domingo, 7 de setembro de 2014

7.-UMA VIOLAÇÃO A LEI DA ATRAÇÃO UNIVERSAL


ANO
 9
Para que(m) é útil o ensino?
em circulação novamente
EDIÇÃO
 2889

Hoje, é um feriado (so)negado. Feriado que caísse em  domingo deveria ser celebrado nas segundas. Como feriado é abster-nos de trabalho (servil) e isso é natural nos domingos, a comemoração do feriado, que cai em domingo, fica obliterada.

Estou de volta em uma situação sui generis. Gosto de viajar. Gosto de retornar. Sabia que por questões de geografias e de agendas, não encontraria (como não encontrei) nenhum dos meus familiares. Mesmo que minha ausência fosse menor que 60 horas, eu desejava muito voltar.
Por quê? O hotel era muito bom. Os colegas anfitriões fantásticos; ofereceram até alternativas turísticas para o fim de semana. Mas, eu queria mesmo era voltar. Já queria ter voltado na noite de sexta. Só cheguei ontem, à tarde. Foi muito bom ter voltado. Só encontrei os meus por telefone e isso poderia ter feito, de maneira igual (pelo mesmo custo), desde Brasília.
A casa da gente tem alma. Podemos levar nas viagens o gabinete de trabalho no notebook. A alma da casa da gente é irremovível. Ela fica. E... precisamos voltar a ela, para não sucumbirmos à saudade.  E este domingo será, também, para curti-la.
Nesta última viagem, em quatro falas que fiz, referi o físico e matemático inglês Isaac Newton, por razões distintas. Eis que agora, me dou conta de algo que não pensara antes.
Observo uma violação à lei da Atração Universal ou também designada por lei da Gravitação Universal. O genial cientista enunciou, em 1682, que há uma força de atração que é tanto maior quanto maior for a massa dos corpos para a mesma distância e, tanto maior, quanto menor for a distância entre os mesmos corpos.
A violação se dá na segunda consideração da lei. Uma invenção recente faz que, quanto à distância, ocorra exatamente o contrário do que prognostica a física newtoniana: quanto maior a distância, maior a atração e quanto menor distância, menor a atração. Eis uma evidência empírica.

4 comentários:

  1. Nesses tempos em que a felicidade é medida pela capacidade de consumir, pequenos gestos como o retorno ao lar são esquecidos. Nada mais reconfortante do que o convívio com os seus, as vezes imagino-me vivendo na Escócia do século XIII onde as famílias viviam em grandes clãs.
    Um bom domingo, um bom feriado.

    ResponderExcluir
  2. Meu Querido Chassot
    As lições que tu dás de ciência em tuas blogadas me fazem estar constantemente imiscuído nas tuas postagens. Mais uma hoje me fez relembrar teorias outroras esquecidas. Que relevante papel prestas com tua permanente Alfabetização Científica. Grande abraço e uma muito boa semana. JB

    ResponderExcluir
  3. Quanto mais acompanho, maior meu encanto.

    ResponderExcluir