sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

28.— SENSO COMUM: E, AGORA TUDO É CARNAVAL

ANO
 8
www.professorchassot.pro.br

EDIÇÃO
 2697
                                              

Parece ser senso comum, que a partir do entardecer de hoje o Brasil, ou os brasileiros, ‘caiam no reino da folia’ até a manhã de quarta-feira de cinzas. Isto é tão senso comum como dizer que ‘o Brasil é um país católico’ ou que ‘mais de 200 milhões de brasileiros aguardam pressurosos a chegada dos dias da Copa do mundo’.
As três afirmações são tão eivadas de senso comum (= conjunto de opiniões ou ideias que são geralmente aceitas numa época e num local determinados) quanto referirmo-nos ao movimento do Sol do nascente ao poente.
O senso comum é, de maneira usual, marcado pelo mistificar [= Abusar da credulidade de alguém.  Enganar, lograr (Priberam)]. Vale confrontar com ‘mitificar = converter em mito. Não raro, na mistificação há mitificação e na mitificação, mistificação.
Se precisasse apenas de um argumento para desmistificar a primeira afirmação (que os brasileiros ao entardecer de hoje cairão no reino da folia) diria que, à noite, temos atividades no Seminário de Pesquisa I, no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA. Logo ali a ‘folia’ será diferente.
Encerro esta blogada que despede mais um fevereiro cujo inicio ocorreu em Israel, Jordânia, França, Suíça... e agora parece já tão distante, recordando que no Sete escritos sobre Educação e Ciências há um capítulo ‘O senso comum também tem bom senso’ onde narro algo muito pessoal, escrito em 2007, que ratifico ainda muito atual:
Permito-me fazer um circunlóquio numa proposição: É senso comum acharmos que determinadas pessoas tenham bom senso. Outras há que parecem que nunca usam o bom senso em seus fazeres. Vou fazer-me intimista. Digo com muita frequência para minha mulher que eu também gostaria de ter uma super Rose como ela. A Rose é um factótum que trabalha há anos para Gelsa. Ela não só faz de tudo como é uma insuperável ‘quebra-galhos’. Há um momento dei-me conta, depois de inúmeros ensaios, que não sabia abrir o meu telefone celular para colocar o chip que havia sido removido. A Gelsa disse, sem pestanejar: Rose sabe! Fui a ela. Olhou pensou e disse: deve ser assim, mas se eu não conseguir acho melhor o senhor olhar manual! Mas ela, em poucas tentativas, conseguiu. A Rose tem bom senso.
A Rose, passados sete anos, tem minha admiração espraiada. Para ela os melhores dias neste carnaval muito especial. 

2 comentários:

  1. Mestre Chassot o senso "comum" resume-se no famoso pão e circo...

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  2. Mestre Chassot,
    quisera eu ter também uma super-Rose como sua mulher. É tudo que preciso na vida.
    Associo-me a sua admiração pelo bom senso da Rose,
    Mirian

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