22.—Um domingo com transição: Doha > Dubai

ANO  11

FÉRIAS 09/24

EDIÇÃO  3254

No segundo domingo de nossa viagem de férias fizemos a transição de Doha para Dubai. Vale recordar a postagem de 19JAN, quinta-feira: Estamos agora em um país árabe chamado Emirados Árabes Unidos (abreviado como EAU; em árabe: دولة الإمارات العربية المتحدة‎) localizado no Golfo Pérsico. Os EAU são formados por uma confederação de sete monarquias árabes. Emir é um título de príncipe, logo são sete principados unidos num país.

Estamos no emirado de Dubai, cuja capital é Dubai. Por exemplo se chegasse a São Paulo (estaria chegando no Brasil (no caso que comparo: EAU) no estado de São Paulo (emirado de Dubai) e em sua capital São Paulo (cidade de Dubai). A capital dos EAU (= Brasília na nossa comparação) é Abu-Dabi, para onde viajaremos durante o cruzeiro.

Antes de dizer algo acerca da adição do 51º pais a minha lista de países visitados: Emirados Árabes Unidos, narro algo do sábado em Doha, quando complementamos nosso tour iniciado na sexta-feira. Como então destaco quatro pontos.

1) A Grande Mesquita, que mesmo seja uma imponente casa de oração com traços marcantes da arquitetura islâmica clássica e que ocupa uma imensa área em Doha, não está entre as 10 mais lindas mesquitas que já me encantaram. Porém um detalhe da visita a valorizou muito. Por sorte fomos incluídos em grupo de professoras e professores de um college canadense que vivem em Doha para lecionar. O singular não foi a longa fala de ministro religioso fazendo a apologia do islamismo, mas ver cumprida a exigência de que as mulheres devessem não apenas usar o véu preto para deixar apenas uma parte do rosto visível, mas também um longo vestido preto. Ver a Gelsa (na foto no lado esquerdo) como uma islâmica ortodoxa foi muito original.

2) A Cidade da Educação é uma resposta a necessidade de formação de catarenhos com educação superior. Para tal renomadas universidades estadunidenses, inglesas, francesas tem campus em ampla área na qual modernos edifícios abrigam cursos de várias áreas.

3) O Museu Nacional de Arte Moderna —Mathaf — foi inaugurado em dezembro de 2010 em um edifício provisório junto à Cidade da Educação. A coleção inicial foi oferecida pelo xeique Hassan bin Mohammed Al Thani e a e sua conservação é presidida pela Sheikha Al-Mayassa Al Thani, o que nos permite inferir que também sobre artes o xeique e a xeica sabem o que é o melhor para os catarenhos. Podemos apreciar uma excelente retrospectiva do pintor e poeta Dia Al-Azzawi (1939) considerado um dos pioneiros da arte moderna árabe.

4) Souq Waqif (mercado Waqif) recebeu no nosso terceiro é ultimo dia completo de Qatar a nossa terceira visita. Acredito que esse é o melhor atestado do reconhecimento onde encontramos vida humana aqui. Este souq é imperdível. Na visita deste sábado nos ‘dedicamos’ ao setor das especiarias. Compramos variedades de pimentas secas e tâmaras. Há muitas mercadorias exótica para nós, como sacos de flores de hibiscos ou limões desidratados.

Chegamos a Dubai nos Emirados Árabes Unidos depois de um voo de 1h20min e agora estamos seis horas a frente de Porto Alegre. Pouco ainda podemos dizer de nossa estada em um primeiro dos sete emirados. O aeroporto é imenso. Ao desembarcarmos caminhas ou estivemos em esteiras e escadas rolantes quase por um quilômetro. Após se viaja por um trem rumo a busca das malas que se consegue após novas caminhadas. Imigração, alfândega e tomada de taxi são rápidas e fáceis.

No longo trajeto até o hotel surgiu a uma inevitável comparação da cidade de Dubai com Doha: aqui, muito mais edifícios e muito altos não tão novos e não tão ousado. Doha é mais aberta (os edifícios não são tão densos) com uma intensa relação com a baía e com golfo e com imensos jardins.

População de Dubai é pouco maior (cerca de 2,5 milhões de habitante com uma alta densidade demográfica. Já vimos bastante manifestação de preito ao emir com fotos e pinturas do mesmo bastante presentes. Amanhã, no 10/14 relato das férias 2017 conto mais um pouco.