segunda-feira, 15 de setembro de 2014

15.- TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA

ANO
 9
LIVRARIA VIRTUAL em
Www.professorchassot.pro.br
EDIÇÃO
 2897

Começamos mais uma semana. Pelo calendário meteorológico esta deve ser a última semana do inverno de 2014. Diga-se, que o findi que passou esteve mais para verão do que para primavera ou inverno. Há saudosistas que dizem: nem as divisões das estações por equinócios e solstícios merecem o crédito de antanho. Que sejam essas nossas (des)ilusões.
Nossas agendas não se pautam por estações astronômicas. Os brotos das videiras já estão taludos, já colhi amoras neste inverno. O significativo que hoje é segunda-feira. Alguém já disse que ama as segundas, pois elas estão mais distantes da próxima segunda e esta é antecedida pelo sempre esperado fim de semana.
Para mim este semestre as segundas tem um dulçor especial. É o dia que tenho aula na Universidade do Adulto Maior. Já tive interpretações a meu gáudio.  Parece ser o único cenário social e profissional em que não sou o mais velho. Ainda, vivia isso, neste domingo, quando participava da celebração de aniversário de meu neto Felipe, em Estrela.
Mas, para não dar azo a essas irrelevâncias, trago algo muito significativo. De vez em vez, já comentei aqui, o quanto dentre os diferentes ritos acadêmicos, são as ‘bancas de qualificações’ aquelas que não só tem o nome mais bem posto, como se constituem em um espaço privilegiado para orientando e  orientador ouvir avaliadores que ratificam ou retificam os caminhos anunciados numa proposta de tese ou dissertação.
A expectativa não é só do mestrando ou do doutorando. O orientador, até por que é coautor com orientando e porque, muitas vezes, se (a)ventura em uma área que não domina algumas teorias, socorre-se de quem tem mais expertise.
Hoje, junto com minha orientanda Karina Amadori Stroschein Normann, enfermeira e professora do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Metodista do IPA vamos ouvir as considerações das professoras doutoras Simone Edi Chaves, da Unisinos e Marlis Morosini Polidori, do Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do IPA, acerca da proposta de dissertação que pretende responder: Como a Terapia Comunitária Integrativa, ao estar presente na disciplina de Educação Permanente do curso de bacharel em enfermagem do Centro Universitário Metodista IPA, pode promover ações de inclusão no cuidado em saúde?
A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) é considerada como um campo de promoção de encontros (interpessoais e comunitários) que possibilita compartilhar vivências e conhecimentos. Desta forma, resgata a valorização das histórias de vida dos participantes em rodas de TCI, bem como o fortalecimento da autoestima e da autoconfiança para o aumento da percepção dos problemas que estão ao seu redor, visualizando possibilidades de solução. A proposta de dissertação se propõe analisar as possíveis ações de inclusão desenvolvidas pela Terapia Comunitária Integrativa no currículo do curso de bacharel em Enfermagem, para a promoção do exercício de uma cidadania mais crítica. A pesquisa será realiza com os acadêmicos do curso de bacharel em Enfermagem, do Centro Universitário Metodista IPA.
A Terapia Comunitária Integrativa, com ações expressivas em vários países, iniciou no Brasil há cerca de 20 anos, por Adalberto de Paula Barreto, psiquiatra, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ela apresenta alternativas que buscam dar voz aos participantes, tendo no horizonte um dito popular lembrado por Barreto: “quando a boca cala, o corpo fala, e quando a boca fala, o corpo sara”. 
De um grupo de TCI da França, Suíça, Alemanha e Itália
Esta sentença evidencia a necessidade de criar espaços coletivos para promoção da fala e da escuta.
Estas sãos das muitas possibilidades de aprendizagem que temos. Por isso a não-rotina fascina o ser professor.
 "Cada um tem dentro de si, mesmo que não saiba, recursos que podem ser úteis aos outros." Texto original em francês: Chacun possède en lui, même s'il l'ignore, des ressources qui peuvent être utiles aux autres" 

Um comentário:

  1. (...)Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um meste nunca se deixa abater pelas dificuldades.Ao contrário,esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos.(...)
    Gabriel Chalita

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