segunda-feira, 2 de junho de 2014

02.- UMA EDIÇÃO RESSACOSA


ANO
 8
Livraria virtual em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2792

Esta blogada abre uma semana de muitos fazeres. Ela sabe à ressaca. Mesmo tendo terminado (bem) a odisseia, o domingo teve ressaibos do que narrei na virada de 31 maio/01junho. Acerca do tema cabem comentários em duas dimensões: de forma e de conteúdo.
Há uma terceira dimensão. Ela se faz vestibular. Dias que sucedem a quebra de marcas deviam ser feriados. Ter gasto mais de 28 horas para fazer Manaus/Porto Alegre comportaria recesso. Já fiz esta viagem em folgadas oito horas. Registrei ontem um recorde de tempo (negativo) e por tal hoje deveria ser um dia ablóguico.
Serei breve nas duas dimensões antes anunciadas. Cometi na edição um equívoco na nominação do nome do aeroporto de Manaus, que nomeara corretamente, na quinta-feira. O vigilâmbulo Jair Lopes escreve: Chassot, Eduardo Gomes é nome do aeroporto de Manaus. Luiz Eduardo Magalhães é o nome do aeroporto de Salvador. Pois, num surto de megalomania, o ACM, quando faleceu seu filho, resolveu batizar tantos logradouros e entidades públicas da Bahia quanto possível. Hoje temos bairros, ruas, avenidas, escolas, praças, cinemas, rios, praias, ilhas, torres, repartições, universidades, mictórios públicos e até fazendas com o nome do filho do coronel ACM. Abraços, JAIR.
Não vou evocar o estresse que marcou a redação da edição de ontem para me redimir do equivoco. Eduardo Gomes (1896-1981) foi Patrono da Força Aérea Brasileira e ministro da Aeronáutica por duas vezes, no governo Café Filho e no governo Castelo Branco. Esteve na liderança no Golpe de 1964. No aeroporto de Manaus está afixado em volumoso tronco com a frase que o imortalizou em duas campanhas a presidência da Republica: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. Os aeroportos de Uberlândia e Ilhéus também se chamam “Eduardo Gomes”,
Às bem postas referências do Jair ao patrono do aeroporto de Salvador, adito apenas sua sigla oficiosa: Aeroporto Luís Eduardo Magalhaes - ALEM. Chegar por via aérea a Salvador é ir ao além.
Um comentário de conteúdo: Dentro do que relatei ontem, há pelo menos dois legalismos, cumpridos com rigor que resultou em prejuízos à dezenas de pessoas. A Dilma, ora culpada por tudo, não pode ser responsabilizada pela neblina ou por avião que faz pouso emergencial em Manaus após problemas durante decolagem em Coari (AM), segundo a Infraero, o trem de pouso direito da aeronave quebrou durante decolagem no município Coari, após colisão com um anta que atravessou a pista.
Mas duas ações legais jornada de trabalho interferiram na vida das pessoas e devem ser assumidas pela companhia aérea.
 Uma, a troca da tripulação. Como o trecho Manaus/Brasília é mais breve que Manaus/Guarulhos, à demora desta troca, aditou-se a faltava o plano de voo para a nova equipe. Se a companhia pagasse a multa sindical por uma diferença de poucos minutos, teria economizado talvez dezenas de indenizações em transporte e hospedagem de passageiros que tiveram retarda a chegada em uma noite. Não conheço a legislação, logo estou palpitando. Há outra questão: aeroportos em obras na noite de sábado para domingo não poderiam ser fechados 30 minutos depois?
Assunto passado. Recorde (negativo) registrado. A melhor semana a cada uma e cada um.

2 comentários:

  1. Adito aqui uma historieta que certamente é do conhecimento de poucos. Por hora do falecimento do citado filho do ACM as emissoras transmitiam ao vivo a cerimonia do enterro. Talvez por imposiÇÂo do Toninho Malvadeza, sÓ havia uma a imagem de uma cÂmera posicionada ao alto para todas as tvs. Lembro-me na época que fiquei alternando em uma emissora e outra para ver se havia outro ângulo. Na emissora líder era mostrada apenas a cena com os comentarios de um reporter, ja quando mudei para a outra que mostrava a cena e o audio local presenciei o seguinte desfecho. Haviam varias personalidades de diferentes crenças, todos entoando seus rituais, talvez para livrar os seus do inferno, quando ouviu-se um rápido falatorio: Abre o caixão! Abre!" Desesperado alguem gritou: Pra que?! E o religioso respondeu: Pro morto rescussitar! LÓgico que o aprendiz de Jesus Cristo nao foi atendido.

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  2. Professor Chassot,
    cabíveis as anedotas do Jair e do Antônio, mas gostaria de ver essa edição em pauta na ANAC,
    Mirian

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