ANO
13 |
Livraria
virtual
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
33669
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Esta é uma edição tem uma tessitura no mínimo
original. Estamos a quase três semana das eleições para presidente,
governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. O líder
inconteste nas aspirações do povo para presidente está preso, por presumível crime
ainda não provado e o primeiro colocado dentre os candidatos homologados está
hospitalizado por ter sido esfaqueado em uma manifestação eleitoral.
Nesta semana, na terça-feira, houve uma evocação muito
significativa: os 17 anos do ataque às Torres do World Trade Center. Parece que
este ano as celebrações foram mais comedidas.
Adicionar legenda |
Eu evoco aqui o 11 de setembro de 2001, em duas
dimensões: primeira do ponto de vista histórico. Se diz que então iniciou o século 21. A imagem que reproduzo —
uma das cenas mais difundida — está acompanhada de legenda que merece não
apenas reflexão, mas também ações de nossa parte.
Numa dimensão pessoal: afirma-se que todos sabemos
o que fazíamos no instante da queda das Torres: Eu tenho uma recordação
indelével: minha mãe era sepultada no
bucólico cemitério do Faxinal em Montenegro.
Essa edição está sendo redigida e postada em
Curitiba. Cheguei a esta cidade na metade da tarde; vim de Sertãozinho via
Ribeirão Preto e Campinas. Estou aqui por apreço familiar, que pela sua
grandeza merece um registro. Vim para celebrar
as bodas de ouro — 50 anos de casados — de minha irmã Tile com meu cunhado
Antônio Otelo Cardoso. Realmente, nesses tempos, 50 anos de casamento é uma
efeméride rara. Importa muito ser celebrada.
Dentro de mais um pouco teremos uma cerimônia
religiosa e depois uma confraternização onde hão de ocorrer sumarento
reencontro de familiares e amigos e é com alegria que esse blog faz tal
registro.
Em uma segunda-feira, para estar às 7 horas da manhã em Curitiba, procedente de Porto Alegre é fácil de inferir quão começou meu dia. Cheguei em São José dos Pinhais, onde está o aeroporto da capital do Estado fui a União da Vitória
Em uma segunda-feira, para estar às 7 horas da manhã em Curitiba, procedente de Porto Alegre é fácil de inferir quão começou meu dia. Cheguei em São José dos Pinhais, onde está o aeroporto da capital do Estado fui a União da Vitória
Era a terceira vez que estava Universidade Estadual
do Paraná UNESPAR, campus União da Vitoria, onde a noite fiz palestra Assentando óculos para ver o mundo dentro de
atividades do simpósio de Química da instituição. Foram momentos
emocionantes quando num auditório de mais de 200 pessoas repeti aquele um gesto
que acompanha minhas falas nos últimos anos: braço esquerdo levantado, punho
cerrado e o grito: fora temer e
depois aditar Lula Livre, em mais de dos
muitos autógrafos que dei foi solicitado que escrevesse as frases do brado.
Nesta semana, na quarta à noite, quinta e sexta
pela manhã, estive pela primeira vez em Sertãozinho em São Paulo. Fui convidado
pelo Instituto Federal São Paulo IFSP que tem um excelente Campus em
Sertãozinho
Na quinta pela manhã apresentei um minicurso para
cerca de 60 pessoas mostrando como história e filosofia da ciência pode catalisar
ações indisciplinares. Na manhã desta sexta-feira dei uma palestra "Uma brecha entre o nosso passado e o nosso
futuro" para um auditório de mais de duzentas pessoas, com muitos assentados
no chão oi em pé. Esta estada em Sertãozinho teve marcas muito diferenciadas.
Eu quero destacar menos detalhes de como as duas
falas foram antecedidas e sucedidas por tietagens, autógrafos muitos, e nas
duas falas o usual #Fora temer e #Lula livre, mas por algo que fez diferenciado
para mim esse encontro e ao destaca-lo busco mostrar como uma viagem pode ter
dimensões diferentes: na noite de domingo dia 9 recebi o e-mail que me comoveu
e eu transcrevo aqui autorizado pelo seu autor para evidenciar o quanto pode
ser diferente estar com colegas. Eis seu texto:
Estimado
Chassot,
Estamos
muito animados com sua vinda à Sertãozinho. Um grupo de professores do Campus
Barretos do IFSP (Barretos fica a 100 km de Sertãozinho) está se mobilizando
para participar de nosso evento juntamente com vários alunos das licenciaturas
em Biologia e em Química daquele campus.
O
prof. João Cascaldi, da área de automação industrial e um dos que querem te
conhecer pessoalmente, te apanhará no aeroporto de Ribeirão Preto (RP) e o
levará para o hotel em Sertãozinho.
Para
a quinta-feira à tarde vou propor uma agenda cultural: Como resido em Brodowski
(à 40 km de Sertãozinho), gostaria de convidá-lo para conhecer o Museu Casa de
Portinari (https://www.museucasadeportinari.org.br/#). No retorno à
Sertãozinho, a profa. Joana Andrade da USP de RP nos pede que passemos na USP
para você conhecer o CEIQ - Centro de Ensino Integrado de Química
(https://ceiq4.webnode.com/). A USP/RP fica no caminho para Sertãozinho. A
Profa. Joana pediu te dizer, caso você não se lembre dela (o que ela acha quase
impossível devido sua ótima memória), que: "... fui orientada do Maldaner
e fiz a apresentação da reedição do livro "Para
quem é útil o ensino..." Fizemos a reserva no hotel Soldera
(http://www.hotelsolderainn.com.br/)
Estamos
divulgando que você trará livros para venda.
Abraço
Prof.
Dr. Paulo Sergio Calefi
Grupo
de Pesquisa em Ensino de Química e Formação de Professores Centro de Ensino
Integrado de Química Coordenador Institucional do ProfEPT
IFSP
- Campus Sertãozinho
As propostas do Prof. Calefi foram realizadas. Foi
significativo visitar o Centro de Ensino Integrado de Química e estar mais uma
vez no excepcional campus da USP de Ribeirão Preto. Ir a Brodowski e visitar a
muito bem cuidada casa de Cândido Portinari.
Com votos de
muito bom fim de semana, concluo esta blogada em quatro tempos dizendo que
agora, para Presidente da República é 13!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirChassot, amigo mui caro! Num primeiro momento, quando se diz das vítimas em outras carências espalhadas pela Terra, pode-se pensar que pouco se sente pelas vítimas de 11/9/2001 nos EUA. Penso que não! Entendo que são situações distintas e cada uma, a seu modo próprio, deve ser considerada. Esta, independente da contagem de vítimas como resultado assassino e aquela, como assassinato em larga escala por diversos países. Sem desmerecer uma, é preciso considerar as duas. Meu brado une-se ao teu grito duplicado feito autógrafos em teus livros. Sofreremos, pela História, nas dimensões dos equívocos planejados e executados contra Lula. E assim, milhões pagarão a conta pelas decisões de poucos. Se na Democracia também há injustiças, igualmente, não é justo que tantos sofram pelos interesses de uns poucos. Meu abraço solidário ao teu brado!
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