ANO
10 |
MANAUS –AM
"Metrópole da
Amazônia”
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EDIÇÃO
3180
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Na última edição falava acerca da primeira das três capitais de
estados amazônicos — Macapá — neste meu tríplice périplo na segunda quinzena
junina. Depois dos cinco dias amapaenses, voltei a Porto Alegre na
segunda-feira; nesta quarta, quase meio dia, cheguei a calorosa capital do
Amazonas.
Agora, ao anoitecer de
quinta, registro um ‘missão cumprida’ e preparo-me para nesta madrugada voltar
à Porto Alegre. Minha vinda aqui foi para o júri de qualificação da tese
doutoral de minha orientanda Irlane Maia, professora da UFAM, que ocorreu com
muito êxito esta manhã. Com a avaliação muito crítica e competente da banca
formada pelos professores doutores Wagner Rodrigues Valente (UNIFESP), Manoel
do Carmo (UNINORTE), Luiz Carlos Jafelice (UFRN), Josefina Barrera Kalhil (UEA) e
Edineide Jezine (UFPB) a Irlane recebeu sinal verde, aditado de excelentes
sugestões, para prosseguir no seu trabalho “Saberes
que sabem à Extensão”.
Na
noite de ontem, aproveitando mais uma de minhas estadas em Manaus, proferi a
palestra “O que Ciência, afinal?” para cerca de 150 alunas e alunos e
vários professoras e professores no Fórum das Licenciaturas da Universidade
Federal do Amazonas.
Mais do que falar nas
belezas manauaras, vistas de relance em uma estada aqui de menos de 40 horas
trago um pentafoto com cinco
evocações presentes na Wikipédia.
Do topo, em sentido horário: Encontro das Águas (algo impactante, que já visitei mais de uma vez); Teatro Amazonas (ícone da riqueza produzida pela borracha); vista geral da cidade (que me encantou / me encanta nas diferentes vindas aqui); Arena da Amazônia (obra faraônica construída para a Copa e que será usada nas Olimpíadas para as ‘provas’ de futebol) e Ponte Rio Negro (a mais recente obra imponente que recebeu a cidade, que cruzei ida e volta, uma vez).
O saber popular nasce da necessidade de conseguir-se auto manter dentro de um ambiente. Este processo ocorre através da interação entre homem e ambiente que ele habita. Quero aqui destacar, como se dá este processo de saber de um pescador, como ele compreende, analisa e absorve o que é de fundamental para sua manutenção e do meio que habita. O pescador ao estar em seu ambiente de trabalho, ele simplesmente não só trabalha, mas vive uma intensa harmonia com o meio, se tornando uma só, totalmente inserido. Neste momento da interação acontece a compreensão do funcionamento do sistema, que nada mais é que o saber. Como pescador, fico muito feliz que tem pessoas com sensibilidade de compreender a importância dos saberes de todas as comunidades tradicionais, pois na visão de um simples pescador, que o resgate e a valorização desses saberes, servem de ponta de partida para pesquisas e a fundamentação e compreensão de outras. Parabéns à professora Irlane e mestre Chassot pelo tema da tese.
ResponderExcluirO saber popular nasce da necessidade de conseguir-se auto manter dentro de um ambiente. Este processo ocorre através da interação entre homem e ambiente que ele habita. Quero aqui destacar, como se dá este processo de saber de um pescador, como ele compreende, analisa e absorve o que é de fundamental para sua manutenção e do meio que habita. O pescador ao estar em seu ambiente de trabalho, ele simplesmente não só trabalha, mas vive uma intensa harmonia com o meio, se tornando uma só, totalmente inserido. Neste momento da interação acontece a compreensão do funcionamento do sistema, que nada mais é que o saber. Como pescador, fico muito feliz que tem pessoas com sensibilidade de compreender a importância dos saberes de todas as comunidades tradicionais, pois na visão de um simples pescador, que o resgate e a valorização desses saberes, servem de ponta de partida para pesquisas e a fundamentação e compreensão de outras. Parabéns à professora Irlane e mestre Chassot pelo tema da tese.
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