domingo, 21 de julho de 2013

21.- UMA DOMINGUEIRA INDISCIPLINAR

ANO
7
Livraria virtual em
WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR
EDIÇÃO
2504

Nesta edição dominical complemento, com um quarto segmento Um prelúdio para outro Ensino Médio que compus para o livro Reestruturação do Ensino Médio: pressupostos teóricos e desafios da prática lançado nesta sexta-feira antes da sessão de encerramento do Seminário Internacional “Concepções e Sentidos da Educação, quando os autores e eu devemos ter superado nossos recordes de autógrafos em uma mesma sessão; pelo no meu caso. Na foto do meu colega e amigo Guy B. Barcellos uma amostra do delicioso prazer de autografar.
Em termos pessoais, cabe-me fazer um reconhecimento agradecido às referências muito fraternas que o Professor Dr. José Clovis de Azevedo, secretário de Educação do Rio Grande do Sul, obsequiou-me na sua fala de encerramento do Seminário. Credito ao Zé Clovis por ter me induzido a um pecadilho de orgulho.
O excerto trazido hoje se junta àqueles publicados nas três edições anteriores. O de hoje, antecede ao de encerramento publicado na quinta-feira e sucede àquele publicado ontem.
Que educação é preciso para outro Ensino Médio? Não defendemos que professoras e professores sejam empacotados à tecnologia, isto é, formatados por ela. Todavia não desconhecemos que não devamos apenas espiar esse mundo novo que aí está. É preciso adentrar nele. Aqui talvez a proposta mais radical: e, vou me repetir: devemos ensinar menos. Se educar é fazer transformações, não é com transmissão de informação que chegaremos lá.
Esse novo Ensino Médio poderia experimentar ser cada vez menos disciplinar. Ao transgredir fronteiras estaremos assumindo posturas transdisciplinares. E, numa etapa mais audaciosa – mas mais realista –, assumiremos uma Escola indisciplinar. Nesta Escola o prefixo in pode ser entendido:
#1.- No sentido de incluir, a partir da própria disciplina, outras disciplinas; são as ações que vamos fazer para colocar nossas especificidades em outras matérias.
#2.- Seguindo o mesmo sentido de direção, trata-se de incorporar elementos, métodos e conhecimento de outras disciplinas; aqui parece mais evidente quanto temos de buscar nas outras disciplinas, não nos bastando o “mundo” pequeno ou específico de nossa.
#3.- Como negação; trata-se de negar a disciplina no sentido etimológico do termo. Aqui a proposta parece ser mais radical ou inovadora: trata-se de rebelar-nos à coerção feita pelas disciplinas que, como um látego, nos vergastam a submissão.
Assim, parece que vale experimentar ser indisciplinado.

3 comentários:

  1. Amigo,

    cumpre-nos levar adiante a rebeldia que incitas.
    Vejo, alegre, esta tentativa de revolução.
    Torçamos para que funcione, e que cada um faça sua parte...
    Foi uma alegria ter ido contigo à sessão de autógrafos!
    Abraços,
    Guy

    ResponderExcluir
  2. Limerique

    Para um ensino com alegria
    Teremos que sair da apatia
    Romper velhos laços
    Status quo em pedaços
    E sonhar, sonhar com a utopia.

    ResponderExcluir
  3. Ensinar menos... Eis a lição!

    ResponderExcluir