ANO
10 |
EDIÇÃO
3147
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A crise politica que
vivemos traz um subproduto singular. Por vivermos uma facilidade de
disseminação de textos, a produção dos mesmos é excepcional. Comparemos a
situação da tentativa de golpe de agora com a do golpe de 1964. Então só tínhamos
acesso à imprensa de massa e ainda censurada. Hoje os dois lados (sim! Há dois
lados) estão ubérrimos.
É significativo que
muitos de nós somos recipientes tanto dos panfletos da direita (autointitulada
paladina da anticorrupção, afinal corruptos são os outros) e a produção da
esquerda. Se nesses dias me pusesse a ler tudo que me remetem, nem se houvesse
uma 25ª hora não sobrar-me-ia tempo para fazer qualquer outra coisa.
Realmente a catadupa de
textos é avassaladora. Ao lado do que recebemos, há consultar fontes confiáveis.
Eis duas dicas: Diário do centro do mundo
e Pragmatismo político.
Mas ante essa
avalanche, não serei eu que irei empanturrar ainda mais meus leitores.
Vou oferecer
algo muito palatável para um sábado. Um querido colega e amigo enviou-me uma
publicação dele: Afinal o que é ser
leitor http://www.sul21.com.br/
Não vou recomendar para que se grenalisem as
manifestações de domingo, pois a ver pelo domingo que passou, isso pode ser
pedir guerra.
Um texto para se refletir. Tenho o entendimento de que a leitura tem inúmeras facetas no que concerne às suas finalidades. Entretanto, penso que a mesma deva ajudar a tornar nossa vida, o cotidiano melhor. Daí que é indispensável a contribuição no sentido de ajudar a elucidar, compreender, esclarecer, transcender o pensamento mítico, religioso dogmático...Até há leitura no entretenimento, mas é importante ter clareza que há uma distância considerável na leitura que ajuda a conhecer...Ser leitor é fazer leituras das mensagens subentendidas nos mais variados textos ou terei exercitado apenas a decodificação alfabética com palavras. Grande abraço e proveitosas leituras.
ResponderExcluirVanderlei com a colaboração do Luvander
Mestre Chassot,
ResponderExcluirvivo/vivemos um grau de saturação de publicações pró/contra o golpe. O texto do professor Gianotti foi um oásis em minhas leituras dominicais.
Obrigado por partilhar conosco,
Michaela Michalski