domingo, 14 de dezembro de 2014

14.- ¿E DAI... DE QUE ADIANTA....?


ANO
 9
LIVRARIA VIRTUAL em www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2987

Um domingo com uma agenda diferente. Um compromisso de dia inteiro, amanhã, na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo priva-me dos dulçores de momentos familiares dominicais. Viajo na metade da manhã para Vitória.
A domingueira é ligeira, mas não tão faceira. Recebi uma frase que se diz ser de Dráuzio Varella. Repasso como ganhei. Independente da autoria — e se afirmação for verdadeira —, vale refletir. 

2 comentários:

  1. São os tempos onde muito se valoriza a estética do físico, as aparências. Importa aparecer. Privilegia-se o visual. Vida é espetáculo que se vê. O viver se mede pelo reluzir da maquiagem que se mistura ao ouro que se tem. Zigmunt Bauman chama a isso de "Tempos líquidos". Guy Debord de "Sociedade do espetáculo". Para mim, uma anta quadrada, penso que isto até ajuda na estima, porém, não é o essencial.
    Grande abraço.

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  2. Soneto-acróstico
    Ao tesão inútil

    Portando um dia no remoto futuro
    Alzheimer e Parkinson grassando
    Um e cada homem com pau duro
    De que serve o tesão, até quando?

    Um e outra se acham, bombados
    Reteso o pênis, enormes os seios
    Outros seriam se anos passados
    Procurassem achar outros meios.

    Agora vagam numa libido em vão
    Restos vagos de mulher e homem
    Antes, zumbis de silicone eles são.

    Quando valores humanos somem
    Utopia é desprezar uma curtição
    Então por que dores me comem?

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