sexta-feira, 18 de maio de 2018

18.- Uma blogada tecida com duas menções



ANO
 12
Livraria virtual
Www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
3354
Esta blogada é tecida com duas menções. Em uma e outra vivo gratificações no meu ser professor. Tenho dito que são ações das quais trago dois exemplos que tonificam ou revitalizam meu ser professor. Metaforicamente é a dopamina que preciso para potencializar necessidades a um pleno funcionamento de meu cérebro.
Narrar distinções recebidas são respostas a perguntas do tipo: Como consegues essa ‘vitalidade’ quando estás no 58º ano de magistério?
A PRIMEIRA À madrugada deste domingo faço uma longa viagem de 5 + 3 horas: Porto Alegre / Lima (+ 2 horas de escala) / Bogotá. Na tarde de terça-feira, dia 22, faço o retorno para chegar às 5h de quarta-feira em Porto Alegre. Cabe a interrogação: Vais buscar fogo? Um interrogante usual para um ‘bate-volta’ como este. Vou participar como avaliador (ou jurado, como se diz no mundo hispânico) do projeto de tese doutoral de Quira Alejandra Sanabria Rojas que apresenta a tese “Rol cultural de la mujer en la ciencia y su enseñanza diversidad cultural: el caso de las concepciones de profesores y profesoras formadores de licenciado en ciencia de cinco universidades públicas de contextos culturalmente diferenciados” na qual o meu livro A Ciência é masculina? E, sim senhora! é uma referência. A Directora de Tesis é a Prof. Dra. Adela Molina Andrade  e doutoranda é aluna do Doctorado Interinstitucional en Educación da qual a Universidad Distrital Francisco José de Caldas, onde ocorre a defesa, é uma das universidades líderes.
  A SEGUNDA Na última quarta-feira Prof. Jairo Brasil, de quem fui orientador no Mestrado, veio almoçar em minha casa. Há um tempo, procuramos manter a frequência de um almoço mensal. Sempre temos ‘figurinhas’ para trocar.
Nesta semana o Jairo aquinhoou-me com presente muito especial. Seu último livro, recém-publicado: O legado de José Lutzenberger: uma leitura contextualizada dos escritos do maior ambientalista brasileiro. Encantou-me a dedicatória manuscrita: Ao meu querido orientador e eterno Mestre Attico Chassot pelas parcerias e pelos incentivos dedico uma parcela de minha produção, muito influenciada por seus conselhos. Abraços, Jairo Brasil, Porto Alegre, outono de 2018.
A emoção foi potencializada, quando nos agradecimentos, na página 10, leio um parágrafo que emocionado partilho: “Agradeço a um dos meus mentores, e que desde o primeiro contato desvelou-me um sem número de possibilidades, as quais eu sequer imaginava. Orientador e professor de meu mestrado em Educação, Attico Chassot, transformou meu pensamento em cada um daqueles encontros, que se tornaram imprescindíveis para troca de informações e aconselhamentos. Ele sempre com uma palavra amiga, foi capaz de me tornar um cidadão preocupado na formação de jardineiros para cuidar do Planeta. Isso modificou minha visão docente e catapultou minhas ações na direção de uma Educação mais transformadora e menos burocrática. Desde 2008, ao findar o Mestrado, me considero um ’chassotiano’, com muito orgulho.”

Não tenho condições de fazer uma resenha do livro. Fiz apenas vista d’olhos. Ainda vou trazer aqui algo do livro. Para que os leitores deste blogue possam prelibar a obra trago aqui e agora um excerto do prefácio de autoria de José Luiz de Andrade Franco, Professor Adjunto do Departamento de História e do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB –- Universidade de Brasília, que foi professor do Jairo: “O livro O legado de José Lutzenberger, do Professor Jairo Brasil, vem para cumprir um papel importante na divulgação da obra de José Lutzenberger e do contexto em que ele militou em prol da conservação da natureza e do uso sustentável dos recursos naturais. Trata-se de obra de um historiador, mas também de um educador, e por isso assume além do exercício de contar a história e interpretar a produção literária do ambientalista, a tarefa de fazê-lo de forma bastante didática, com o intuito de interessar o leitor e facilitar o conteúdo apresentado.”
Quando tomo conhecimento do texto do Jairo lembro da empolgação fruída, quando assisti em várias oportunidades José Lutzenberger (1926 / 2002). Lembro o Lutz, como carinhosamente o chamávamos, parecer um Dom Quixote. Desejoso de poder aprender mais com este texto, ratifico a promessa de voltar aqui com uma resenha do livro hoje celebrado.

2 comentários:

  1. Meu caro CHASSOT...
    As referências a você enquanto símbolo de minha inspiração em diversos momentos, essencialmente na vida docente e de crescimento intelectual, é de intensa gratidão. Teus exemplos me foram sempre uma linha de conduta buscando atingir pelo menos algumas competências que me fazem te admirar como pessoa e como intelectual neste século XXI. Obrigado por sempre estar me incentivando e disponibilizando teu conhecimento e simplicidade. Muito agradecido.
    Abraço do JB.

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  2. Parabéns ao blogueiro e, sobretudo, ao autor de uma obra tão importante. O pensamento e a práxis do Lutz se fazem urgentes nestes tempos de desregramento climático e consumismo desenfreado. Muito bom saber que há pensadores se dedicando a revisitar trabalhos fundamentais para esta luta pelo Meio Ambiente. É muito comovente ver a sinergia de orientador-orientado irmanados no formar jardineiros para o planeta. Onde posso obter um exemplar? Grande abraço no Attico e no Jairo.

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