quinta-feira, 3 de novembro de 2011

03.- Royal Society abre arquivos on-line

Ano 6

www.professorchassot.pro.br

Edição 1918

Uma quinta-feira de agenda plena. Esta tarde participo de banca de qualificação no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão no Centro Universitário Metodista, do IPA. Claudia Colar Scolari apresenta o projeto Inclusão Laboral de uma Pessoa com Baixa Visão: um estudo de caso, orientada pelo Profa. Dra. Luciane Carniel Wagner (que também é orientadora da banca que estive há uma semana) e faz parte comigo na qualificação a Profa. Dra. Eliana Maria Anjos Furtado. À noite viajo para Frederico Westphalen, onde amanhã tenho atividades nos três turnos, na URI, com ratificação de decisões mais recentes na minha história de professor. Mas este assunto já está pautado para amanhã.

Na última sexta-feira, dia 28, a Folha de S. Paulo publicou: Royal Society abre arquivos on-line sobre a revolução científica. Vale que conheçamos. Agradeço ao meu amigo e colega Ródnei Souza, da UNEB, meu recente anfitrião em Salvador, que me enviou o alerta.

A Royal Society, a instituição científica mais antiga do mundo, disponibilizou nesta semana aos internautas a consulta de seu arquivo histórico, formado por milhares de estudos que, como os de Isaac Newton e Charles Darwin, mudaram o curso da história mundial.

http://royalsociety.org/news/Royal-Society-journal-archive-made-permanently-free-to-access/

O serviço, gratuito, permite a consulta de mais de 60 mil documentos de três séculos de grandes descobertas e pequenos avanços que foram moldando o atual conhecimento científico, guardados no arquivo da sociedade, homenageada neste ano com o prêmio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades.

"Se todos os livros do mundo fossem destruídos e só sobrasse a revista da Royal Society 'Philosophical Transactions', não seria absurdo dizer que os fundamentos da ciência e do progresso intelectual dos últimos dois séculos estariam salvos", escreveu em 1870 o biólogo Thomas Huxley.

A Royal Society foi a primeira instituição do mundo a lançar, em 1665, uma revista que cumpria os padrões de controle imposto atualmente pelas publicações científicas mais renomadas.

Entre os que passaram por esse crivo estiveram Isaac Newton, que publicou, em 1672, a "A Nova Teoria Sobre Luz e Cores", considerado seu primeiro escrito científico. A ciência moderna avançou às cegas em seus primeiros passos, um percurso que pode ser acompanhado de perto pelo arquivo da Royal Society.

Seu acervo guarda curiosidades como os escritos do astrônomo francês Adrien Auzout, que no século 17 publicou "The View From the Moon", no qual descrevia o aspecto que o planeta Terra deveria apresentar para "supostos habitantes" da Lua.

A Royal Society se inspirou nas ideias do cientista e filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626) para criar uma instituição dedicada a expandir as fronteiras do conhecimento por meio do desenvolvimento da ciência, matemática, engenharia e medicina.

"A abertura do arquivo abre uma janela fascinante à história do progresso científico durante os últimos séculos, o que interessará a todos aqueles que queiram compreender a evolução da ciência", destaca a psicóloga Uta Frith, membro do comitê de bibliotecas da sociedade.

Os membros da Royal Society são escolhidos entre os cientistas que mais se destacam em suas respectivas áreas e, por ela, já passaram Isaac Newton, Charles Darwin, Albert Einstein, James Watson e Stephen Hawking.

Atualmente, a instituição conta com cerca de 1.500 membros, entre eles 75 vencedores de Prêmio Nobel, além de cinco representantes da família real britânica, como a rainha Elizabeth.

4 comentários:

  1. Caro Chassot,

    essa notícia da abertura dos arquivos da Royal Society 'Philosophical' me faz refletir sobre outro benefício da internet, um benefício paralelo e pouco lembrado: os tiranos não têm mais como destruir o conhecimento humano acumulado. É possível escondê-lo na 'nuvem' e assim espalhá-lo indefinidamente.

    Um forte abraço - boa quinta-feira!

    Garin

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  2. Caro Chassot,
    Aplaudo em pé a iniciativa da Royal Society. A ciência só serve a humanidade se não for considerada uma "caixa preta". Só o fato de termos à mão esse acervo fantástico já nos torna um pouco mais sapientes, ainda que não sejamos cientistas. Abraços, JAIR.

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  3. Meu caro Garin,
    bela lembrança os bibiófobos podem ter seu vandalismo minimizado,
    Com estima
    attico chassot

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  4. Meu caro Jair,
    muito apropriado teus aplausos. Adito uma resposta: sou parceiro para a blogada comum contra um macaquear. Estou gestando algo
    Com admiração
    attico chassot

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