sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Boas e más razões para acreditar

 

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2747 

27/10/2023 É a última edição do blogue de Outubro23. É a semana do EDEQ. Ontem e hoje, ocorreu/ocorre o o EDEQ. Não pude comparecer. No entardecer desta quarta-feira, estando no Hospital Mãe de Deus para mostrar exames, não consegui convencer médicos a não ser hospitalizado naquela tarde/noite. Na manhã de quinta tinha uma qualificação do doutorando Samuel Robaert, do PPGEducação da UFSM e na tarde de hoje uma fala no 43o EDEQ.

Mantida a decisão dos médicos (não seduzidos por meus rogos), depois de ter feito a baixa, esperei um quarto por mais de quatro horas. Ocupado o quarto, ajudado pelo João Paulo organizamos um ‘studium’ para a banca para a defesa. Na manhã de ontem ocorreu a situação, a contento. Para a tarde de hoje preparamos um vídeo que deve ter cumprido o esperado, pelo menos em parte. Meu amigo querido Edni  — cofundador comigo dos EDEQs em 1980 —  veio ao Hospital Mãe de Deus celebrar o nosso 43o EDE.

  Deste HMD  — onde dezenas de pessoas cuidam de minha saúde  —  faço uma promessa a minhas leitores e a meus leitores: em novembro teremos um tema muito significativo:Boas e más razões para acreditar VALE ESPERAR


Richard Dawkins

(Carta para sua filha Juliet)*

http://www.companhiadasletras.com.br/images/livros/11792_g.jpg* 

KINS, Richard. O Capelão do Diabo. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, 462p. ISBN 978-95-359-0654-7 [p. 427-437 & Preâmbulo, p. 425/426].

 Sobre o autor: Richard Dawkins é  evolucionista; docente no departamento de zoologia da Oxford  University; membro do New College. Começou sua carreira de  pesquisador na década de 60, como um aluno etólogo agraciado com o  premio Nobel Nico Tinbergen, e desde então seu trabalho tem  focalizado principalmente a evolução do comportamento. Desde 1976,  quando seu primeiro livro, O Gene Egoísta, sintetizou tanto a  substância como o espírito daquilo que hoje é chamado de revolução  sócio-biológica, ele se tornou muito conhecido, tanto pela originalidade  de suas ideias como pela clareza com que as expõe. Num livro  posterior, O Fenótipo Estendido, e numa série de programas de  televisão, expandiu a ideia do gene como unidade de seleção. A ideia  foi aplicada a uma série de casos biológicos tão diversos quanto a  relação entre hospedeiros e parasitas e a evolução da cooperação. Seu  livro seguinte O Relojoeiro Cego, é amplamente lido, citado e um dos  trabalhos intelectuais de nossa época realmente influente. Ele é  também autor de O Rio Que Saía do Éden. A Magia da Realidade (2012)  O Maior Espetáculo da Terra (2009) A Grande História da Evolução  (2009) . mais recente obra do cientista, Fome de saber(Companhia das  Letras), lançada no Brasil no Fronteiras do Pensamento em maio de 2015

Querida Juliet,Agora que você fez dez anos, quero


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

KINDER versus AVENIDA BRASIL

 

SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2012

KINDER versus AVENIDA BRASIL

Por diversas conjugações  — quase inexplicáveis  — estou ofertando a meus leitores, na íntegra, uma edição do blogue que circulou há exatos 11 anos. Faço apenas três minúsculos comentários 2023. 

O primeiro: nessas quinta e sexta feiras vindouras estarei participando do 42o EDEQ no prédio, bonitamente restaurado, onde fora o Instituto de Química da UFRGS e eu fui professor das disciplinas teórica (QUI101) e experimental (QUI107) e diretor.

O segundo: o bizarro comentário do “The Guardian” destacando o fato de a presidente Dilma Rousseff ter adiado o comício por conta da novela (o evento aconteceria no mesmo horário, às 21h). O assunto ainda rendeu um dos nove comentários à blogada ora reeditada. Por ora, isso não mais seria assuntado, pois podcasts permitem assistir em qualquer horários noticiosos, novelas, eventos esportivos…

O terceiro: não fossem alguns mentefatos como blogues, diários, fotografias… eu jamais escreveria livros como o Memórias de um professor: hologramas desde um trem misto, com mais de 500 páginas. Quando reli a edição, logo a seguir transcrita, tudo parecia inédito para mim… e mais não me reconhecia autor do texto. Os fatos se esvaem… as palavras ficam!


De repente, na noite da última sexta-feira, especialmente, quando me deslocava do encerramento do 32º EDEQ no Planetário da UFRGS para atividade acadêmica no Centro Universitário Metodista do IPA, me senti um alienígena. 

Noticiava-se (já ouvira, algo nos noticiosos ao desjejum) que o Brasil ia parar, devido ao imprevisível final de uma novela. Falava-se que o país teria colapsação de energia. E eu não sabia nada do assunto. Sinto uma sensação de excluído quando não entendo de uma notícia.

Era informado que naquela noite terminaria uma novela. Soube então o título da mesma. Será que teria ver aquela desgrenhada e quilométrica avenida que se serpenteia lentamente quando se chega ao Galeão, ou melhor, ao ‘Aeroporto Maestro Antônio Carlos Jobim’ na Cidade Maravilhosa, que no percurso da Avenida Brasil não assim tão maravilhosa.

Quando se dizia que o Brasil inteiro parava, professores e mestrandos ouvíamos de dois muito competentes profissionais, durante aula no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão apresentar a “Kinder”.

Não sei das emoções que teve o encerramento da novela, mas para mim jamais me impactariam como ao saber, pelos depoimentos de Carla Rejane Crixel Fernandes e Guilherme Barnasque Duarte, que desde 1988, há em Porto Alegre uma instituição presta atendimento interdisciplinar a bebês, crianças e adolescentes portadores de deficiências múltiplas, sem condições financeiras. Ela é a única no gênero que oferece educação especial para deficientes múltiplos com comprometimento grave, integrando a reabilitação e habilitação.

A Kinder acredita no potencial de aprendizagem do ser humano, independente do grau de lesão física, sensorial ou mental, propiciando a estas crianças e jovens o direito de ir à escola (www.kindernet.org.br).

Parece não haver dúvidas que pelo menos uma fração de brasileiros na noite teve uma programação muito mais relevante. Mas ontem minha leitura de jornais me atualizou um pouco.

Os noticiosos contaram que o último capítulo de Avenida Brasil, exibido nesta sexta-feira pela Globo, teve muitas emoções. Carminha confessou ter matado Max, foi presa, saiu da cadeia três anos depois e foi recebida por Lucinda no lixão. Se reconciliou com Nina e Jorginho. Cadinho acabou casando oficialmente com suas três mulheres, que largaram Jimmy após uma discussão – elas queriam só dinheiro e ele sexo. Realmente ‘emocionante’. Mas li mais: a novela 'Avenida Brasil' ganhou destaque na mídia internacional.

Rendeu assunto também para a mídia internacional. O site do jornal britânico “The Guardian” destacou o fato de a presidente Dilma Rousseff ter adiado o comício que faria com Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura de São Paulo, para não perder quórum por conta da novela (o evento aconteceria no mesmo horário, às 21h). O assunto ainda rendeu reportagens no site da BBC da América Latina e Caribe.

O jornal francês “Le Figaro” creditou a popularidade da novela ao “inovador” retrato da ascensão social dos brasileiros. “O Brasil está apaixonado por uma novela”, defendeu a publicação logo no título.

Realmente, há que por reserva a manchetes consagradas como estas: “O Brasil inteiro pulou carnaval durante três dias” (nos jornais de quarta-feira de cinza); “O país inteiro parou para assistir o jogo do Brasil” (recorrente durante a Copa do Mundo); “Nesta sexta-feira todo o Brasil aguarda emocionado para saber quem...” (nos noticiosos de 19OUT2012).

O Kinder, passados os anos que este blogue viveu esquecimentos, continua facilitando a vida de muitos.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Essa guerra já tem mais de 5 mil anos!

 

 

    ANO

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EDIÇÃO

2745 


Agradeçamos as lições de vida que 

Dom Mauro Moreli

 nos obsequiou nos seus 88 anos de vida!

 RIP

#

13/10/2023 Se diz que essa guerra já tem mais de 5 mil anos! Sim e não. Mostro. Há duas perguntas que usualmente me envolvem: 

  1. Por que não houve revoluções científicas no Oriente?

  2. Por que houve revoluções científicas no Ocidente?

Há uma terceira pergunta acerca de nossas leituras do Ocidente e do Oriente: Quem é quem? Selvagens terroristas ou Pessoas de cultura

Destas três perguntas, a terceira é de resposta óbvia: Quem são os Selvagens terroristas? Eles! E quem são Pessoas de cultura? Nós, é claro! 

  É por causa deles (= os tolos selvagens terroristas) que se bate boca numa reunião de condomínio pois os tolos não entendem que pintar os vasos de verde é mais bonito que pintá-los de azul. É por causa dos selvagens, que não sabem dirigir direito, que se bate boca no trânsito. É tambem por causa de terroristas que se fazem as guerras.

Poderíamos ficar horas tergiversando acerca de respostas à terceira pergunta. Mesmo que, não raro, hesitássemos, sabemos quem somos nós (= os sábios) e quem são os ignorantes (eles).

Seria muito mais aprazível se aqui e agora, amealhássemos respostas às duas significativas primeiras perguntas. Fica um débito,  para uma outra edição deste blogue, de algumas prováveis respostas à situação  —  talvez, (des)vantagens  — no que tange a presença ou não de Revoluções científicas no Ocidente e no Oriente.

Já, no último abril em quatro sextas-feiras, sorvemos quatro contos acerca dos quatro elementos alquímicos que eu redigi para a Seleta contendo quatro ensaios nos quais cada um deles está imbricado em tentativas de relações entre o sagrado*** e o profano: 1) Terra (Lilith no paraíso endêmico); 2) Água (os distintos dilúvios universais); 3) Ar (a respiração e nossa continuada produção de carbono, como CO2) e o 4) Fogo e a milenar interrogação: quem Abraão leva ao sacrifício: Isaque ou Ismael? Qual dos dois filhos: ISMAEL, o filho com escrava Agar ou ISAQUE seu filho gerado com Sara. Qual das duas narrativa sagradas vamos optar: a torá judaica ou o corão islâmico? O que tudo isso tem a ver com esta guerra dolorosa?

E o filho disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos (Gn 22:7e8).

Antes de apresentar o quarto conto, uma informação em 2 paragrafos:

Ter estado em janeiro de 2014 nos territórios ocupados Palestina e visto uma dolorosa realidade que parece quase insolúvel foi/é muito doloroso, ou mais, revoltante. Na Palestina em resumo vi: construção de milhares de moradias de muito boa qualidade para colonos israelis (aqui a expressão 'colonos israelis' deve ser vista como cidadãos urbanos, profissionais liberais e trabalhadores de diferentes ramos, sem nenhuma conotação com trabalhadores rurais); erguimento de quilômetros de muros, separando palestinos e os fazendo viver em guetos em territórios que ocupam há milênios. 

Há situações no Oriente Médio: dois países: um israeli e outro palestino. Ou um único país co-gestionado por israelis e palestinos. Uma e outra das alternativas, agora, parecem utópicas. Gostaria apenas de dizer aos meus leitores que a cada dia os palestinos veem seus territórios usurpados pelo aumento de ‘colonos’ que são implantados por Israel, para assegurar maiores territórios que aqueles que foram definidos pela ONU em 1948.

Deus disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus servos e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus servos: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o meu filho iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos (Gn 22:2-8). 

Nos versículos de Gênesis 22, Deus ordena Abraão sacrificar seu único filho.  Todos os estudiosos do Islã, e também, do judaísmo e do cristianismo concordam que Ismael nasceu antes de Isaque.  Não faz sentido chamar Isaque de único filho de Abraão, ele tinha um (meio-)irmão: Ismael, filho de Abraão, gerado por Agar, a escrava de Sara.

É verdade que os estudiosos judaico-cristãos argumentam com frequência que como Ismael nasceu de uma concubina, não era filho legítimo.  Entretanto, de acordo com o próprio judaísmo era uma ocorrência comum, válida e aceitável: esposas estéreis darem concubinas a seus maridos para gerarem descendência, e a criança produzida pela concubina era reivindicada pela esposa do pai, desfrutando todos os direitos como se fosse filho da própria esposa, incluindo herança.  Em acréscimo a tudo isso, é inferido na Bíblia que a própria Sara considerava um filho nascido de Agar como seu herdeiro de direito.  Sabendo que havia sido prometido por Deus a Abraão que sua semente encheria a terra entre o Nilo e o Eufrates (Gn 15:18) de seu próprio corpo (Gn 15:4), ela ofereceu Agar a Abraão para que ela fosse o meio do cumprimento dessa profecia.  Ela disse: “Eis que o Senhor me tem impedido de ter filhos; toma, pois, a minha serva; por ventura terei filhos por meio dela” (Gn 16:2). Não foi diferente o acontecido à Léa e Raquel, as esposas de Jacó, filho de Isaque, darem suas servas a Jacó para gerarem descendência (Gn 30:3, 6-7, 9-13).  Seus filhos foram Dan, Neftali, Gad e Asher, que eram dos doze filhos de Jacó, os pais das doze tribos dos israelitas e, consequentemente, herdeiros legítimos.

Disso entendemos que Sara acreditava que uma criança nascida de Agar seria um cumprimento da profecia dada a Abraão, — dito ‘o filho da promessa’ — e seria como se tivesse nascido dela própria.  Assim, de acordo apenas com esse fato, Ismael não é ilegítimo, mas um herdeiro de direito. 

O próprio Deus considera Ismael um herdeiro de direito porque, em várias passagens, a Bíblia menciona que Ismael é uma “semente” de Abraão.  Por exemplo, em Gênesis 21:13: “Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto ele é da tua linhagem”. Existem outras razões que provam que Ismael e não Isaque deveria ser sacrificado. 

Voltemos ao relato, Abraão consultou seu filho para ver se ele compreendia o que lhe foi ordenado por Deus: “E lhe anunciamos o nascimento de uma criança (que seria) dócil”. E quando chegou à adolescência, seu pai lhe disse: Ó filho meu, sonhei que te oferecia em sacrifício; que opinas? Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes!” (Alcorão 37:101-102).

De fato, se o pai diz a uma pessoa que ela deverá ser morta por causa de um sonho, isso não será recebido da melhor maneira.  Pode-se duvidar do sonho e também da sanidade da pessoa, mas Ismael conhecia a posição de seu pai.  O filho virtuoso de um pai virtuoso estava determinado a se submeter a Deus.  Abraão levou seu filho ao lugar onde deveria ser sacrificado e o deitou com o rosto para baixo.  Por essa razão, Deus os descreveu com as mais belas palavras, pintando uma imagem da essência da submissão; uma que leva lágrimas aos olhos: “E quando ambos aceitaram o desígnio (de Deus) e (Abraão) preparava (seu filho) para o sacrifício” (Alcorão 37:103).

Quando a faca de Abraão estava descendo, uma voz o interrompeu: “Então o chamamos: Ó Abraão, Já realizaste a visão! Em verdade, assim recompensamos os benfeitores. Certamente que esta foi a verdadeira prova” (Alcorão 37:104-106).

De fato, foi o maior de todos os testes, sacrificar seu único filho, nascido depois de ter alcançado uma idade avançada e anos de espera por descendência.  Aqui Abraão mostrou sua disposição de sacrificar tudo que tinha por Deus, e por essa razão, foi designado um líder de toda a humanidade, aquele a quem Deus abençoou com uma descendência de profetas.

“E quando o seu Senhor pôs à prova Abraão, com certos mandamentos, que ele observou, disse-lhe: Designar-te-ei Imam dos homens. (Abraão) perguntou: E também o serão os meus descendentes?” (Alcorão 2:124).

Ismael foi resgatado com um carneiro: “...E o resgatamos com outro sacrifício importante” (Alcorão 37:107).

É esse epítome (=Resumo e consubstanciação de uma obra ou doutrina) de submissão e confiança em Deus que centenas de milhões de muçulmanos reencenam todos anos durante os dias do Hajj, um dia chamado Yawm-un-Nahr – O Dia do Sacrifício, ou Eid-ul-Adhaa – ou a Celebração do Sacrifício. Sabemos do Alcorão que a criança a ser sacrificada era Ismael, já que Deus, ao dar as boas novas do nascimento de Isaaq a Abraão e Sara, também deu as boas novas de um neto, Jacó (Israel): “...alegremo-nos com o nascimento de Isaque e, depois deste, com o de Jacó.” (Alcorão 11:71) Da mesma forma, no verso bíblico Gênesis 17:19, foi prometido a Abraão: “Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás Isaque; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpétuo para a sua descendência depois dele.”

Como Deus prometeu dar a Sara um filho de Abraão e netos daquela criança, não era lógica e praticamente possível para Deus ordenar que Abraão sacrificasse Isaque, uma vez que Deus não quebra Sua promessa.

Quando os dois meninos crescem, mesmo sendo Ismael 14 anos mais velho que Isaque, havia disputas entre eles. Também os servos de um e outro tinham discussões por causa de terras, situação que se faz permanente até os dias atuais. Conflitos entre Agar e Sara se intensificam, ameaçando a paz de sua família. Abraão então resolve despedir sua serva junto com o seu filho Ismael. Por tal, Abraão ouvindo a Deus, leva Agar, Ismael e seus servos a um lugar distante, aonde crescerá a linhagem dos filhos de Ismael.

A seleta, com os 4 contos está na integra em dois livros:

*** ROSINKE, Patrícia & CHASSOT, Attico. Os quatro elementos entre Ciência e religião. Chapecó: Livrologia, 2021 ISBN 978-65-86218-60-2

*** CHASSOT, Attico. Seleta contendo contos acerca dos quatro elementos. p. 11-30, in Contos químicos por químicos contistas. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, Goiânia: Editora Espaço Acadêmico 109p ISBN 978-85-80274-76-5