21.— ESTAR NA UERGS

ANO  8

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EDIÇÃO  2719

Os duendes que cuidam de minhas viagens, neste prelúdio outonal, estão sendo muito generosos (Eta, pensamento mágico!). Graça a habilidade do Leonardo (Leo) motorista da UFRB o trecho Amargosa/Aeroporto de Salvador foi feito em três horas. Isto oportunizou que pudesse aceitar a oferta (por 55 reais) de alteração dos voos de Salvador/Belo Horizonte/Porto Alegre para Salvador/Campinas/Porto Alegre. Isto me brindou com uma antecipação em quase 2,5 horas o retorno à Morada dos Afagos. Cheguei ainda na quinta-feira, ao invés de sexta-feira, como era a previsão.

No Centro de Formação de Professores da UFRB, na manhã de ontem, houve uma alteração em minhas ações. Diferentemente do previsto, não fiz o debate do texto Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social [Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 22, p. 89-100, 2003] com os alunos do curso de Pedagogia de Educação do/no Campo, pois chegaram alunos de outros cursos que não haviam estudado o texto, como o fizeram os pedagogos. Optou-se, então, que fizesse aquela palestra que deve ser a líder dentre as minhas diferentes falas: A Ciência é masculina? É, sim senhora! (Uma pendrive salva-nos em muitas situações). Mais uma vez uma sala lotada como na noite de quarta-feira empolgou o palestrante, que parece ter agradado seus ouvintes. Após, este tiraram muitas fotos e pediram autógrafos nos livros que adquiriram.

Na meia tarde desta sexta-feira, vou com meu colega do Centro Universitário Metodista do IPA, Prof. José Luís Novaes a uma das regiões mais bonitas da Serra Gaúcha para proferir a aula inaugural do primeiro semestre de 2014 para os Cursos Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, Pedagogia: Licenciatura e Bacharelado em Gestão Ambiental da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, campus de a São Francisco de Paula, apresentando a proposta da “Das disciplinas à Indisciplina, http://www.uergs.edu.br/index.php?action=noticias&cod=2404

Será muito bom ascender a altitudes de cerca de 1000 metros e voltar, depois de mais de quarto de século, à São Francisco de Paula, ou são Chico, como é carinhosamente chamada a cidade serrana e falar, uma vez mais, na UERGS. 

Tenho uma ligação afetiva muito significativa com esta Universidade, pois em 2001, enquanto membro do Conselho Estadual de Educação, liderei um grupo que, não sem muitas dificuldades conseguiu, vencer a resistência da ala conservadora do CEEd que se esmerou em estratégias para barrar a criação — ainda que muito tardia — de uma Universidade estadual em nosso Estado.