quinta-feira, 13 de setembro de 2012

13.- RUMO À RAINHA DA FRONTEIRA


Ano 7*** Porto Alegre / Bagé ***Edição 2234
Uma vez mais, esta edição entra circulação quando estou a bordo, já tendo percorrido uma hora, das cinco que me separam de um destino inédito para mim. Quando forem vencido 380 km, deverei estar chegando a primeira vez a Bagé.
Mas há um registro preliminar especialíssimo: hoje é o aniversário de meu filho André. Ele, no clã familiar, é o meu segundo filho. Com a Tatiana, entre outras alegrias, expandiu-me os dulçores do avonar presenteando-me o muito querido Pedro. Profissionalmente conjuga o seu ser um competente fotógrafo, com as atividades de educador popular em duas comunidades na periferia de Porto Alegre Ele se encanta — e, às vezes se assusta — com os desafios cotidianos de levar educação a um número significativos de jovens que vivem em situação de risco. Vibro com a vibração do André.
Minhas atividades na ‘Rainha da Fronteira’ ocorrem a convite da UNIPAMPA. É a segunda que estou nesta jovem Universidade. Em abril preferi a aula inaugural no Campus de Uruguaiana.
No entremeio das duas falas anunciadas no material de divulgação, reúno-me com colegas do Curso de Química para analisarmos a possibilidade da UNIPAMPA organizar o 33º Encontros de Debates de Ensino de Química em 2013. A edição deste ano do EDEQ — o mais tradicional encontro de Educação Química do Brasil — será na UFRGS, em outubro.
Não deixa de ser exótico que eu, que já tenha viajado a tantas cidades do estado e do país só agora vá, pela primeira vez, a uma das mais importantes cidades do Rio Grande do Sul, que como se pode ver no mapa, a cidade é sede de município, que é lindeiro com a República Oriental do Uruguai.
Esta blogada encerra a primeira trezena setembrina. Talvez a mais sumarenta deste blogue. Tivemos alguns dos textos mais significativos como o tríduo kuhniano, o festejado artigo de João Pereira Coutinho na terça-feira e o caso Fox ontem; uma reflexão sobre ortotanásia e no dia da independência algo sobre como o capital faz escravos; tivemos ainda um alerta acerca de revistas arapucas que vendem espaços para publicar. Além de duas pistas de leituras acompanhamos um labrador subindo o altar.
Este balanço é para justificar hoje uma edição menos densa, hoje. Uma muito boa quinta-feira a cada uma e cada um. E para manter o sabor de um diário de viagem, uma informação: volto à noite a Porto Alegre.

7 comentários:

  1. Parabéns ao jovem André, pelo relato constatamos a veia literária em sua herança genética.

    abraços

    Antonio Jorge

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  2. Limerique

    Prá fronteira foi o aventureiro
    A município do Uruguai lindeiro
    Com toda aquela verve
    Mostrar para que serve
    Ciência prá aqueles boiadeiros.

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  3. Limerique

    Chassot na Rainha da Fronteira
    Terra de macho e garota faceira
    Na pátria do gaudério
    Ele mostrará mistério
    Da mágica ciência alvissareira.

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  4. Limerique

    Attico Chassot professor colosso
    Que na docência está desde moço
    Foi prá Bagé
    Saber como é
    Aquela metrópole de índio grosso.

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  5. Limerique

    Chassot foi como subisse a rampa
    Prá cidade de Bagé de fina estampa
    Local de gaudérios
    Com seus mistérios
    Rainha da Fronteira, portal do pampa.

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  6. Limerique

    O mestre cansou do magistério
    Cansou da ciência e seu mistério
    E mudou pra Bagé
    Foi andando a pé
    Foi parar na terra dos gaudérios.

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  7. Limerique

    Chegando, o mestre foi logo pilchado
    Ficou constrangido meio encabulado
    Mas estava em Bagé
    Tomando mate até
    Portanto, completamente agauchado.

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