quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

03.- INICIANDO O ANO 53



Ano 7***  WWW.PROFESSORCHASSOT.PRO.BR ***Edição 2346
Vivo na tarde desta quinta-feira minha primeira atividade acadêmica formal do meu 53º ano letivo como professor. A agenda de 2013, incipiente ainda, já está em www.professorchassot.pro.br
De vez em vez, evocar 1961 parece tudo muito perto. As emoções, de então, com a primeira aula, parecem não ser muito distantes das que me envolvem hoje, na palestra que inaugura o seminário de professoras e professores do Colégio Americano da Rede Metodista de Educação do Sul.
Levo uma proposta, que quer ser orientadora para o ano escolar-2013: “Como fazer de saberes primevos, saberes escolares”.
Quando, há alguns dias, pensava nesta fala, me imaginava um privilegiado falar a colegas sobre isto, enquanto dava-me conta que professores estadunidenses vivem ‘seminários pedagógicos’ assim:
Após o massacre de 26 pessoas, incluindo 20 crianças, em uma escola primária do Estado de Connecticut, o debate sobre o porte de armas ganhou força nos Estados Unidos. Muitas entidades pró-armas levantaram a questão de que se algum professor da escola Sandy Hook, palco da tragédia, estivesse armado, o pior poderia ter sido evitado.
A ideia recebeu inúmeras de críticas, mas começa a se tornar realidade. Em Utah, o Conselho de Tiro Esportivo local oferece a partir desta quinta-feira um treinamento em armas para professores de escolas públicas deste Estado americano, informa a agência AP. A instituição pretende ensinar 200 educadores dentro de uma arena de Hóquei em West Valley, subúrbio de Salt Lake City.
"Escolas são alguns dos lugares mais seguros do mundo, mas eu acho que professores entendem que algo mudou - a santidade das escolas mudou", diz Clark Aposhian, um dos principais instrutores de tiro de Utah. "Tiroteios ainda podem ser raros, mas isso não lhe ajuda quando monstros aparecem".
Ao mesmo tempo, no Estado de Ohio a associação pró-armas Buckeye Firearms Association começará um treinamento semelhante com 24 professores.
Advogados da causa pró-armas dizem que professores podem reagir mais rápido que policiais nos "críticos minutos" que sucedem a invasão de uma escola para proteger os alunos de massacres semelhantes ao da escola Sandy Hook. No Estado do Arizona, o procurador-geral Tom Horne propôs uma emenda de lei estadual que permite que um educador em cada escola carregue uma arma.
Utah é um dos poucos Estados Americanos que permite que pessoas com porte legal levem suas armas para dentro de escolas públicas sem restrições. Contudo, educadores legais dizem que baniriam armas se tivessem o poder para isso e que não sabem quantos professores andam armados em escolas do Estado.
"É um ideia terrível", disse Carol Lear, advogada do Escritório de Educação de Utah, que alega que professores armados podem ser sobrepujados em poder de fogo pelos agressores ou podem errar tiros e causar acidentes. "É uma péssima, horrível e podre ideia", conclui Lear.
Entidades pró-armas estimam que 1% dos professores legais (cerca de 240) tenham licença para andar armados, mas não se sabe quantos de fato carreguem armas no dia-a-dia de trabalho. As informações são da agência AP

3 comentários:

  1. Limerique

    Era uma vez um país lá do norte
    Onde estudar é questão de sorte
    Armas matam estudantes
    Como nunca se viu antes
    Escolas podem representar morte.

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  2. O tema é altamente polêmico, mas trago a baila a comparação com nossa sociedade. O Estado promove o desarmamento da sociedade, porem ao mesmo tempo tempo procrastina na sua função de defender o cidadão. Conclusão, ficamos com uma sociedade entregue a mercê dos marginais. Armar o indivíduo certamente não é o melhor caminho, mas quando quem tem a responsabilidade de proteger falha, é um direito do desprotegido se defender.

    abraços

    Antonio Jorge

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  3. Limerique

    É um professor sem qualquer mistério
    Índio colhudo, verdadeiro gaudério
    Sempre a ensinar
    Sempre a se doar
    Mais que cinquentenário de magistério.

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