ANO
8 |
A R A R A Q U A R A – S P
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EDIÇÃO
2528
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Abro esta
edição, postada ainda em Araraquara, com a transcrição de comentário de Jair Limerique Lopes, postado na edição de
segunda-feira: Paul Singer
que você se refere é economista. O Singer acima é Peter, filósofo. O Chassot se
enganou. Abraços, JAIR. Respondi assim: Muito estimado e atento Jair, realmente o Chassot, se enganou. Das três
blogadas destas segunda, terça e quarta feiras, na primeira vez que citei o
nome do contestado filósofo australiano Peter Singer, nomeei-o como Paul
Singer, num lapso por evocar aquele que é talvez a nossa maior referência em
economia solidária: Paul Israel Singer (Viena, 24 de março de 1932),um
economista e professor brasileiro nascido na Áustria. Ao desculpar-me de ti e
de meus leitores, nesta errata homenageio um dos mais importantes intelectuais
brasileiros. Com estima, achassot
No frutuoso
dia de ontem, vivi privilegiados momentos no XI Evento de Educação Química;
pela manhã uma palestra: “Currículo, políticas públicas e formação de
professores”. Para justificar porque
tangenciaria em alguns tópicos do título (na última hora a mesa redonda em que eu
falaria 20 minutos, transmutou-se em uma palestra de mais de 2 horas) iniciei
contando uma historieta: “Certa vez, renomado
zoólogo recebeu um convite para falar acerca de elefantes. Durante praticamente
toda exposição discorreu sobre pulgas. Discutindo, com detalhes as diferenças
anatômicas entre o pulgo e a pulga e a maneira como se dá o intercurso sexual
destes insetos sem asas. Mostrou como os sifonápteros são parasitas externos
que se alimentam do sangue de mamíferos e aves. Destacou que pulgas e pulgos
podem transmitir doenças graves como o tifo e a peste bubônica, especialmente a
animais de estimação, como o gato, o cachorro, entre outros. Trouxe
curiosidades como: pulga é capaz de pular a um metro de distância, o
equivalente, em proporção de tamanho, a um humano saltar o comprimento de um
campo de futebol. Concluiu gloriosamente sua fala dizendo que esses quase
microscópicos insetos são capazes de irritar e transmitir doenças elefantes, os
maiores animais terrestres da atualidade pesando em média entre 4 a 6 toneladas
e medindo cerca de quatro metros de altura. O conferencista mereceu muitos
aplausos”.
Ao final, comigo,
na manhã e noite de ontem, houve algo semelhante. Após a palestra autografei
vários exemplares de meus livros e tirei muitas fotos. Comovi especialmente com
as demonstrações de afeto do Adriano, vindo desde Belém do Pará.
À noite, por
quase quatro horas em um minicurso mostrei o quanto a História e Filosofia da
Ciência são excelentes catalisadores para propostas transdisciplinares para o
ensino de Ciência. Não precisei falar nem de pulgas nem de elefantes.
Tive muitas
manifestações de apreço. Permito-me destacar duas.
Uma: o Prof. Leinig
Perazolli (comigo na foto), doutor na área de cerâmicas contou-me que sou
responsável pela sua conversão à área de História e Filosofia da Ciência, pois
assistiu a uma palestra minha a dez anos e aderiu à História da Ciência. Hoje é
autor de livros e artigos na área.
O Agenor, aluno
da Pedagogia, teólogo, por dez anos sacerdote católico, agradeceu-me emocionado
por quanto aprendera no meu minicurso sobre religiões e história da Igreja.
Essas duas
manifestações e muitas outras, gratificam e minimizam qualquer cansaço. Valeu
muito ter estado no 1º. 3º e agora no 11ºEVEQ. Já sou convidado para a palestra
de abertura do 21ºEVEQ em 2023.
O XI EVEQ, com
participantes de vários estados do Brasil, encerra hoje. Parece que se possa
afirmar que o evento cumpre sua proposta "Educação inclusiva: uma nova
maneira de ensinar química".
Nesta manhã
retorno a Ribeirão Preto, aonde nesta noite falo para professores e alunos do
USP. Então, não precisarei de circunlóquios, pois para o tema “O que é Ciência, afinal?” tenho assunto
quase tanto como outro palestrante tem sobre pulgas.
Tive o privilégio de ouvir a história sobre pulgas e elefantes em primeira mão! Obrigada, Mestre Chassot, por sua presença cativante e grande contribuição. A Comissão Organizadora do EVEQ agradece!
ResponderExcluirObrigado querida colega Alessandra!
ExcluirRealmente quando comentava contigo, por telefone, a minha dificuldade em cumprir densamente a alteração de mesa-redonda em palestre, comentei que me inspiraria no zoólogo com expertise em pulgas convidado para falar em elefantes.
Sou grato pela oportunidade de estar neste XI EVEQ e também para voltar (elo menos) em 2024.
Com gratidão,
attico chassot
Interessante que cheguei até comentar com minha esposa a Ley a feliz coincidência do Mestre Chassot estar falando de Paul Singer, e nós estarmos estudando suas obras na faculdade. Achei pitoresca a peculiaridade de defender os animais, muito embora ainda não tivesse lido essas referências em suas obras. Mas revendo os comentários acho que não ocorreram classificações contrárias. Quanto a blogada de hoje, gostaria de lembrar que é uma mísera bactéria ou um minúsculo vírus que nos matam.
ResponderExcluirabraços
Antonio Jorge
Em nosso familiar "café cultural" (cada vez com menos membros, afinal um já casou) tão ricamente recheado com os assuntos norteados com as blogadas do Mestre lembrei-me de uma anedota contada por um antigo professor de biologia em meu segundo grau há quarenta anos atrás sobre a memória dos elefantes, perdoe-me o Mestre se a mesma aqui não couber, mas não resisto a tentação de repassá-la;
ResponderExcluirDeterminado sujeito, conhecedor da peculiaridade sobre a memória dos elefantes foi a um circo e desafiou a plateia: - Aposto um milhão que faço esse elefante sentar!
Burburinho geral, dinheiro recolhido e apostas feitas, o sujeito aproximou-se do elefante com uma mata-moscas vermelho e estrategicamente acertou as partes baixas do animal gritando "Senta!". Diante de tamanha dor o bicho não teve outra reação a não ser sentar para aliviar seu sofrimento.
Passado algum tempo, aquele circo já em outra cidade, e o mesmo espertalhão viu que se tratava do mesmo elefante. Foi então a plateia e fez novo desafio; - Aposto um milhão que faço esse elefante responder sim ou não! Novo burburinho, dessa vez até um pouco maior, mas novamente dinheiro recolhido e apostas feitas. Dirigiu-se então o malandro para a plateia e exclamou: - Agora vejam o sim! Voltou-se para o animal balançando discretamente na mão o mata-moscas vermelho e sussurrou ao ouvido do animal que nessas alturas suava copiosamente fitando o artefato de tortura: -Está lembrado de mim? Ato contínuo o bicho balançou freneticamente a cabeça em afirmativa o que arrancou da plateia um sonoro OOOHH. Nisso o calhorda brada: - Agora vejam o não! Se aproximou novamente do paquiderme e sussurrou ao apavorado animal : - Quer levar outra daquela? Imediatamente o animal iniciou um balançar negativo com a cabeça enquanto instintivamente fechava as pernas protegendo as partes íntimas.
Enfim "os elefantes nunca esquecem"
abraços
Limerique
ResponderExcluirIncomoda muita gente um elefante
Paquiderme grandalhão, deselegante
Mas pulga diminuta
Bicho filho da puta
Para ele é muito atemorizante.
Ao Nosso Grande Mestre: " Errar é humano, mas também é humano perdoar. Perdoar é próprio de almas GENEROSAS". UM forte abraço Ley
ResponderExcluirAo sair de Belém para participar do XI EVEQ, embarquei um tanto sorumbático. Já que hoje, 30 de agosto, é a comemoração do primeiro aniversário de meu segundo filho José Heitor (minha primeira filha Lanna está em seu oitavo ano, faço este comentário para evitar ciúmes futuros). Entretanto, a jornada de retorno é repleta de júbilo, pois trago um novo AMIGO, Prof. Attico Chassot. Muito obrigado por suas palavras e pelo presente aos meus amados filhos. Sei que o José Heitor irá perdoar-me a ausência.
ResponderExcluirAgradeço a todos os organizadores, pois o evento foi um sucesso, espero nos encontrarmos no XII EVEQ.
Att,
Adriano
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTive o grande privilegio de assistir esta palestra e me encantei com as sabias palavras do senhor e serei contemplada novamente com grande conhecimento, pois terei a honra de revê-lo em minha cidade Anápolis em breve.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Att, Priscilla