quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

24.- DEZEMBRO 24: Uma data sempre esperada


ANO
 10
A G E N D A 2016 em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 3115
Houve tempos de nossa infância e mesmo da pré-adolescência que a noite de 24 de dezembro era a mais esperada do ano. À medida que os dias passavam, no começo de um novo ano, parece que o natal ficava mais longe. Depois dos finados, havia a impressão que o calendário quase parava. Hoje parece que tudo passa tão rápido. Nossas agendas, então, eram tênues e os dias custavam a passar. Hoje, são muito densas e quase sem nos darmos conta: “... logo ali já é natal!” Sim, hoje é de novo 24 de dezembro.
Assim, escrevo também para desejar alegrias pela data aos que creem e aos que não creem.
Aos primeiros, os votos são de alegria pelo poder da fé na crença de um Deus que se encarna. Acredito que não deva haver mistério de fé maior do que este: um Deus fazer-se homem.
Aos outros, — tenho sempre dúvidas acerca da existência real destes — que possam curtir o recesso laboral catalisado pela maior data religiosa do mundo ocidental.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         A alegria de se associar aos que creem sem discriminação é uma das vitórias de nossos tempos.
Desejo, também, muita alegria pelas festas que têm a magia de congregar, sem distinção, crentes e não crentes.

Mais de uma vez já externei, com ressaibos de brincadeira/verdade, que seria desejável que o ano terminasse em 30 de novembro e recomeçasse em 1º de janeiro. Advogo a eliminação de dezembro com sua sucessão (quase internável) de festas: amigo secreto (parece algo em extinção), natal em família, no serviço, no condomínio, na escola dos netos, primeiro concerto, comemoração de (aniversário) de formatura, intermináveis cerimonias formaturas na Educação infantil, no ensino fundamental, no médio, na faculdade... tudo no hemi-dezembro.
Vivi uma celebração a qual me rendo encantado. Por tal faço desta uma blogada muito especial. Tenho, de maneira explícita, evitado fazer registros familiares, especialmente imagéticos. Há, dentre os meus queridos, aqueles que invocam violação de segurança e privacidade em alguns de meus relatos. Mesmo que discorde da tal postura, respeito-a. Não raro aderi a esta imposição com dificuldade ou até com desagrado.
De maneira consentida, aqui e agora, violo — de leve — essa diretriz. De alguns, imploro compreensão.
Desde o último dia da primavera de 2015 até o primeiro dia do verão de 2015/6, a Gelsa e eu, acolhemos, fora de Porto Alegre (aqui sou tentado dizer que o local é lindo e famoso; mas, não faço), nossas quatro filhas e nossos dois filhos, genros e noras. Eles nos deram em um período de mais de quinze anos quatro netas e seis netos. Esta é nossa pequena/grande tribo, de 23 pessoas vindas de distintas geografias (Porto Alegre, Estrela, Florianópolis e Paris). A foto é de uma gruta artificial com estalagmites e estalactites e piscinas térmicas para hidromassagens.
Vivemos, então, uma muito rara oportunidade que só ocorre uma vez ao ano. Havia por que eu quisesse compartir isso, nesta blogada que também se destina a desejar alegria pelas festas a cada uma e cada um de meus leitores.

Um comentário:

  1. A magia do natal é, mais que nunca, ter a família reunida. Natal é sentimento de renovação...A simplicidade da profundeza da palavra nascimento/renascimento. Um Feliz Natal, querido Mestre e familiares.

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