terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

08.- Na cosmopolita NYC: arte um produto de consumo

Nova York 6 * Tuesday* Ano 5 # 1650

Agora a viagem já tem ressaibos de pensar na volta. Só temos mais dois dias inteiros aqui. Esta terça-feira e amanhã. Na noite de quinta-feira voltamos e a blogada de sexta-feira já deve ser do Brasil.

Talvez uma constante das cinco blogadas anteriores foi a nossa presença em museus. No contar acerca da segunda-feira a narrativa não é diferente.

No final da tarde e no começo da noite estivemos naquele que é talvez o museu estadunidense em mais evidência: o MoMA – O Museu de Arte Moderna (Museum of Modern Art), mais conhecido como MoMA, é um museu da cidade de Nova Iorque, fundado no ano de 1929 como uma instituição educacional. Atualmente é um dos mais famosos e importantes museus de arte moderna do Mundo.

A rica e variada coleção do MoMA constitui uma das maiores vistas panorâmicas sobre a arte moderna. Inicialmente o museu mantinha 8 pinturas e um desenho. Hoje tem no acervo mais de 150.000 pinturas, esculturas, desenhos, modelos arquiteturais, imagens, fotografias e peças de design. Há também uma biblioteca com cerca de 305.000 livros e informações de mais de 70.000 artistas. A rica e variada coleção do MoMA constitui uma das maiores documentários sobre a arte moderna.

Na visita de hoje ao MoMA – em 2005 enfrentara uma quilométrica fila sob chuva –tivemos a despedida da Marilyn Frankenstein, que desde quintq-feira, generosamente pôs a nossa disposição seus imensos conhecimentos de arte moderna. Visitamos duas das exposições temporárias de maior atração:

1) On line: Drawing trough the Twentieth Centuriy – que estava em seu último dia de exibição onde dentro do tela ‘Linhas’ vimos obras muito significativa de alguns artistas muito conhecidos e outros que víamos pela primeira vez. Encantamo-nos com a presença de três brasileiros: Ana Maria Maiolino, Cildo Meireles e Lygia Clark. Lembramos muito da Liba, com expertise em arte moderna que possui obras de alguns de vários artistas que reencontramos.

2) Andy Warrol; Motions Picture – onde estavam obras do em vídeos do artista estadunidense (1928-1987) resultado de filmagens de nomes famosos que apresentavam continuamente lentos movimentos. O destaque aqui foi para O beijo.

Ainda no MoMA visitamos a loja do museu e à loja em frente ao museu, especializada em objetos criados por artistas. Havia coisas lindíssimas, mas mesmo em liquidação, tudo por preços quase proibitivos para nós.

Antes da estada no MoMA, enquanto a Gelsa tinha um encontro profissional com a Marilyn eu visitei mais uma vez duas das mais imponentes igrejas de New York, ambas muito próximas na requintada 5ft Ave dando asas ao meu lado igrejeiro:

1) The Saint Thomas Church – a catedral episcopal (anglicana) onde visitei – com auxílio de guia – diferentes espaços onde se destaca um magnifico órgão que me enlevou com sua música, um púlpito onde estão esculpidos pregadores e dois memoriais: um aos mortos da 1ª Guerra e outro às vítimas do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

2) The Saint Patrick Cathedral – a catedral católica de NYC – onde me somei aos mais de três milhões que a cada ano visitam a imponente que é realmente uma joia gótica. Percorri sua imensa nave, com lugar para mais de 2,2 mil pessoas sentadas - dentro da qual a televisão nos levara muitas vezes em funerais ou casamentos famosos - e nos encantamos com o requinte de seus vitrais.

Nossas refeições desta segunda-feira tiveram uma marca: Há um restaurante especializado na cozinha judaica, que é uma das atrações de NYC e que em 2005 a Gelsa me entusiasmava para conhecê-lo, pois estivera com a Júlia e também com a Liba. O 2nd Ave. Deli- ocorre que desde janeiro de 2006 ele não está mais no endereço que lhe empresta o nome: 2nd Ave com 10th street e é esta na vizinhança de nosso hotel. Adquirimos várias preciosidades culinárias para saborearmos no nosso apartamento.

Que a terça-feira seja maravilhosa para cada uma e cada um – em maneira especial a nossa querida Carla, que em 1999, junto com o Bernardo, nos presenteou a Maria Antônia, pérola que nos adentrou ao avonado. Amanhã um convite para mais um dia de NYC.

4 comentários:

  1. Prezado Prof. Chassot.

    Agradeço o retorno dado em relação ao I Simpósio Mineiro de Educação Química.

    Nos alegramos com a sua presença, na certeza de que em muito poderás contribuir para o evento, com importantes discussões e reflexões relacionadas à Educação Química e História da Ciência.

    Por fim, desejo-lhe uma excelente estadia em Nova Iorque, cidade que considero a mais cosmopolita do mundo...

    E lendo as suas descrições no blogue, pude recordar a visita que fiz ao MoMA, museu que pela sua grandiosidade não consegui conhecer por completo. Porém, as obras que lá eu pude contemplar me despertaram sentimentos que "lavam a alma" de qualquer ser humano: a TERNURA e o FASCÍNIO aflorados pela Arte Moderna e a beleza do lugar...

    Estimo-lhe também um bom regresso ao Brasil, quando ajustaremos a sua participação no I SMEQ.

    Com estima e admiração,

    Vinícius Catão

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  2. Ave Chassot,

    como é bom retornar à NYC com um guia tão ilustre. A catedral de Saint Patrick é realmente estupenda.
    Grande abraço,
    Guy.

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  3. Ave amável Guy,
    obrigado por participares comigo neste périplo pela Capital do Capitalismo.
    Hoje o dia é catalisado por ti. Vamos ao Museu de História Natural.
    Relatos de algo que conheces muito, amanhã.
    Com continuada admiração,
    attico chassot

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  4. Meu caro Vinicius,
    compartilho com a tua visão de Arte.
    Realmente ela nos enleva.
    Com admiração
    attico chassot

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