ANO
13 |
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virtual
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EDIÇÃO
3386
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Há uma semana vivemos o festeiro dezembro. Não vou
voltar aqui com narrativas de priscas eras com os meus (des)gostos e com
‘minhas ambiguidades dezembrinas’. Este ano é tudo muito diferente. Há tantas
ameaças ao novo ano que parece que não sabemos se queremos que termine este
2018, que a uns trouxe tantas desilusões. O paradoxo pode ser evidenciado com o
transmutar dos tão sonhados ‘fora temer!’ em doloridos ‘fica temer!’
0 bode — que conhecemos na blogada de 16 de novembro — continua entrando
e saindo da sala. Eis uma recém trazida: o
serviço de inteligência da marinha está mapeando grupos e indivíduos são contra
o novo governo. Talvez seja uma fake
News. Não há muito a temer, pois se quisessem prender a estes não haveria
presídios para encarcerar quase a metade dos brasileiros
Posso afiançar que
não é por isto que mudei o tom. Já que ao invés de falar que é esdrúxulo um
terço dos ministros vir da caserna ou que me parece no mínimo de mau tom um
militar colombiano ser o ministro da Educação ou um destemperado mental ser o
Chanceler falei de flores. Hoje falo de amores.
Meu falar de amores
tem duas dimensões: uma pessoal e outra planetária. Explicito uma e outra.
A pessoal: A postagem desta
blogada é feita em São Paulo, onde esta tarde fiz 66ª e última fala (incluo
palestras, minicursos, bancas...) de 2018. A fala de hoje foi a única que não
se destinou a meus pares da academia ou a alunos desde a Educação Infantil até
o doutorado. Pretendo em outro momento comentar a palestra de hoje em uma
empresa. A dimensão amorável do estar em São Paulo se faz com celebração neste
domingo do cinquentenário de meu filho Bernardo. Estas emoções são
inenarráveis.
A planetária:
Nosso
Planeta, tantas vezes cenário de guerras, de injustiças sociais e outras
misérias de vez em vez nos surpreende com ações amorosas comoventes.
Cinco semanas depois
de um pastor holandês ter iniciado o que parecia ser um serviço religioso
completamente comum, o culto continua, como uma espécie de maratona de orações
que envolve centenas de pessoas e não mostra indicações de esmorecimento. A
igreja Bethel, em Haia, está tentando impedir a deportação de uma família
armênia que teve negado seu pedido de asilo depois de viver quase nove anos na Holanda,
apesar de eles terem afirmado que estariam em perigo caso retornassem a seu
país.
A Bethel e a Igreja
Protestante da Holanda, da qual a família faz parte, estão tirando vantagem de
uma lei holandesa que, na maioria das circunstâncias, impede que as autoridades
conduzam operações em um local no qual serviços religiosos estejam sendo
realizados.
"Já existem mais
de 450 pastores, sacerdotes, diáconos e líderes religiosos de todo o país, e de
toda denominação, que pediram para fazer parte da escala de serviços
religiosos", disse Axel Wicke, o pastor da Bethel, em entrevista na
quinta-feira (29)."Tivemos ajuda até do exterior, houve sermões em inglês,
francês e alemão", ele disse. "Isso nos comoveu muito. Muitas vezes
vejo um pastor entregar o púlpito a outro, de denominação diferente, com a qual
o primeiro nada teria a ver em termos litúrgicos".
A família Tamrazyan,
formada por pai, mãe e três filhos com 21, 19 e 14 anos, disse ter saído da
Armênia depois de receber ameaças de morte por conta do ativismo político do
pai. As pessoas que estão trabalhando com a família se recusaram a dizer em que
causas políticas ele estava envolvido, ou quem poderia desejar atacá-lo.
Mais detalhes: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2018/11/ha-5-semanas-igreja-holandesa-faz-missa-24-horas-por-dia-para-proteger-imigrantes.shtml
Realmente é melhor
falar em flores e em amores. Já estou pensando em que poderia falar na sexta-feira.,
dia 14. Acolho sugestões.
Muito boa noite de sexta-feira, Chassot querido! Boa noite, igualmente, a todos que por aqui passam! Tua provocação me desencadeou palavras como: terrores, temores, tremores tratores, insufladores, comiseradores, fascinadores, expulsadores, credores e por aí vai, incluindo alguns vocábulos não reconhecidos pela norma culta e oficial. Mas, como pede sugestões, reitero meu desejo a partir de AMORES, particularmente, os familiares, já que as divisões pela última votação causou separações irreconciliáveis, até entre parentes que tinham a absoluta certeza de que eram unidos ou, unha e carne como se diz por aqui. Vamos de AMORES, dileto amigo e depois, de brincadores, aquelas pessoas que também gostam de brincar com as crianças. Desta sexta, querendo chover em Sorocaba, um apertado abraço de final de semana!
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