sexta-feira, 25 de abril de 2014

25. — A ARTE DE ESCREVER A CIÊNCIA COM ARTE


ANO
 8
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EDIÇÃO
 2754

Depois da profícua jornada juiz-forana, de onde retornei ontem com alma prenhe de gratificações pela maneira querida como fui tratado, tenho hoje e amanhã uma agenda no Mestrado Profissional de Reabilitação e Inclusão do Centro Universitário Metodista do IPA.
Na noite de hoje, ocorre a primeira de duas atividades no Seminário de Pesquisa I coordenado pela Profa. Dra. Marlis Morosini Polidori. Minhas ações hoje e no dia 09 de maio serão duas sessões do “A arte de escrever Ciência com arte”
As atividades das duas noites ocorrem sob a forma de oficina de produção que se desenvolve com a realização de um laboratório da escrita que tem como mote: ‘aprende-se a escrever, escrevendo’ mas para o qual há um pressuposto: ‘ler é preciso’. Lastreado nestas duas teses a proposta tem como atividade fulcral: ler e escrever individualmente, mas também, juntos.
Como se trata de uma atividade acadêmica há um horizonte bem definido e audacioso: a busca do escrever Ciência com Arte. Mestrandos e doutorandos, também graduandos, devem escrever trabalhos científicos. Isto é devem escrever (sobre a) Ciência. Usualmente isto se constitui numa tarefa árdua.
Não raro se ouve esta afirmação de um pós-graduando: “Já fiz todos os créditos e também a pesquisa, agora só falta escrever a tese (ou a dissertação)!” Há vontade de dizer: “Falta (quase) tudo!” Falta, talvez, o mais difícil e por isso, de maneira equivocada, relegada para o final. A escritura deveria ser concomitante.
Aquelas e aqueles que orientam a produção de trabalhos científicos, mesmo em cursos de doutorado, não se surpreendem com a necessidade (e pretensiosamente, adito: da utilidade) de atividades orientadas à prática de um dos binômios que faz os humanos distinguidos de outro animais: leituraescrita.
No exercício do binômio leituraescrita há a proposta de fazermos juntos, e também individualmente, alguns exercícios de leitura e escrita.
Exemplifico o primeiro exercício de escrita desta noite: Elaborar um texto, na 1ª pessoa do singular de no mínimo 5 e no máximo 15 linhas, acerca do processo de como busca superar o drama para vencer a síndrome diante da folha em branco (ou de desvirginar a tela vazia).

4 comentários:

  1. Ler e escrever são "vícios" bons. A leitura estabelece uma ponte no tempo e no espaço e a escrita perpetua idéias.

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  2. Querido mestre!
    Enquanto teço meu comentário, deves estar em sala com teus estudantes exercitando a arte da escrita! Minha história com leitura/escrita, que já te contei pessoalmente e também na tese, vem de um artifício de meus pais durante nossa infância. Éramos três filhos, de seis, dez e treze anos, e ficávamos sozinhos em casa as tardes inteiras, pois pela manhã íamos para a escola. Nossos pais, então, talvez preocupados com a quantidade de artes que três filhos nessa idade possam aprontar, talvez impulsionados pelo desejo de fazer os filhos estudados, nos deixavam cópias para fazer. E nada de brincar enquanto não acabássemos! Copiávamos histórias ou sessões da revista seleções.As vezes eram piadas, outras vezes aventuras... Sei que acabei tomando gosto pela arte de ler aquelas e outras histórias. Já a cópia no caderno de caligrafia, com o objetivo nunca alcançado de domesticar minha letra... Bem, essa é outra história! Um grande abraço e bom final de semana!

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  3. Mesmo (quase)tardiamente devo dizer que este post é uma excelente dica para quem sonha encaminhar-se na bela empreitada que é a escrita. Um abraço mestre. O Luvander já exercita como tarefa intelectual uma olhada(leitura é mais complexa para sua capacidade de abstração dos códigos na escrita, pela pouca idade) diária neste blog. Para orgulho do pai.

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  4. Várias vezes me pego diante do computador, cheia de ideias na cabeça, sem que o texto saia...De fato, escrever é a parte mais difícil de um mestrado/doutorado e que sem dúvidas pode sim ser aperfeiçoado com a leitura...Nela nos apropriamos das palavras e além de tudo da arte de escrever. Minha meta agora é tentar colocar todas as ideias que surgem, normalmente antes de dormir, no papel e construir uma tese! Será que consigo? =) Abraços professor.

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