ANO
11 |
EDIÇÃO
3210
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Na
semana que passou, em dois momentos, citei a excelente carta* que Richard Dawkins (26MAR1941, Nairóbi / Quênia)
envia a sua filha Juliete, quando ela faz 11 anos. A primeira citação, em uma das
falas na UFSC, Campus Blumenau e a outra em seminário do Mestrado Profissional
de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA. Provavelmente
a citarei, uma vez mais em uma das falas que terei nesta quinta-feira na
Unijui.
A
carta está no livro O Capelão do Diabo (São Paulo: Companhia das Letras,
2005) e nela o pai mostra à filha, boas e más razões para acreditar, destacando
o que se acredita marcado pela Tradição,
pela Autoridade e pela Revelação.
O texto se encerra assim: [...] E, da próxima vez
que alguém lhe disser que uma coisa é verdade, por que não perguntar: “Que tipo
de prova há para isso?”. E, se ela não puder lhe dar uma boa resposta, eu
espero que você pense com muito carinho antes de acreditar em qualquer palavra
daquilo que foi dito, de seu querido Papai
Lembrei-me
de Dawkins ao ouvir procurador pregador-batista a acusar por que ele acha, mas
não tem provas. Ele certo nunca leu o renomado darwinista, pois o bom moço do PowerPoint
deve ser daqueles que acredita, mesmo não tendo provas, nas digitais do criador
presentes no barro que ele usou para moldar Adão.
*Esta
carta está disponível em vários sítios na rede. Por exemplo, em:
http://www.culturabrasil.pro.br/dawkins_to_juliet.htm.
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