quarta-feira, 16 de novembro de 2016

16.- Do Chuí ao Monte Caburaí

ANO
 11
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Das disciplinas à indisciplina
EDIÇÃO
 3226


Vivo a minha terceira viagem deste novembro. Há ainda outras duas neste mês, à Amazônia, como esta: na próxima semana vou à Manaus e na outra à Belém. Na atual deixei Porto Alegre, ontem, terça às 6h40min e às 11h20min (13h20min BSB) pousava em Boa Vista, RR. Fiz uma breve escala em Brasília, com troca de aeronave. Não sei se esta é sexta ou sétima vez que venho a Boa Vista. A primeira, a convite da UFRR e da Regional da SBQ foi em 01/12/2010. Desde aqui, em diferentes estadas, já visitei aldeamentos indígenas, estive na Guiana e na Venezuela. Até já tive como vizinho de apartamento um rei (o da Suécia) no mesmo hotel onde estou hoje.
Como na maioria das situações anteriores, venho única capital brasileira no Hemisfério Norte a convite da UERR que é parceira da Feira de Ciências  de Rororaima. Nestes três dias — Quarta/Quinta/Sexta — tenho um minicurso (em dois dias), uma palestra, uma visita à escola, uma entrevista em rádio e uma banca de mestrado. Nos primeiros minutos de sábado empreendo um longo retorno.
Uma justificativa ao título: Não é uma situação inusitada alguns brasileiros utilizarem a expressão do Oiapoque ao Chuí quando querem dizer do extremo norte ao extremo sul do Brasil, por que, foi considerado por muito tempo o ponto extremo norte do país como o Cabo Orange, localizado no Oiapoque, estado do Amapá, mas dados históricos revelam que em 1998, uma expedição oficial teria alcançado o monte pela primeira vez e confirmado ser o Monte Caburaí o verdadeiro ponto extremo Norte do Brasil. Assim, metaforicamente, ontem viajei do Chuí ao Monte Caburaí.

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