Setembro parece célere. A primavera já tem dado espiadelas. Na próxima semana ela promete alijar o inverno do calendário 2021. Minha semana foi marcada pela transição Microsoft > Google; nisto ajudado com competência pelo Bruno da Alest.
Um sumarento momento foi, nesta quinta-feira, mais uma vez estar em sala de aula, num dos encontros semanais no IFES Instituto Federal Espirito Santo na disciplina Tópicos especiais em educação em ciências, para com a Manuella examinar mais dois capítulos do livro do Festschrift elaborado por pesquisadores da Unipampa. No anoitecer de ontem, houve a reunião quinzenal do LabIn (Laboratório de indisciplinaridade que envolve meus 10 orientandos). A Uiara fez, então, uma competente exposição de duas siglas que envolvem a Academia: ORCID & DOI.
Na última edição se anunciou que foi lançado no XVIII Ecodeq o livro Os quatro elementos entre a ciência e a religião. A capa está na edição anterior; na quarta capa se diz: “Este livro acolhe aqui um convite que Patrícia e eu fazemos: nos acompanhem para uma visitação a cada um dos quatro elementos — Ar, Terra, Água e Fogo —. Há pelo menos quatro óculos (Pensamento mágico, Senso comum, Ciência e Religião) que poderão (des)ajudar na mirada de cada um dos painéis. Não temos autoridade para sugerir um e ou outro. Não existe o melhor óculo. Existem diferentes óculos. Podemos fazer alertas. Dentre dois deles os limites são tão tênues que — se houver precauções — podem ser usados dois ao mesmo tempo, como, por exemplo, um copernicano se fazendo aristotélico para fruir um pôr-do-sol. Vale experimentar!"
Patrícia Rosinke [Professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Graduada em Ciências Habilitação em Química pela UNIJUÍ (2004), mestra em Educação nas Ciências pela UNIJUÍ (2007) e doutora em Educação em Ciências e Matemática pela UFMT (2019)] mostrou como transformar uma tese em um livro muito palatável. Nele parece visível o tênue limite entre Religião e Ciência a partir da situação aparentemente exótica: visitação dos quatro painéis entre sete painéis (8 x 6,5 m) recorrem a representações iconográficas dos quatro elementos alquímicos (água, ar, fogo e terra) para se fazer a representação do sagrado marcando não apenas o tetramorfo dos quatro Evangelistas (Lucas, Mateus, Marcos e João).
A reprodução é ‘Água, evangelista Mateus/nascimento de Jesus/bodas Caná/Jesus no poço com a Samaritana’, Nos quatro painéis também estão os quatro dogmas marianos cada um deles apresentados como proposta icônica de cada um dos quatro elementos na visualização e produção da distinguida artista sacra brasileira Mari Bueno. É ela que, em uma das orelhas da capa que explica: “Na criação da iconografia para a Catedral Sagrado Coração de Jesus em Sinop busquei princípios da história, da teologia e da liturgia, mas com um grande desafio de integrar os elementos da natureza embasados na sagrada escritura”. Fico a dever aos leitores originalidades da tese que se transmutou no livro [ISBN 978-65-8621860-2] da editora Livrologia (www.livrologia.com.br). Minha mãe me alertaria que ‘promessa é divida!’. Cumpri-la-ei.
Integrar os elementos da natureza embasados na sagrada escritura, para além de um desafio, será uma viagem transdisciplinar que só você prof. e poucos conseguirão acompanhar. Pobres mortais como eu só podem prometer tentar. Isto eu prometo. Beberei de sua sapiência.
ResponderExcluirParabéns prof. Chassot e prof.ª Rosinke pelo lançamento do livro.
ResponderExcluirMeu óculo já está escolhido.