11.- Lágrimas

Porto Alegre Ano 4 # 1438

Um domingo que começa ensolarado. Nada há que evoque um dia de inverno. Esta blogada é redigida e edita em meio a chimarrear em um ambiente pleno de jornais e revista para embalar um gostoso ficar em casa.

Todos temos as nossas datas. Elas são mais que balizadores na nossa passagem do tempo. Elas são capelas a margem do caminho que não podemos passar sem entrar para nos reencontrar, Para chorar saudades, Para reabastecermos. Para fazer que passado exista, por contarmos suas histórias.

Hoje era, ou melhor, é o aniversário de meu pai. Ele hoje faria 104 anos. 11 de julho sempre foi/é/será o aniversário de Afonso Oscar Chassot que faleceu há 23 anos.

A blogada de hoje se faz em lágrimas. Escolhi duas das muitas fotos que na sexta-feira choraram a derrota do Brasil, frente à Holanda. Uma é de Pedro Vilela (Agencia Estado) outra de Felipe Dana (AP). Hoje é dia de despedir uma copa, que parece que por falta de assunto –para não mostrar mais a África – um polvo assumiu o papel de uma moeda, com a qual se poderia fazer a mesma cara e coroa, para fruir do pensamento mágico para indicar vencedor/perdedor.

Já havia postado esta edição, quando recebo a charge seguinte de meu amigo Roger Raupp Rios, um juiz que tem sido autor de sentenças memoráveis em favor dos direitos dos excluídos, especialmente dos homossexuais. Como se pode ver não são apenas duas monarquia que disputam a final.

Ainda uma notinha de ontem: algo entreouvido ao pagar o verdadeiro saque que é o estacionamento da Pontifícia Universidade Católica. “Na outra geração quero ser padre para ficar rico fácil!’ Realmente é um roubo, cobrar nove reais por duas horas de estacionamento é um roubo. Se uma pessoa pagasse individualmente este valor por usar o restaurante, significaria um acréscimo de quase 30% no preço da refeição.

Um muito bom domingo. Na expectativa de na segunda-feira nos encontrar aqui