domingo, 24 de junho de 2012

24.- UMA DOMINGUEIRA QUE (QUASE) DESPEDE JUNHO



Ano 6*** www.professorchassot.pro.br ***Edição 2153
Domingo aditado a um sábado em que todos os jornais trazem ressaibos de uma notícia amargosa: a defenestração fulminante do presidente Lugo. O contraponto é sintomático: os fazendeiros paraguaios, em festa pela deposição, suspendem tratoraço.
Mas, mesmo com decepções políticas, domingo sabe a amenidades: hoje é dia de são João, talvez dos santos mais populares (e lendários) no calendário da cristandade.
Está presente, também, na Igreja ortodoxa, no judaísmo, islamismo, espiritismo (reencarnação se Elias), umbanda (manifestação de Xangô), na igreja Batista — a teoria de sucessão apostólica ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos.
João parece ser o nome mais usado pelos papas: Este nome chegou a João 23 (acredito que seja o recordista), sem contar os antipapas com esse nome e a papisa Joana e combinações como João Paulo.
No Brasil está muito presente nos topônimos: Não consegui contar uma lista que poderia começar com São João do Arraial no Piauí e terminar com São João da Urtiga no Rio Grande do Sul. Isto sem incluir vivissecções como São João do Monte Negro de meus avós para minha Montenegro. Estas aconteceram em lugares como a régia e simpática São João Del Rey.
A Eco+20 terminou... Trago uma charge que diz um pouco de certa frustração, mesmo que — ao fim e ao cabo —eu acredite que houve ganhos.
Concluo esta domingueira — com votos de um muito feliz ultimo domingo junino a cada uma e cada um — lembrando a possíveis interessado que nesta sexta-feira encerram-se as inscrições a seleção a dois mestrados onde sou professor. O folder com informações faz a clausura da edição.

5 comentários:

  1. Caro Chassot,
    não dá para contar quantos "Joãos" passaram por nossas vidas: é um nome tão popular quanto Paulo, Pedro e Marcos. Na cultura dita ocidental, os nome bíblicos são os que mais influenciaram até aqui.
    Um abraço,
    Garin

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  2. Professor, o senhor sempre inventivo em suas blogadas! Bom domingo!

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  3. Destacaria aqui tambem uma curiosidade, nos tempos modernos observo que algumas pessoas, talvez por preguiça, ou modismo, ou certamente os dois, abreviam cada vez mais as palavras. Odontologia vira odonto, ginecologia é gineco, otorrinolaringologista vira otorrino (esse ai Deus me livre, até eu) e essa economia léxica evolui para os nomes próprios, então Fernanda vira Fe, Priscila vira Pri e outras curiosas denominações mais. Dando tratos a bola, raciocino, será que estamos levando até os nomes próprios para era digital? Do binário cada vez mais simples. "Viajada boa na maionese" como diz a garotada. Mais não nos assustemos que num futuro próximo tenhamos coisas parecidas em lugar de nomes.

    Antonio Jorge

    (seria eu então Anjo? Nada mal)

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  4. Caro Chassot,
    Para comentar o resultado da RIO+20 compus um Limerique, que é uma poesia popular com críticas a uma situação. Bom domingo, JAIR

    Foram vinte anos de esperança
    Quem lá nasceu não é mais criança
    Parecia tudo em cima
    Mas azedou o clima
    Ao encerrar fizeram lambança.

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  5. Muito estimado Jair,
    obrigado não apenas pelos sumarentos comentários a cada dia.
    Não conhecia o gênero de poesia ‘limerique’ e catalisado por teu comentário conheci um pouco de sua técnica de poetar. E as regras de rimar.
    Teu texto responde aos cânones.
    Com admiração

    attico chassot

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