domingo, 19 de outubro de 2014

19.- MAIS UMA DOMINGUEIRA FAGUEIRA


ANO
 9
LIVRARIA VIRTUAL  em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2931

Como a edição de ontem, o poemeto trazido hoje tem origem naquelas mensagens que chegam aos borbotões e cuja maioria tem como destino uma lixeira. Não conheço a autoria. Pareceu-me saboroso para embalar um domingo que tem uma hora a menos.
Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto!
E tu, cara branco.
Quando nasces, és rosa.
Quando cresces, és branco.
Quando pegas sol, ficas vermelho.
Quando sente frio, ficas roxo.
Quando te assustas, ficas amarelo.
Quando estás doente, ficas verde.
Quando morreres, ficarás cinzento.
E vem me chamar de homem de cor?
(Escrito atribuído a uma criança angolana).

3 comentários:

  1. Somos plurais, amarelos, brancos, negros, mulatos, morenos etc. O curioso é que a raça que predomina em número é a oriental enquanto a minoria briga em preconceitos.

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  2. Tenho dito!

    Racismo, antes de tudo é burrice
    Todos temos o mesmo esqueleto
    Porque se alguém isso não disse
    Digo eu neste quase belo soneto.

    Os homens tem peles diferentes
    Então branco/negro não é dueto
    É apenas duas cores das gentes
    Porém não apenas elas prometo.

    Sonhando que haverá igualdade
    Esses quase poemas eu cometo
    E fúria contra racismo me invade.

    Mesmo rotulado poeta de folheto
    Nada impede que bem alto brade:
    Todo ser é igual, branco ou preto.

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