4 comentários:

  1. Unknown2 de novembro de 2014 às 07:38

    Lembraria nessa funesta data dos costumes em mínha casa. Passeios eram proibidos, a não ser ao cemitério, esse sim obrigatorio. Ligar o rádio? Nem pensar! Não se podia rir... Em respeito aos mortos. Hoje se faz festa, churrasco, curte-se uma praia etc.. Os tempos mudam.

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  2. Vanderlei Gularte Farias2 de novembro de 2014 às 10:10

    Manter viva a memória dos que já se foram é, de certa forma, alimentar o mistério do pós-morte. E depois da vida terrena?

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  3. JAIRCLOPES2 de novembro de 2014 às 15:25

    Soneto-acróstico, Aos mortos

    Outros, os que passaram pela terra
    Deixaram a vida, amigos e parentes
    Imóveis mas as mentes os encerra
    Aqui querem imagina-los contentes.

    Dois de novembro então é data sua
    Onde são lembrados, ganham flores
    Sabendo-se que esta vida continua
    Foram-se, e deixaram seus amores.

    Impossível existência multissecular
    Nós que aqui estamos, aguardamos
    A sua vinda quando o tempo findar.

    Da vida vivida pelos seres humanos
    O mais das vezes é comum, regular
    Só morte é compulsória sem engano.

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  4. Unknown2 de novembro de 2014 às 19:08

    não sei se o comentário foi acho que deu erro, solicitei as lâminas de quinta a noite na semana da faced email: rodrigopedagogiaufjf@gmail.com

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