sexta-feira, 31 de julho de 2020

31JULHO2020 Na 1ª edição do ano 15




 ANO 15
É UM TEMPO DE LIVES
EDIÇÃO
3682
Ontem, dia 30, este blogue completou 14 anos. A primeira edição foi no dia 30 de julho de 2006. Pode não ser esse um feito estrondoso, mas posso dizer que é algo exigente. Destes 14 anos em oito esse blogue foi diário. Hoje não consigo imaginar como conseguia fazer blogadas diárias. Em outros quatro anos houve no mínimo de duas a três edições semanais. Há um tempo, por razões várias, a frequência se fez semanal, usualmente editado no entardecer de sextas-feiras. Festejamentos não cabem. Os tempos bolsonaristas são lutuosos.
O presidente Messias BolsoNero continua comportadinho. Quer se mostrar confiável à reeleição (a esquecer a cavalgada, em meio a multidões, ontem no Nordeste).
Não cessam a existência de pastores à busca de ovelhinhas, ineptas a pensar por si. “É muito provável que, com essa vacina [que está sendo desenvolvida contra a Covid-19], queiram colocar dentro do nosso corpo um nanochip com geolocalização”, disse há algumas semanas o pastor argentino Alberto Savazzini, aspirante à presidência do Peru, admirador de Jair Bolsonaro e líder da organização Deus é Amor (I.D.E.A, da sigla em espanhol), uma pequena igreja evangélica localizada na cidade de Buenos Aires. A declaração de Savazzini expõe um dos pontos que os grupos religiosos mais fundamentalistas da América Latina têm reforçado durante a pandemia, apelando para o medo e para a culpa: o coronavírus foi inventado em laboratório, a vacina que está em desenvolvimento será um instrumento de controle da humanidade e essa crise é o resultado de uma série de pecados. https://apublica.org/republique/
SALVEM NOSSOS ESCRITOS!! Há algumas edições, esta sessão quer resgatar correspondências produzidas nos atuais suportes de produção de textos como, por exemplo, o WhatsApp. Lindos uatis se esboroam e parecem não abrigados na nuvem.
Receber um comentário depois de encerrarmos uma live é muito desejado, mas raro. A blogada da terça-feira “Cinco revoluções científica” me pareceu excelente. Uma pergunta amealhava hipóteses. Que será que as centenas das pessoas (des)conhecidas que assistiram acharam da mesma?
Recebi uma saborosa resposta ao interrogante: Emely Kazan (UERJ) uma carioca amiga de décadas, de quem há mais de quarto de século não tinha notícia, enviou mensagem muito querida da qual pinço excertos: “Sua apresentação foi excelente, parabéns. Aproveitei mais hoje, da primeira vez que o ouvi num domingo. Hoje vi e ouvi. Você está perfeito! [...]. Ao longo dos anos, percebi o quanto gostava de escrever, ler e aprender com a história da evolução da ciência com suas narrativas. Eu tenho seu livro A ciência através dos tempos. É o máximo! Você é um homem muito inteligente e nasceu para dar aulas, ensinar a evolução da ciência. Fala com tamanha propriedade, que dá a impressão que conviveu com todos esses homens "cientistas", que citou. Parecia que eram ou são seus amigos íntimos. Parabéns, muito boa a sua exposição, sinceramente excelente. Que tenha vida longa para continuar passando a História para várias gerações.”
LIVECIZAR...? ABSTER-SE É DIFÍCIL! Nesta semana a agenda previa 4 lives, duas na segunda e na terça e duas: uma ontem e outra hoje. A abstinência na quarta foi sentida. Aquela prevista para ontem teve que ser postergada.
Hoje à noite, com a live “Diálogos docentes sobre o indecente” encerro julho com esta síntese: MAI 04/JUN 12/JUL14 =30 lives. 
Para agosto há um sonho: Uma série acerca de rupturas paradigmáticas em sete episódios, onde as cinco revoluções científicas que vimos de uma maneira panorâmica entremeadas pela discussões do dogmatismo de certezas ao esboroamentos de incertezas.
Com agosto adventício muitas ilusões neste ano 15 deste blogue. Encontramo-nos em uma nova edição dia 7 de agosto.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

24JULHO2020 Na semana do 14º aniversário




 ANO 14
É UM TEMPO DE LIVES
EDIÇÃO
34847
Mais de um terço das comemorações de aniversários deste aziago 2020 já foram celebrados com rituais seguindo protocolos (palavra que se faz moda...) para os tempos pandêmicos. Na vindoura quinta-feira, dia 30, este blogue comemorará 14 anos. Assim, a próxima edição já ocorre no ANO 15. A primeira edição deste blogue foi no dia 30 de julho de 2006. As edições de 30JUL2006 a 30NOV2009 em achassot.blog.uol.com.br/ A partir de 01DEZ/2009 no endereço atual. Não vou me espraiar em comemorações, pois em tempos aziagos tal não cabe.
O presidente Messias BolsoNero foi compartadinho essa semana (a esquecer querer faturar para ele o bom senso dos deputados na votação do Fundeb) eu o ignoro aqui.
Na semana em que o Brasil rompeu a marca de 80 mil mortes por coronavírus, tivemos o terceiro pior dia em mortes até agora, significativa parte da imprensa teve orgasmos com o retorno dos inservíveis campeonatos estaduais de futebol.
SER MIMADO? ALGO MUITO BOM! Nesta semana, iniciou a circulação de um vídeo que pode ser localizado em https://youtu.be/6G5PTIMGdV0. Ele é uma produção de um profissional muito competente. O Sandro Fernandes, que eu conheço como irmão de minha querida colega Cleonice Terezinha Fernandes, ou melhor, o Sandro é irmão da Cleo. Ela entrou neste maravilhoso universo de amizades acadêmicas quando, há uns anos, ministrei um curso acerca da História da Ciência no IFMT, em Cuiabá. Fiquei muito orgulhoso com esta produção que convido os meus leitores a curti-la. Trago no narrar de um episódio que ocorreu na noite desta quarta-feira. Estava no WhatsApp e um colega, que foi meu aluno em seu mestrado, me perguntou: O que é um professor reflexivo? Disse-lhe: “Respondo tua pergunta em https://youtu.be/6G5PTIMGdV0. Diz-me depois tua avaliação.” O depois ainda não ocorreu para o Prof. Dr. Ícaro.
SALVEM NOSSOS ESCRITOS!! Já mostrei aqui, em mais de uma oportunidade, minha preocupação com o destino de correspondências produzidas nos atuais suportes de produção de textos. Não estou sendo um saudosista, que escreveu carta com papel e caneta, que envelopava a correspondência, ia a uma agência de correio e até escolhia o selo, quando sabia que o destinatário era filatelista. Curtia-se semanas na espera de respostas. 
Para quem gosta de trocar correspondência, posso até achar o atual sistema menos poético (e até uso emojis para romantiza-lo). Se Freud (que morreu no mesmo ano que eu nasci), tivesse remetido suas cartas à Martha por WhatsApp eu talvez pouco nada saberia de sua noiva.
Há que pensar como salvar nossos escritos. É difícil. Então, talvez, fosse oportuno, agora, encharcar de afetos que nossas correspondências acadêmicas. Isto nos fará repensar num neologismo quem tem uma função que nem sempre é querida: deletar.
Ontem, em meio a gestação de uma série de podcasts para um programa colombiano que disponibiliza estas produções a muitas pessoas na América Latina, minha muito amável colega Suzani Cassiani, professora titular UFSC. onde atua no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, surpreendeu-me. Eis algo que estava inserto não incerto, em mensagem dita ‘de trabalho’. “Meu queridíssimo Mestre Chassot. Que incrível toda essa atividade! Você está a mil por hora. Muito bom te ver com saúde, energia e garra, pra lutar contra esse desgoverno. Achei aquele post* teu num jantar à beira da Lagoa da Conceição, onde tomamos vinho após a defesa da tese da Christiane Flor. Foi nessa noite maravilhosa que você ensinou minha sobrinha a me chamar de Dinda, coisa que ela faz até hoje! Que noite fantástica, meu querido amigo!”
Comovi-me. Faço desta lindíssima evocação da Suzani uma homenagem ao blogue, então com menos 2,5 anos, preservou memórias de recordada noite à Lagoa, distante há mais de uma década, garimpada por uma doutora que descobre em ganga impura preciosidades.
 *http://mestrechassot.blogspot.com/2009/12/com-um-pedido-pelo-planeta.html?m=1
E O LIVECIZAR...? JÁ É PAIXÃO! Esta manhã, meu grupo de orientandos (4 mestrandos, uma doutoranda e um pós-doutorando e minha última recém doutora) e eu fizemos a nossa primeira live pública. A sumarenta manhã se fez na 26ª live deste aquela histórica primeira, em 13 de maio na UFCA em Brejo Santo CE. Então, este mentefato cultural era (quase) desconhecido por mim. Quando na noite da próxima sexta-feira, 31/07 estiver participando de “Diálogos docentes sobre o indecente” estarei encerrando julho com esta síntese: MAI 04/JUN 12/JUL14 =30 lives. A agenda de agosto se prenuncia ubérrima. E no prelibar da mesma: sou expectante de reencontros na próxima sexta-feira.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

17JULHO2020 Acerca do presidente BolsoNero





 ANO 14
É UM TEMPO DE LIVES
EDIÇÃO
34846
Há que convirmos que nesta semana o presidente Messias, talvez por estar dodoizinho, se comportou com um menino bem educado. É algo que não se faz presente em um genocida truculento. Isto surpreende! Isto serve para dizer-nos: Cave canem!
Nesta quinta-feira,16/07, Frei Betto publicou uma eloquente carta, destinada a seus amigos no exterior. Alertou-me minha ex-doutoranda Cléria Meller. Não posso trazer aqui mais que excertos. Ao final há a fonte onde a mesma carta pode ser encontrada com entrevista do autor ao Brasil de fato.
 
Foto CEDEFES
 
Queridos amigos e amigas: No Brasil ocorre um genocídio! No momento em que escrevo, 16/7, a Covid-19, surgida aqui em fevereiro deste ano, já matou 76 mil pessoas. Já são quase 2 milhões de infectados. Até domingo, 19/7, chegaremos a 80 mil vítimas fatais. É possível que agora, ao você ler este apelo dramático, já cheguem a 100 mil.
    Quando lembro que na guerra do Vietnã, ao longo de 20 anos, 58 mil vidas de militares usamericanos foram sacrificadas, tenho o alcance da gravidade do que ocorre em meu país. Esse horror causa indignação e revolta. E todos sabemos que medidas de precaução e restrição, adotadas em tantos outros países, poderiam ter evitado tamanha mortandade.
    Esse genocídio não resulta da indiferença do governo Bolsonaro. É intencional. [...] Questionado à porta do palácio presidencial se não se importava com as vítimas da pandemia, respondeu: "Não estou acreditando nesses números" (27/3, 92 mortes); "Todos nós iremos morrer um dia" (29/3, 136 mortes); "E daí? Quer que eu faça o quê?" (28/4, 5.017 mortes).
    Por que essa política necrófila? [...] As razões da intencionalidade criminosa do governo Bolsonaro são evidentes. Deixar morrer os idosos, para economizar recursos da Previdência Social. Deixar morrer os portadores de doenças preexistentes, para economizar recursos do SUS, o sistema nacional de saúde. Deixar morrer os pobres, para economizar recursos do Bolsa Família e de outros programas sociais destinados aos 52,5 milhões de brasileiros que vivem na pobreza e aos 13,5 milhões que se encontram na extrema pobreza. (Dados do governo federal).
[...] Indígenas e quilombolas têm sido dizimados pela crescente devastação socioambiental, em especial na Amazônia.
 [...] Muito antes de o jornal The Economist fazê-lo, nas redes digitais trato o presidente por BolsoNero – enquanto Roma arde em chamas, ele toca lira e faz propaganda da cloroquina, remédio sem nenhuma eficácia científica contra o novo coronavírus. Porém, seus fabricantes são aliados políticos do presidente...
[...] Agradeço seu solidário interesse em divulgar esta carta. Só a pressão vinda do exterior será capaz de deter o genocídio que assola o nosso querido e maravilhoso Brasil. Fraternalmente, Frei Betto
SALVEM NOSSOS ESCRITOS!! Mais uma vez trago esta sessão já presente em edições deste blogue no propósito de salvar nossos escritos, transcrevo excerto de mensagem desta semana:
15/07/2020. Boa tarde, queridíssimo professor Chassot. Primeiramente gostaria de pedir perdão para o senhor. Não sei como devo me direcionar ao senhor, pois, após muitos anos de leitura, reflexões e pesquisas em cima dos seus textos e palestras (nas quais tive o prazer de assistir de pertinho), principalmente ao que se diz sobre Alfabetização Científica, parece até que estou conversando com um professor muito chegado a mim, no qual tive a honra de aprender tantas coisas tão de perto.
Em um segundo momento, gostaria de me apresentar. Faço parte do Centro Acadêmico da Licenciatura Integrada em Química e Física da Unicamp, e estou fazendo parte da Comissão Organizadora da Semana de Educação da FE-UNICAMP. Sou aluna do curso de Licenciatura Integrada em Química e Física e uma grande apreciadora do seu trabalho e do senhor como cidadão e educador.  
Bom, o motivo para estar entrando em contato com o senhor, é para fazer um convite um tanto quanto diferente do antigo normal, no qual estávamos acostumados. Esse ano, por conta da crise sanitária que estamos passando, a Semana de Educação terá um novo formato: Formato Virtual. Serão palestras virtuais, mediadas através da plataforma Google Meet, onde temos a capacidade de acolher até 250 participantes por palestras.
A ideia inicial que tivemos, era de ter uma palestra com o senhor e, se possível, um segundo horário para uma roda de conversa para debatermos sobre Alfabetização Científica e a formação inicial de professores da área de Ciências.
Não sabemos como está a sua agenda. Gostaríamos de saber sobre a sua disponibilidade em alguma semana entre Setembro e Outubro, quando, normalmente, acontece a Semana de Educação, Carolina.
Claro que aceitei o convite. Mesmo que eu também não saiba de minha agenda para então. Hoje, faz quatro meses que nossas agendas se esboroaram. Contei à muito atenciosa Carolina, em outras mensagens que trocamos, que no ano passado estive duas vezes na Unicamp. Uma destas muito singular. Em março de 2019, mais uma fui convidado pela Faculdade de Educação para proferir a aula inaugural do curso de Licenciatura Integrada em Química e Física. O convite atípico foi em outubro, quando professores do Instituto de Química me convidaram para passar o dia do Professor, na instituição.
Guardo deste meu 59º Dia do Professor sumarentas recordações. Para os de maneira mais usual trabalham em universidades periféricas, ser convidado para ir à Unicamp é muito diferente do que ser convidado para uma fala na Universidade de Cacimbinhas.
FIQUE ATENTO: O livro "Ensino médio em debate: currículo, avaliação e formação integral" organizado por Wivian Weller e Ricardo Gauche e publicado pela Editora da UnB encontra-se disponível para download no seguinte endereço: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/51.
HÁ, AINDA, QUE LIVECIZAR? Na semana passada escrevia aqui: “no período dentre a edição anterior e esta, participei de quatro lives” e me considerava o tal. Hoje, o registro é diferente: “no período dentre a edição anterior e esta, participei de uma live na noite de domingo, dialogando com Cristiana Passinatto acerca de Educação e Perversidade em tempos de pandemia!
 Assim, há duas interrogações: as lives coriscaram e já se extinguem? ou, o meu auditório se fartou e devo ir pregar em outras freguesias? Talvez, nenhum e nem outro dos dois interrogantes tenham, por ora, respostas.
Tenho uma agenda programada para dias julinos finais: dias 20 e 26 dois encontros consecutivos para estudarmos um pouco mais a Laudato si’, a pedido da live da noite do último domingo. Nos dias 23, 28 e 30 de julho e dia 04 de agosto, uma série de 4 lives com certificação aos participantes, acerca de Alfabetização Científica co-organizada pela UNEB e IFPR, campus de Paranavaí. 
Dia 31/07 uma live denúncia acerca da mina de carvão a céu aberto na região metropolitana de Porto Alegre. Ainda no dia 26 teremos um live doméstica organizada pelo meu grupo de orientandos de mestrado, doutorado e pós-doutorado centrados no texto “Diálogo de aprendentes”. O Rafael (WhatsApp: +55 91 91707424) pode abrir a sala a visitantes.
Com este sumarento cardápio talvez tenhamos na próxima semana respostas a perguntas. Será bom nos lermos, na outra sexta-feira, mais uma vez.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

10JULHO2020 Talvez, a epifania do decovid 19 seja armação do presidente Messias




 ANO 14
AGENDA 2 0 2 0
EDIÇÃO
34845
Quando em 8 de maio escrevi aqui: Nestes tempos viróticos, há que aprender a chorar juntos. Estamos todos envolvidos em mundo em lágrimas, não previa que dois meses depois, há que continuar a chorar, a quase cada dia, uma morte por minuto a cada 24 horas ou em 1.440 minutos. Já são 70 mil óbitos. Isto é estarrecedor!
De vez em vez, aflora qual pesadelo aquela amostra que recebemos da reunião ministerial pornográfica de 22 de abril. Ela não se desenrolou apenas no ventre de uma pandemia! Foi gestada e embriagada num pandemônio. Vale assestar óculos no significado deste substantivo masculino e ratificar a adequação de seu uso: pandemônio: 1.Assembleia dos demônios; corte infernal. 2. [Figurado] Reunião tumultuosa. 3. Reunião de indivíduos que se associam para praticar o mal, promover desordens, etc. 4. Confusão, balbúrdia. [Pandemônio", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/Pandemônio [consultado em 10-07-2020].
Esta semana tivemos uma tragicômica epifania (na acepção 4 do Priberam: aparecimento ou manifestação divina) do teste positivo para coronavírus do presidente Messias.
Há que desconfiar deste resultado. A desconfiança no diagnóstico se justifica, basicamente, porque, como analisa a newsletter PONTO do Brasil de fato “não se pode confiar em Bolsonaro, sensação que acomete não somente a nós, como a diplomatas do mundo inteiro. Até porque é estranho: em março, mais de 20 pessoas que estiveram com Bolsonaro na coronatrip aos Estados Unidos pegaram o vírus, exceto Bolsonaro. Agora, apenas Bolsonaro, e seu entorno não. Se for verdade, é preciso monitorar o estado de saúde de dezenas de empresários, ministros e membros da embaixada norte-americana também estão a perigo, além dos figurantes das suas lives semanais. Já a propaganda da cloroquina, mencionada 17 vezes na entrevista em que anunciou o teste positivo, também pode ser uma boa maneira de desencalhar o estoque de 1,8 milhão de comprimidos produzidos pelo Exército, alvo de investigação pelo TCU, que estão sendo desovados para a população indígena, com o potencial de causar uma série de efeitos colaterais, como arritmia cardíaca e convulsão. Só que, enquanto recomenda o uso de um remédio ineficaz e potencialmente danoso, rejeitado em diversos países, inclusive na pátria mãe EUA, o próprio Bolsonaro se cerca de cuidados, fazendo dois eletrocardiogramas por dia, cuidados esses inalcançáveis para a maioria da população.” É, talvez, a epifania do laudo de contaminado com decovid 19 seja armação do presidente Messias!
SALVEM NOSSOS ESCRITOS!! no propósito de salvar nossos escritos, transcrevo excerto de mensagens desta semana:
07/07/2020 Querido Professor Chassot, boa tarde! Encaminho em anexo a declaração da palestra. Agradeço mais uma vez pela excelente oportunidade que o senhor vem nos proporcionando com o compartilhamento do seu conhecimento.
Espero que esteja tudo bem com o senhor e seus familiares e estarei hoje presente na live. Um grande e forte abraço, Maria Tereza Fabbro
08/07/2020 Maria Tereza querida, muito obrigado pela maneira atenciosa como remeteste o certificado de minha participação no IFSP de São José dos Campos, no dia 01/07/2020. Agradeço a maneira fraterna de todos nosso contatos. Renovo minha disponibilidade para participar presencial ou virtualmente de outra palestra. Assististe ontem à noite? Apreciaria sobremaneira tua avaliação. Votos de muita saúde nestes dias pandêmico para ti e a todos do Planeta Terra. Com espraiada admiração, achassot
09/07/2020 Bom dia, meu querido Professor Chassot, espero que esteja tudo bem com o senhor e seus familiares! O senhor não imagina da minha felicidade em ler a mensagem acima. Muito obrigada pela atenção que o senhor tem me dado. Tenho aprendido muito! A Live foi simplesmente BRILHANTE!!!! tenho certeza que o senhor tem mudado ou tentando de alguma forma mudar a maneira como as pessoas ainda enxergam a educação e o meio ambiente, a sociedade infelizmente no meu ponto de vista está doente. Meus alunos estão cada vez mais afastados da escola, não tem interesse.
Tenho certeza que com esses novos conhecimentos que estou tendo a oportunidade de aprender, estudarei bastante e vou usar esses conteúdos em minhas turmas. Um grande e forte abraço, estarei hoje novamente com o senhor no Live, Maria Tereza
EU LIVECIZO TU LIVECIZAS NÓS LIVECIZAMOS No período dentre a edição anterior e esta, participei de quatro lives: na noite de sexta-feira, dia 3, na Unipampa no Campus de Uruguaiana; terça-feira, 07/07, celebrei minha 20ª live na UNIFESSPA, onde sou Professor Visitante Sênior desde 01/01/2020; na quarta-feira, dia 8 com as Professoras Doutoras Danielle Dias e Gerlany Pereira da Universidade Estadual do Amapá e eu comemoramos o DIA DA CIÊNCIA e na noite de ontem, voltei a Unioeste em Toledo PR, onde havia estado no último dia 30.
Assim, desde minha estreia em lives, em 13 maio, Universidade Federal do Cariri, em Brejo Santo CE estive em 22 lives (maio: 04 /junho: 12 /julho: 06).
No entardecer do muito provável frio e chuvoso domingo, a Mestre em Ensino de Química Cristiana Passinatto (UFRJ e SEEDUC-RJ) e eu estaremos, na live anunciada ao lado, dialogando acerca de : Educação e Perversidade em tempos de pandemia. Aceitem um muito curtido convite para reencontros.
Uma recomendação final: Ponto é uma newsletter semanal que pode ser solicitada gratuitamente para newsletter@ponto.jor.br

sexta-feira, 3 de julho de 2020

03JULHO2020 SALVEM NOSSOS ESCRITOS





 ANO 14
AGENDA 2 0 2 0
EDIÇÃO
34845
Um presente grego que podíamos não ter recebido. Arrisco a pedir: volta Decotelli! Um vendilhão de Educação nos é presenteado como ministro. República do Paraná, obrigado.
Trago um mote para a blogada que inaugura aqui julho / o 2020/2º semestre / o mês de celebração dos 15 anos deste blogue: Salvem nossos escritos!
Quando me deleito com as cartas que Darwin e sua prima Emma (que depois se torna sua esposa) trocaram durante os cinco anos de viagens do Beagle; ou com correspondência entre Freud com Marta, quando este estava estudando em Paris e a noiva ficara em Viena; ou ainda, as com as cartas de Bohr explicando para namorada o que discutiria com o Professor Rutherford no dia seguinte, me assalta, de vez em vez, uma crucial preocupação: quando já estamos na terceira década do Século 21, vivemos algo quase fantástico, em termos de rapidação e em de volume na troca de correspondência.
Quem deterá o acervo de nossa correspondência hodierna. Recordemos as muitas mensagens (de amor) que já escrevemos nesta era de comunicações internéticas?
 Quantas discussões relevantes já fizemos via WhatsApp. Quem as recuperará no futuro? Quem salvará nossos escritos?
 Vou confessar algo que, talvez me aquinhoe com título de retrógado: O dito salvar na nuvem me parece um tanto flácido ou lânguido (=frouxo). Vez ou outra este salvar na nuvem se assemelha a depósito dos trastes que se fazem nos sótãos, que...quando precisamos de algo que lá está, não encontramos. Quase ouso bradar como um mantra, em alto e bom som: Salvem nossos escritos!
POSTA RESTANTE no propósito de salvar escritos, trago a resposta que ofereci a um de meus netos ante a pergunta: Quais são os teus hábitos e ritos religiosos: Pedro, meu querido quase aniversariante, a tua pergunta do teu tema é uma pergunta difícil. De vez em vez, tenho comentado, em mais de uma live, o quanto de repente pais, irmãos mais velhos, avós e empregadas domésticas tiveram por primeiro ter expertise em educação remota e segundo plano ajudar a fazer temas dos alunos em diferentes faixas etárias. Estes temas, não raro são difíceis. Lembro daquele tema do barco.
Mas vou tentar responder um pouco a tua pergunta. A primeira interrogação é se tu queres saber sobre hábitos em práticas religiosas ou é uma pergunta só: sobre hábitos e sobre práticas religiosas. Eu vou considerar a primeira hipótese: ser uma pergunta só a cerca de religiões. Então, esse é um muito bom assunto que me envolve muito. Primeiro sou um estudioso das religiões, (especialmente dos três monoteísmos abraâmicos: judaísmo, cristianismo e islamismo); segundo estudo comparar história da ciência e a história das religiões. Isto tem sido um assunto muito recorrente tanto nos meus escritos (é capítulo do meu último livro) e assunto muito presente agora lives. Comparar ciência e religião é algo que me seduz.
Quanto às minhas práticas religiosas é mais difícil falar. Por primeiro vou trazer o depoimento de um colega meu (que foi sacerdote da Igreja Católica Romana) que diz sempre que eu sou ateu mais religioso que ele conhece. Talvez, por eu ter como prática um imenso respeito pelas religiões dos outros. Eu sempre digo que eu não tenho autoridade e também não tenho capacidade de mudar a religião de alguém. Isto é algo que eu mais curto, fale eu numa escola laica ou fale em numa escola religiosa. Marco a minha fala em um profundo respeito. Reconheço na maioria das religiões pontos positivos e pontos negativos. Acredito que para muitos que elas são importantes, mesmo que em algumas dimensões elas até possam prejudicar as pessoas. Mas isso é uma questão muito complexa. Eu gostaria de conversar contigo ao invés de simplesmente responder uma pergunta de tema de aula.
Talvez esteja nessa resposta um ponto de partida para um diálogo entre o Neto e seu avô. Parabéns pelo teu aniversário, amanhã e que são Pedro e todos os santos e orixás te abençoem, ac, 28/06/2020.
 PARA NÃO SE DIZER QUE NÃO FALEI EM LIVECIZAÇÃO Esta semana realizei algo inédito: em 28 horas participei de quatro lives em quatro estados diferente com presenças dos 27 Estados e o Distrito Federal.  Convido, para dentro de mais um pouco, nesta sexta-feira dia, 03 de julho, para uma aula no Programa de Pós-graduação em Educação na Universidade Federal dos Pampas, no Campus de Uruguaiana, no componente curricular metodologia da pesquisa com Professora Doutora Andréia Salgueiro.
Nesta terça-feira, 07/07, às 7h da noite, celebro minha 20ª live com minhas colegas Ana Clédina Rodrigues e Alessandra Rezende, com quem já compartilhei a sala de aula na UNIFESSPA. Vamos dialogar acerca das mulheres na Ciência. Leitoras e leitores deste blogue serão bem vindos virtualmente a Marabá PA. Para mim é muito significativo que esta vigésima live seja com meus pares de minha Universidade.
Desde minha estreia neste mentefato cultural, neste 13 maio, em Brejo Santo CE estive em 4 lives em maio, 12 em junho e esta noite a 3ª em julho.
Um convite para nos lermos aqui na próxima sexta-feira. Votos de um curtido frio aos meus conterrâneos das bandas sulinas.