ANO
14 |
AGENDA 2 0 1 9
www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3415
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Era
madrugada desta sexta-feira, quando retornava de uma viagem de 11 dias. Estes
11 dias que podem ser seccionados em 3+5+3, ou SP+GO+AP, foram
significativos. De SP (6 falas em três Universidades)
fiz narrar em edição anterior. Sobre GO, o
registro acadêmico merece assinalar, além da palestra no
IFG algo inédito: o primeiro encontro com Daniel Aldo Soares, na tessitura
de um pós-doutoramento que ainda há de continuar a catalisar um
sumarento espraiar da memorável sexta-feira, 16.
Hoje
assesto óculos na terceira fração: os três dias de AP, que podem
ser sumarizadas como 50 horas fabulosas e sumarentas que fazem
o blogar de hoje.
Depois
de deixar Goiânia, à madrugada de terça-feira, 20 chego,
quase meio-dia, em Macapá onde sou acolhido pelo Ramon. Um e outro, por
primeiro evocamos 25 de setembro de 2014, quando sem nos conhecermos
pessoalmente ele, como agora me recebia no aeroporto depois de extensa jornada.
Eu era, então convidado da FECEAP, Feira de Ciência do Estado do Amapá.
Chegados ao hotel para check-in, me é indicado uma acomodação com
mais 20 pessoas em mesmo quarto. O Ramon não tem indecisões. “Ou o professor é
acomodado em quarto individual ou o levo embora, agora, e ele não
participará do evento!” Participei do evento.
Desta
vez tudo foi diferente. Ramon e eu almoçamos e depois fui levado a um muito bom
hotel. Uma hora depois já estou participando do primeiro ponto de
agenda na Universidade Estadual do Amapá, que como em 2016, era
instituição que me convidava na minha terceira estada capital
dividida pela imaginária linha do Equador. Não era um encontro fácil:
participar de uma reunião com um grupo de pesquisa acerca de Educação na
Ciência. Havia que ouvi-los e opinar. A dificuldade agrandava quando a cada
momento ouvia: o referencial para esta pesquisa é chassot ano tal ou qual.
Foram momentos de bons debates individuais.
O
segundo ponto da agenda era no mínimo original (ou, como outra qualificação: muito
chique): café na casa da reitora. A Professora Kátia recebeu a mim e
mais uns 20 professores para um café supimpa que se fez cenário de diálogos,
que não se pode classificar de saborosos, pois tinham ressaibos do
mal-estar que corrói o Brasil.
A seguir no Jornal Diário fui entrevistado pela jornalista Ana Girlene No “Café com notícia”, que ofereceu possibilidades de análises da situação nacional, especialmente dos crimes ambientais que ocorrem na Amazônia. A minha estada também foi assunto em outras duas emissoras de rádio e duas redes de televisão.
A seguir no Jornal Diário fui entrevistado pela jornalista Ana Girlene No “Café com notícia”, que ofereceu possibilidades de análises da situação nacional, especialmente dos crimes ambientais que ocorrem na Amazônia. A minha estada também foi assunto em outras duas emissoras de rádio e duas redes de televisão.
Para
a noite de terça-feira tinha um saboroso compromisso: um jantar à margem do
Amazonas na pitoresca Fazendinha para saborear pescados, camarões, caranguejos
na companhia da reitora e vários colegas. Há um momento, pensando nos
compromissos da quarta-feira e no meu já remoto último despertar, não sem
pesar, pedi para me ausentar.
Na
manhã de quarta-feira, numa parceria institucional fui fazer uma palestra no
Centro de Ciências Exatas da Universidade Federal do Amapá, a convite do Prof.
Dr. Robert Zamora. Graduandos, Pós-graduandos e Professores de diversos cursos
participaram da palestra. Após a mesma, fui convidado a almoçar com Prof.
Robert e quatro funcionárias do Centro em um bucólico
restaurante à margem do Rio Amazonas.
À
tarde, numa atividade do PARFOR/Plano Nacional de Formação de Professores de
Educação Básica, mostrei a mais de uma centena de professores da Educação Básica a
importâncias de conhecer diferentes óculos para olhar o mundo
natural. Nesta e em outras falas em Macapá, como já fizera
em São Paulo e em Goiás, trouxe excertos da Encíclica Laudato Si’ como antidoto
às políticas ambientais e indígenas do atual governo, mostrando que Papa
Francisco, já há cinco anos nos alerta ao cuidado de nossa Casa comum.
Após a palestra autografei muitos livros e participei de dezenas de fotografias. Duas singularidades deste pós-palestra: apresentaram-me um professor que tem o apelido de Chassot, por ele estar continuamente me citando outro contou-me que na escola pública em que trabalha o laboratório de Ciências tem o meu nome. À noite fui brindado com mais uma janta, na qual além de saborear frutos do rio Amazonas pude conversar, mais extensamente, com alguns colegas, inclusive a reitora. Entendi também porque alguns professores se referiam encantados a atual gestão da UEAP.
Após a palestra autografei muitos livros e participei de dezenas de fotografias. Duas singularidades deste pós-palestra: apresentaram-me um professor que tem o apelido de Chassot, por ele estar continuamente me citando outro contou-me que na escola pública em que trabalha o laboratório de Ciências tem o meu nome. À noite fui brindado com mais uma janta, na qual além de saborear frutos do rio Amazonas pude conversar, mais extensamente, com alguns colegas, inclusive a reitora. Entendi também porque alguns professores se referiam encantados a atual gestão da UEAP.
À atividade
que encerrava minha terceira jornada amapaense estava reservada a emoção maior.
Um minicurso de História e Filosofia da Ciência, em geral com alguns
participante, se transmutou em uma mega-palestra de quase quatro horas para
mais de trezentos participantes, muito atentos.
Foi algo monumental que me
emocionou. Ao final foi sorteado um exemplar do “Das disciplinas à indisciplina”. A sorte escolheu a Brenda, aluna
da Pedagogia da UEAP e também atual Miss Amapá, que ao vir
colher o autógrafo, sob aplausos de participantes, disse-me que
estava muito emocionada. Eu também fui presenteado com um conjunto
de dez livros da Terra Indígena Wajãpi que anunciam como estão
organizados para continuar vivendo bem na sua Terra. Acompanhava um
cartão assinado por mais de uma centena de docentes,
discentes e técnicos da UEAP.
Da
UEAP fomos a um restaurante do qual se podia avistar as embarcações no
rio Amazonas e saborear variedades de peixes, com boa cerveja
quase em clima de última ceia macapaense.
Do
restaurante fomos ao aeroporto aonde havia oito pessoas não apenas para
despedidas, mas para fazer todos os trâmites do embarque. Três acompanharam até
o Raio-X e disseram não irem adiante pois era proibido.
Encerrava-se
assim 50 horas maravilhosas em Macapá. Estas se espraiaram quando me incluíram,
à noite, no grupo ‘#chassot na UEPA’, que preparou minha visita e a cada
memento da viagem de ontem me emocionavam. Sonho com uma quarta viagem ao
Amapá.
Que grande satisfação ter conhecido você!!! Volte sempre para nós enriquecer com seus saber !!!
ResponderExcluirLuana muito querida, á que fazer uma correção no te comentário: ao invés de dizeres que vá enriquecer vocês, digamos nos enriquecer. No almoço de ontem foste uma sábia interlocutora... aprendi muito
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