01/09/2023 FAZENDO MAIS UMA DESPEDIDA
01/09/2023 Acolho o primeiro blogar deste esperado Setembro2023, em justificações aos meus amáveis leitoras e leitores, com um fugar do programado para está edição. Depois das duas últimas edições (de 18 e 25 de Agosto), acerca de uma Tríade sobre Alfabetização Científica, era natural (E ASSIM FORA PROGRAMADO) que na terceira aula estaríamos envolvidos em uma questão crucial a responder: para uma pessoa pouco letrada, o que é mais útil ser alfabetizado no seu idioma materno ou ser um migrante digital?
Não é uma escolha fácil. O alerta continuado que o Papa Francisco nos faz na encíclica Laudato Si’ não raro nos parece esquecido, quando o Planeta Terra -- a nossa casa comum -- se vê transformado em um cassino digital.
Não foi a dificuldade da pergunta que alterterou agendas. Amealho contextos que ensejam uma justificada quebra de rotina, aqui, inspirado nos versos de abertura de nosso poeta maior: “Cesse tudo o que a musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta!” No célebre poema “Os Lusíadas”, Camões narra a viagem em que Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para as Índias. Na terceira estrofe, os versos são inflamados Cesse tudo que a Musa antiga canta/ Que outro valor mais alto se alevanta” o Poeta faz louvores à superioridade da navegação lusitana.
Quem sabe um dia
Quando setembro chegar
Quero luz depois de tanta sombras
A esperança por teimosia
Quem sabe um dia
Quando setembro chegar
FOTO ZH 31/08/2023 Ainda saboreando espetáculo astronômico da memorável Lua Azul na noite quarta/quinta-feiras recebi uma visita há muito esperada: almoço ontem, com o Edni Schroeder.
A advertência camoniana aconteceu para mim (então em férias) e foi ratificada à noite por um ligeiro teclar de WhatsApp com meu colega e amigo Edni que escreveu: “Estou neste momento participando da posse do Deputado Edgar Pretto como Presidente da Assembleia Legislativa 2017/18. O Povo está Praça. O Sartori treme e a esquerda tem o seu tempo de reaquecimento político. No seu discurso coloca a Segurança Alimentar no destaque de prioridades. Vivas! E eu respondi: Meu querido amigo Edni! Tu não imaginas quanto eu e outros amigos nos sentimos representados. Esta manhã, quando líamos notícias sobre a posse do "guri do Adão" nos emocionávamos e lamentávamos por não estar aí... Agora sabemos que estamos muito bem representados. Saudades com gratidão” (Blogue 01/02/2017).
Na segunda-feira, dia 28. o Danniel Oliveira Santana defendeu a Dissertação: OS SABERES PRIMEVOS DA CACAUICULTURA AMAZÔNICA SUBSIDIANDO A FORMAÇÃO DE SABERES ESCOLARES
No primeiro blogar de março, permitam-me referir uma situação não muito trivial: nesta semana, num intervalo de nove horas, dois mestrandos que orientei defenderam suas dissertações. Foram as 42ª e 43ª dissertações (das quais sete foram orientadas por mim (uma da segunda turma; duas da terceira e quatro da terceira) do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da Uiversidade Federal do Sul e Sudeste do Pará/ UNIFESSPA, no Câmpus de Marabá. Os quatro mestrandos da terceira turma estão fazendo agora suas defesas finais, mesmo que eu já tenha encerrada minha bolsa.
Durante quatro anos (novembro de 2018 a outubro de 2022), tive o previlégio de ser Professor Visitante Senior da UNIFESSPA. Ao lado destas sete dissertações — enquanto bolsista da Capes ministrei aulas na graduação e na pós-graduação, participei de seminário, escrevi artigos e capítulos de livros e me envolvi em rotinas acadêmicas. Vale referir que, os quatro da 4ª turma eu nunca os vi pessoalmente. Em momento de meu prelúdio, na defesa de segunda-feira, manifestei minha tristeza que embargava a minha fala: vivia -- muito provavelmente -- minha última levada um orientando à defesa. Este fazer é certamente um dos mais emocionantes fazeres acadêmicos. Ao todo já levei a defesa final 39 mestrandos: em cinco instituições distintas, das quais 18 foram na Unisinos; a primeira foi na UFMT em 13/12/1996. Orientei e levei a defesa nove teses doutorais. Devo referir que os números: 39 mestres e 9 doutores parecem pouco expressivos. Há que fazer uma outra narrativa: em 1989, fiz seleção para o meu doutoramento na UFRGS, aos cincoenta anos, quando já professor titular aposentado do Instituto de Química da UFRGS. É muito provável que aos 84 anos tenha possibilidade de ser orientador. Expectante.
Parabéns pela bela trajetória nas orientações Professor, certeza que seus orientandos lhe são gratos.
ResponderExcluirÓtima leitura
ResponderExcluirParabéns pelas orientações esplêndidas, meu querido mestre.
ResponderExcluirCom muita alegria sou uma entre os 9 orientados do mestre Chassot. Que alegria e honra poder fazer parte desse número, na minha opinião é um número muito expressivo. Vale lembrar que o doutorado demora 4 anos (custosos na vida dos orientados). Abraços professor, meu e do Ravi.
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