ANO
12 |
Livraria
virtual
Www.professorchassot.pro.br
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EDIÇÃO
3358
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Escrevo esta blogada à madrugada desta sexta-feira no aeroporto
de Val de Cãs na morosa espera do voo que me levará a Porto Alegre, depois de
cinco extensos dias na Cidade das Mangueiras. Minha estada em Belém foi para
participar do seminário I da REAMEC (no qual os doutorandos apresentam pela
primeira vez seu projeto de tese).
A
Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática/REAMEC realiza uma missão
quase profética: Os nove estados amazônicos [Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão,
Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins] com três polos: em Belém
(UFPA), em Manaus (UEA) e em Cuiabá (UFMT), num pool de 26 Instituições de
ensino superior (10 universidades federais, 08 Institutos federais, 06
universidades estaduais e 02 universidades privadas) oferece o Curso de
Doutorado em Educação em Ciências e Matemática – no Programa de Pós-Graduação
em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM), funcionalmente localizado na
UFMT e avaliado com nota 5 (num máximo de sete) na última avaliação (2017)
quadrienal da CAPES.
A
organização da rede, que teve seu início em 2011, tem como uma das metas formar 200 doutores até 2022 na
Amazônia Legal, por meio de ação acadêmica colaborativa entre as IES e os
doutores existentes na Região, da área e de áreas afins. Até o final de 2017 já
foram formados mais da metade de doutores previstos na meta antes referida.
Envolvo-me
há mais de cinco anos na REAMEC em um (ex)(in)tenso voluntariado que inclui
ministração de seminários, presença em atividades docentes e orientação de
teses doutorais. Nestes fazeres, já levei à defesa duas doutoras (uma Parintins
e outra em Manaus) e tenho doutorandos professores da UFMT uma no campus de
Sinop e outro no de Barra do Garça. Também por meus pares, em um número
significativo, desconhecerem a REAMEC e marcado por uma muito reconhecida
gratidão me alegro referir aqui mais uma vez esta rede.
Na quinta-feira no
Seminário I houve lançamento de livros. A 8ª edição do Alfabetização científica foi celebrada. E a novidade desta edição é
uma sumarenta protofonia Sobre vidros, diamantes e alfabetização
científica da lavra (a ação
verbal foi escolhida pela busca a transcrito diamantes) do Professor Licurgo Peixoto de Brito (na foto comigo), da qual um excerto está
na quarta capa e é a seguir aditada a esta blogada semanal:
“ATTICO CHASSOT traz ao
leitor mais do que explicações sobre a necessidade de mudanças no Ensino de
Ciências, expõe temas pouco explorados até então, como a Ciência nos saberes
populares e o ensino de Ciências fora da sala de aula. A linguagem
simples e elegante com que o Mestre Chassot consegue se comunicar com o leitor
deixa-o imerso nos contextos que o autor selecionou cuidadosamente para incitar
a alfabetização científica. Como se disse antes, ele dissemina alfabetização
científica pelos muitos lugares onde passa. Se os tupis o vissem assim talvez o
chamassem de Mestreaçu. Muito provavelmente, mesmo um professor de
Ciências com formação específica arraigada, ao se permitir a leitura deste
livro, será seduzido pelo apelo social que emana dos argumentos do Mestre. Isto
porque suas reflexões não servem apenas ao contexto local ou regional, antes,
são razões cosmopolitas, pluriculturais. Cultura é o que não falta nesse Alfabetização
Científica, tampouco, questões e desafios para a educação”.
Licurgo Peixoto de Brito,
professor titular na Universidade
Federal do Pará,
licenciado em Ciências Naturais e em
Física e doutor em Geofísica.
Atualmente dedica-se ao ensino e à
pesquisa em Educação em Ciências.
Somando-se à alfabetização científica, amigo querido Chassot, também a alfabetização renovadora de laços e vínculos em tempos tão fluidos! Que presente recebe e entrega, ao mesmo tempo, aos que contigo compartilham de saberes, sentires e fazeres! Meu abraço de admiração, costumeiramente, espraiada!
ResponderExcluirTuvimos la suerte de estar presentes en el año 2000, en un EDEQ, donde presentaba una de sus primeras ediciones. En aquel entonces nos vinimos con el compromiso de catalizar reacciones más allá de las fronteras lingüísticas: sobre todo el componente social de la ciencia.
ResponderExcluirAuguramos que esta nueva edición multiplique exponencialmente aquel objetivo, en estos nuevos tiempos donde deberemos re-encausar viejas luchas!!!
Saludos querido Chassot