terça-feira, 25 de dezembro de 2012

25.-SOBRE POETAR ACERCA DE UMA DATA (QUASE) MÁGICA


Ano 7*** PORTO ALEGRE Morada dos Afagos ***Edição 2037
Não existe na cristandade uma data que tenha o apelo cultural (e comercial ¿e comércio não é cultura?) como a celebração de hoje. Mesmo no oriente (e se diz que os magos eram do oriente), especialmente na China ela movimenta fortunas no fabrico de quinquilharias natalinas.
Em todas as artes ela cantada, esculpida, rimada, pintada, musicada... tivesse eu a veia literária do Jair Lopes, que traz aqui diariamente limeriques, arriscaria uma ode. Resolvo seguir o conselho de Carlos Drummond de Andrade e dizer:
Menino, peço-te a graça
de não fazer mais poema
de Natal.
Uns dois ou três, inda passa...
Industrializar o tema,
eis o mal.

5 comentários:

  1. Ilustro meu comentário lembrando outro dito de Drummond; "Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons".
    Então que venham os meus bombons!

    abraços

    Antonio Jorge

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  2. Limerique

    Era uma vez uma data comercial
    Que a todos emocionava afinal
    Trocavam seus presentes
    Com alegria aparente
    E simplesmente a chamavam Natal.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    Respostas
    1. Limerique

      Nesta data, dizem, nasceu o Messias
      Que foi grande mestre naqueles dias
      Agora todo santo ano
      É sempre o mesmo plano
      Natal, comemoramos sua teofania.

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  4. Limerique

    Que muito alegre o Natal seja
    Que alcance aquilo que almeja
    Cheio de inspiração
    Com amor no coração
    Isto e muito mais este fã deseja.

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