sexta-feira, 23 de novembro de 2012

23.-- UMA PITADA DE SAUDADE EM MAIS UMA JORNADA AMAZÓNICA’


Ano 7*** BOA VISTA- RR ***Edição 2305
Primeiro uma explicação aos meus leitores da primeira hora. Por estar em Roraima (- 2h de BSB) este blogue entra em circulação mais tarde. Escusas aos que buscaram antes a edição de sexta-feira.
Dos meus quatro dias desta jornada amazônica este terceiro é o mais extenso. Vou, patrocinado pela SBQ-RR primeiro a Guiana. Faço uma palestra na Saint Ignatius Secundary School em Linden, segunda cidade mais populosa da Guiana, Também visito a cidade.
A Guiana (oficialmente República Cooperativa da Guiana), anteriormente conhecida como Guiana Inglesa, é um país localizado no norte da América do Sul, entre a Venezuela, o Brasil, o Suriname e o Oceano Atlântico. Culturalmente, é parte do Caribe anglófono. A Guiana foi colônia britânica e neerlandesa. É o único estado-membro da Commonwealth situado no continente sul-americano. Faz parte também da Comunidade do Caribe (CARICOM), cuja sede fica na capital da Guiana, Georgetown. A Guiana ficou independente do Reino Unido em 26 de maio de 1966 e tornou-se uma república em 23 de fevereiro de 1970.
À tarde em Bonfim, cidade fronteiriça brasileira, há duas falas programadas na Escola Argentina Castelo Branco: uma para alunos e outra para professores.
Ontem, quando estive na UFRR nos três turnos falei em uma mesa-redonda no II Colóquio Internacional de Práticas Pedagógicas e Integração, na UFRR junto com Ana Maria Ortiz Colón da Espanha e com o cubano Oscar Tintorer da UERR.
Tive duas importantes administrativas: uma com Marta Maria Pontin Darsia, coordenadora do REAMEC e outra com três colegas da Pós-graduação da UERR. Uma e outra ensaiando futuras parcerias.
À noite participei de um jantar de peixes do rio Branco na sua orla, onde podemos apreciar musica local.
Há uma locução em português: tem tudo/nada a ver, da qual não sou usuário, que aflorou quando soube do grave estado de saúde do reconhecido escritor brasileiro Luis Fernando Veríssimo. Um quase paradoxo: foi a Gelsa que de Aalborg, na Dinamarca, que me contou, estando eu em Boa Vista, RR. Quando os da safra da gente se são golpeados com a doença, somos mais fragilizados. Lembrei-me de algo li, há poucos dias. Na torcida por LF Veríssimo reparto o texto que talvez: tem nada a ver ou : tem tudo a ver. É provável que minha seleção seja marcada por saudades, quando estou distante dos meus.
O texto é de Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. Escreve aos sábados na Folha de S. Paulo, na seção 'Saúde' de pincei o que complementa esta blogada amazônica.
 A morte por saudade Tem sido observado em casais de idosos que, pouco tempo após a morte de um dos companheiros, o sobrevivente também morre, independentemente do país ou da cultura.
Os médicos ainda não descobriram a causa disso, mas o escritor italiano Antonio Tabucchi, em um de seus contos, sinaliza que a morte por saudade é uma forma sutil de suicídio.
No último número do "American Journal of Epidemiology", o médico Sunil Shah observa que o aumento da mortalidade entre viúvos ou viúvas, após análise estatística de fichas médicas de 171.720 casais da Grã-Bretanha com no mínimo 60 anos de idade, não tem relação com a situação econômica ou o estado de saúde deles.
Shah destaca que a morte de um dos membros do casal idoso é a causa da morte do sobrevivente, mas não se sabe quais os mecanismos ou fatores que o levam ao óbito.
E, paradoxalmente, bom estado de saúde e elevado nível social podem aumentar o risco de mortalidade após a perda do seu companheiro.
Em outro estudo, J. Robin Mood, da Universidade Harvard, observa que a viuvez leva a um aumento de risco de mortalidade prematura, independentemente da idade ou do gênero.
Esse aumento, segundo Mood, tem sido descrito no primeiro ano após a perda do companheiro, sendo de 41% a estimativa de aumento na mortalidade nos primeiros seis meses. É o que Mood denomina de "efeito viuvez".

3 comentários:

  1. Mestre Chassot, não resisti ao comentário nada literário. Na contramão das estatísticas minha sogra sobrevive após vinte anos de falecimento de meu sogro! Pelo andar da carruagem, acredito até que ela acabe me enterrando.

    abraços

    Antonio Jorge

    ResponderExcluir
  2. Ola Chassot!
    Fomos surpreendidos aqui pela internação repentina e em estado grave do Verissimo. Ontem nas conversas de intervalo das escolas, nao se falava em outra coisa. Os colegas da Biologia e Enfermagem afirmavam de form contundente a possibilidade de ingestão de água ou alimento contaminado, normalmene pela contaminaçao com bactéria botulina ou seus similares. Todo cuidado é pouco com alimentos preparados em locais onde a higiene é duvidosa. Mantenha-te atento a estas questões, principalmente por tuas rotinas viajeiras. Abraço do JB

    ResponderExcluir
  3. Quando era menino, meu avô, certa feita, contou-me a história de dois amigos que gostavam muito de jogar bola e, por não ter certeza da existência do certame no além-túmulo, combinaram que quem primeiro, voltaria para contar.
    Um deles morreu e, como combinado ainda em vida com o companheiro, voltou na forma fantasmagórica no meio da madrugada, ao pé da cama do amigo ainda vivo:
    _Valei-me, Nossa Senhora, é uma alma penada!
    _Calma, sou somente eu. Voltando , com ficou acertado entre nós
    _Nossa, que susto!
    _Tenho duas notícias para lhe dar:uma boa e a outra ruím.
    _Dê-me primeiro a boa...
    _A notícia boa, é que há futebol no céu!
    _Ah!!Que bom!!
    _E a notícia ruím?
    _É que você está escalado pro jogo de hoje à noite!

    ResponderExcluir